Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
O desafio de permanecer solteiro é acreditar
que não existe a possibilidade de encontrar alguém
que o faça esquecer todas as suas tristezas.
E adormecer as dores pelas cicatrizes do seu passado.
O desafio de encontrar um relacionamento
é aceitar e conviver com as cicatrizes do passado do outro.
E por muitas vezes se curar sozinho ao abrir uma nova ferida
e continuar despertando felicidade do próximo.
Sua Beleza é natural,
parabéns ao seu criador,
que num dia lindo sem igual,
como sempre cheio de muito amor,
sentado no banco do jardim do paraíso,
inspirou-se acariciando a mais bela flor,
para criar a ternura e a beleza do seu sorriso.
De repente ali de um simples rabisco,
nascia a representação de seu amor.
Preciso, dar os parabéns a essa obra magnífica.
Não somente pela mulher que formou,
que tem a alma de menina,
seus olhos refletem a luz forte da sua alma de tanto que brilha.
Tenho que lhe dar os parabéns hoje nesse dia.
Não somente pelas suas lutas diárias e com ela algumas cicatrizes,
cicatrizes foram formadas.
Isso lhe fez ser moldada por luz e ter um escudo de fogo.
Chora, sorri, cai e se levanta de novo.
Orgulho para seus pais e protetores, mas já foi desilusão mas para muitos desamores.
Preciso lhe dar os parabéns hoje nesse dia,
devo dizer FELIZ ANIVERSARIO pois hoje ela completa mais um ano de vida!
"Na vida a maturidade vem através de portas que abrem e portas
que se fecham.
As que se abrem geralmente são através de nossos méritos ou através da bondade de alguém.
As que se fecham, talvez por não estarmos preparados para entrar.
E servem para nos mostrar que nem todas as pessoas são boas o tempo todo.
E nesse processo vamos aprendendo a também retribuir deixando as portas se abrirem e vamos aprendendo também a fecha-las.
As que vamos abrindo são geralmente as que nos trarão as pessoas mais importantes de nossa vida ao adentraem.
As que vamos fechado e as que nos fecharam esperamos pacientemente
e somos surpreendidos com alguém vindo nos oferecer ou pedir arrependido
com um pedido de desculpas, por uma chave"
A vida é feita uma escada que temos que subir
não importa o quão alto consiga ou se esforce para chegar!
Haverá os que pulão vários degraus e acham estar no ponto mais alto
Haverá os que acham que esta difícil de mais subir degrau por degrau.
O que diferenciará você dos demais ou um dos outros é nada mais
que sabermos quantos degraus fomos capazes de subir superando nossos limites e adversidades. Pois se tivermos uma queda não importando a altura
que tivermos conquistado seja o penúltimo ou o último dos degraus.
Não nos abalaremos se tivermos que subi-los novamente por conhecer nossa capacidade de recomeçar do primeiro.
Ah se eu tivesse o poder do teletransporte, te levaria para qualquer lugar longe de toda ou qualquer tristeza que estivesse estacionada em seu coração, nesse ou em qualquer outro momento, talvez te levaria para jogar pedras no mar, se ainda assim estivesse triste, te levaria para algum lugar nas montanhas, desses que aparecem em cenas de filmes de romance para ver de perto as estrelas, e se ainda não fosse suficiente, simplesmente te abraçaria forte e lhe diria "Vai passar e sempre que precisar eu voltarei"...
Ah se eu pudesse!
A uns trezentos ou quatrocentos metros da Pirâmide me inclinei,
peguei um punhado de areia,
deixei-o cair silenciosamente um pouco mais longe e disse em voz baixa:
Estou modificando o Saara.
O fato era mínimo, mas essas palavras pouco engenhosas eram exatas
e pensei que havia sido necessária toda minha vida para que eu pudesse dizê-las.
A memória daquele momento é uma das mais significativas de minha estada no Egito.
Tentar resumir ou definir uma pessoa em palavras é como a ciência tentando descobrir o que tem além do universo.
Até e possível!
Mas irão se passar anos e décadas até chegarem a conclusão de que.
Não é possível tentar desvendar algo a qual Deus criou para ser imenso.
Incrível e que são 3 coisas.
O universo, a natureza e tudo que nela habita e os Seres Humanos.
Acordar
Acordar depois de muitos anos
Sem pista no horizonte para pousar
Sem alicerce para formular planos
Sem trazer da noite um sonho para sonhar.
É espinho causando dor intensa
Correndo pela mente inteira
É lacuna que sublinha a ausência
É vida escapando da peneira.
É querer voltar a ser criança
Pedir doces e guloseimas na calçada
É não ter par na hora da dança
É desejar tudo e não ter nada.
Incêndio
O fogo, impiedoso, devasta
A vegetação toda incandesce
O calor, incômodo se alastra
Dissipando um mundo verde.
No meio dele, desmaiam flores róseas
Dos ipês ora floridos,
Avança como um corcel sem rédeas
Deixando corpos vitais no chão estendidos.
Clarão que a noite aquece
Flechando réstias de naturezas inacabadas,
Em meio a escombros a vida amanhece
Relatando destruições inesperadas.
Bálsamo
O mar, mistério a explorar,
Acaricia ondas que cabelos não têm,
Como o corpo nu a encantar
Afogando desejos no suave vai e vem.
Bronze em reflexo solar
Na profundidade de tudo há sonhos,
É mágico nestas águas nadar
Bálsamo salgado onde me recomponho.
Este mar de esperança e fé
Onde o fim é impossível ver sequer
Balança na alma
Um corpo lindo de mulher
Coroada.
Tenho em mim cada gosto
Que quiçá, provarei nos lábios teus
A meiguice dócil do teu rosto
Trazendo saudade antes do adeus.
Desejarei poetar teus olhos brilhantes,
As covinhas das tuas bochechas ocas,
Descrever tua beleza cintilante,
Preso no fascínio da tua boca.
Numa poesia meio mágica e inconsequente,
Tirarei dos versos a rima reprimida
Colocarei no mesmo verso inocente
Em ordem invertida, eu, você e a vida.
Míssil
Sofismadas no sorriso estavam às angustias,
Tremores de quem toca o infinito
Na incerteza do que virá ao abrir a porta
Além do bilhete pendurado
No girassol já sem abelhas.
Fecha-se o portão criado
De um mundo invisível
Ante o abismo....
Cante.
Talvez faltem pernas para o pulo,
Um passo atrás...
O embalo
Três...
Lança-se.
É a própria lança,
É míssil futurístico
Que não se prende a muros.
Levante-se...
Sentado
Nem na melhor música se dança.
Faça a troca;
A uma vida enfadonha
Arisque algumas festanças.
Ônus e bônus
Vivemos a fazer contas
Sem saber que a vida não é exata
O inesperado sempre apronta
Num piscar vai de crédito a duplicata.
Dentro cada um tem o que precisa
Para o caminho que escolher seguir,
Definindo as próprias divisas
As decisões tomadas indicam por aonde ir.
Seremos sempre o que nos fizermos
A ninguém devemos atribuir nada
Somos ônus e bônus do que escolhemos
Resultados das nossas metas certas ou erradas.
Não há
Bastava-me um motivo
E eu sorriria,
Mas não, não havia sorrisos
Muito menos motivos.
Nunca ninguém sorri
Nunca há motivos,
Tudo o que a vida dá
São penitências de fazer santos
E exigências de criar heróis.
Nem com milagres
Nem com promessas
Nem procure sorrisos
Onde nunca antes foi achado.
Tempo menino
O tempo é o menino que toca a campainha da vida
E corre...
É a água que escorre, passa por nós,
E vai...
É vento devastador saindo do mar e
Se aproximando...
É roupa que encolheu,
Não serve mais.
É sorriso substituído por certezas
Angustiantes inimagináveis antes.
Implacável, revela imperfeições,
Que a beleza jovem escondia.
Suplanta sonhos,
Mata sorrisos
Desperta monstros.
Ainda assim te recompensa,
Te encanta,
Te conquista.
Dois versos (v)
Meu primeiro verso sonha com a liberdade
O segundo dela sente saudade.
Meu primeiro verso é lápis que tudo escreve
O segundo e borracha, mas pega leve.
Meu primeiro verso eterno conservador
O segundo um declarado abrasador.
Meu primeiro verso é chuva fria
O segundo desenha o sol em poesia.
Meu primeiro verso é carrancudo
O segundo acaricia o mundo.
Sempre um verso é meu primeiro
Nunca outro verso é meu segundo.
Tem vezes
Tem vezes que encaixamos acomodações onde nem cabem,
Para determos soluços doloridos apertados no peito.
Miramos lados inúteis onde sombras descem
E ao incolor damos na metáfora enormes coloridos.
Nesses momentos em que nada distrai as lembranças
E que até o pisar suave faz barulho na saudade
É imprescindível e salutar toda coerência
Disfarçada no sorriso que estampa falsa felicidade.
Nenhum girassol
Piso num solo endurecido
Torrões resistentes
Barro ressequindo.
O sol escalda-me
Suor escorre
Nem uma nuvem
Rebelde acima.
Nenhum girassol
Um colorido qualquer
Para florir um sonho.
Há uma impiedade que assola
Que não aceita emoção,
Que seca; meu Deus!
E eu não sei ligar a razão.
Sorria...
Sorria...
Nada vai fazer o tempo voltar
Sorria...
Um dia todos irão embora
Sorria...
Viver é enfrentar decepções
Sorria...
A dor ensina e passa
Sorria...
A história já está contada
Sorria...
Transforme as angústias com graça
Sorria...
Logo virá outro amanhecer
Sorria...
Valeu a pena tudo viver
Sorria...
Há o infinito eterno.
Depois a gente chora
Sorria...
Ao menos sorria agora.
Horizontes
Que a noite
Traga sonhos
e a rima durma
Macia e suave.
Pois a poesia distante
Cria caminhos
e a madrugada que os implante.
E que amanhã o sol
Desarrume tudo o que foi escrito
E provoque outras reflexões.
E que nos dedos cruzados
A cruz da dúvida floresça,
Sem preocupações demasiadas.
Sempre haverá o entardecer
Criando pontes
Fazendo renascer os horizontes.
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