Amor Textos de Luis Fernando Verissimo

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Olhos de orvalho

Tão suave é ficar silencioso.
Deixar o colírio agir de dentro pra fora.
São olhos orvalho
E não chorosos.
Um dia a despedida será inevitável.
Que a viagem posso ser leve
Tanto quando é leve calar.
Tanta dor passa por nós... E vai.
Pra que ir atrás?

Fique mesmo se esquecer.
Outra metade te espera pra viver.
Outra vida vem logo
E te convida a embarcar
A vida é show que não pode parar.
Levante a cabeça, supere a tristeza
E cante, cante, cante...

MIX


1-Nunca diga ao seu subconsciente que não quer perder. O “não” vai prevalecer. Diga apenas que quer vencer. E vencerá.

2-Tentei fingir que chorava demonstração de sentimentos, quando me avisaram que era eu o morto.

3-Armei uma bomba no meio do mundo e quando explodiu parti-me em dois.

4-Tranquei as portas com chave, com tranca, mas esqueci de algo lá fora.

5-Nada pior do que encontrar a porta aberta e não ter vontade de entrar.

6-É melhor ouvir um sim de quem sabe, também, dizer não.

7-Quem aborta um amigo, furta um ideal.

8-Deixei o que fui pra viver o que sou.

9-Diga não, mas me deixe agir.

10-Do guerrilheiro: Silêncio! Acho que ouvi um tiro.

11-Um dia esta leoazinha vai se transformar em gata e, mansamente, deitara a cabeça, em minha coxa para eu acariciá-la. Será?

12-Quando temos tempo de tirarmos pétalas de uma rosa, temos a sensibilidade de sermos verdadeiramente, homens.

13-Do solitário:(Não falei solidário) repartiremos o meu sanduiche.

14-Não escrevo. Apenas grafo no papel as dores da minha alma.

15-O que eu quis dizer com isso? Como saberei.

16-As pessoas perguntam por que, na minha idade, ainda escrevo sobre o amor. Deve ser pela incerteza se terei netos.

17-O sucesso tá ali, a um passo. Vai desistir agora?

18-Se ela soubesse a falta que me faz certamente me deixaria.

19-Conheço, basicamente, dois tipos de mulheres na minha vida: as que amo e as que amo ainda mais.

20- Ainda que fosse por um momento eu gostaria de ser exatamente como sou.

Não pergunte
Não pergunte se estou feliz.
Faça-me.

Não pergunte se estou triste.
Alegre-me.

Não pergunte se esta doendo.
Cura-me.

Não pergunte se estou com saudade.
Mate-a.

Não pergunte se eu quero.
Beija-me.

Não pergunte se te amo.
Entregue-se.

Não pergunte se vou sofrer.
Fique.

Fosco
O dia chega fosco
Sem nenhum brilho.
Sinto-me meio torto
Caminhando sem trilho.

O sol sem seu dourado.
Está tudo muito triste.
Em vão procuro ancoradouro.
Doideira procurar se não existe.

Dou passos sem movimentos.
O nada é meu alimento.
Lembranças na mente revividas.

Cadê minha rua preferida?
Por que não vejo a linda avenida?
Onde estará agora o amor da minha vida?

Fadas e cinderelas

Vista teu sorriso contagiante.
Expressão alegre de Mona lisa.
Combine com teu semblante elegante.
Traga no olhar a meiguice de uma sacerdotisa.

Dê passos firmes sem visualizar o chão.
Pise como se nas nuvens estivesse.
Na passarela da vida abre-se um clarão,
Palmas de alegria são dadas a quem merece.

Curve-se ao final da aquarela.
Deixe teu cabelo brilhar nas telas.
Sinta o gosto de estar sempre bela.
Faça a vida de fadas e Cinderelas.

Plástico bolha.

Fora de mim há uma partitura do que sou e sinto.
Nela outro mundo que a música da vida incendeia.
Luzes ofuscadas e generosas doses de absinto
Em delírios escuto tua voz com a concha na orelha.

No guardanapo faço poesia pra não me aborrecer,
Rabisco. Amasso e raivoso rasgo a folha.
Baixo a cabeça dorida sem entender,
Pensativo, destruo imaginárias células de plástico bolha.

Ondas madrugadas de verão me remetem ao paraíso.
A memória alcoolizada e seletiva não apaga.
Ainda vejo amor, areia, sal e sorrisos.
Sol e corpos bronzeados na superfície da água.

Rei de copas

Trago o cheiro forte de incenso.
Espalhado em meus perfumados pensamentos.
Ao longe, o barulho incessante de vento.
A lareira ofegante ainda aquece aqui dentro.

Na claridade deficiente avisto um vulto.
A garrafa de vinho deitando-me insultos.
Meu interno titubeia em total tumulto.
Foge o menino, grita de longe o adulto.

Eu que não venci meu irmão pra fundar uma cidade.
Não fui grandioso pra estampar o rei de copas.
Não bradei descobertas geniais na minha mocidade.
Nem naveguei, ainda que trôpego, pelos mares da Europa.

A água no vaso não impede que as rosas murchem.
Nas estufas da vida novas flores surgem.
Não vou deixar a vida no cofre trancafiada.
Sigo, mesmo que lôbrega possa ser a jornada.

Natal dos imigrantes

É Natal...
O mundo comemora,
Data universal,
Famílias se abraçam
E oram,
Trocam presentes,
Imaginando me emociono...
E choro.

É Natal...
E eu não abraço meus filhos,
Não vejo a Árvore natalina da casa do meu apreço
Nem a enfeito, pois me sinto apenas um andarilho.
O Sino que ouço não é o do meu país.
As Guirlandas estão em portas que não conheço,
Minha Ceia é a solidão que eu nunca quis.

Alguns anjos me acolhem com voluntariedade
Nesta terra em que a estrela vida me largou
São Deuses grandiosos de generosidade,
Mas me faltam as tradições da terra que me gerou.

Natal não tem fronteira,
É o que se diz desde sempre
Mas até a língua é barreira
Com os de sangue todos ausentes.

Menos mal que a fé
Em qualquer lugar se sente
E crendo se tem sempre uma chaminé
E uma árvore de boas sementes,
Ano que vem se Deus quiser
Farei um Feliz Natal com Minha Gente.

DESEJO-TE.

Quando digo que te amo.
Talvez nem devesse dizer.
Na verdade não te amo.
Eu vivo em você.

Quando digo que te quero.
É só força de expressão.
Na verdade não te quero.
Já moras em meu coração.

Quando digo que te desejo.
É porque te desejo.
Não tem nada de mentira.

Quando digo que serás minha.
É porque serás minha.
Meu querer muito te admira.

SOU

Sou sonho
Que se escreve desejo.
Sou esperança
Que se escreve pó.
Sou angústia
Que se escreve nó.
Sou amor
Que se escreve talvez.
Sou infância
Que se escreve distante.
Sou passo
Que se escreve muleta.
Sou criança
Que se escreve doçura.
Sou conta nova
Que se escreve dívida.
Sou desejo
Que se escreve vontade.
Sou ânsia
Que se escreve chocolate.
Sou busca
Que se escreve tentativa.
Sou “homem não chora”
Que se escreve falso.
Sou medo
Que se escreve insegurança.
Sou natureza
Que se escreve extinta.
Sou verdade
Que se escreve dureza.
Sou solidão
Que se escreve tristeza.
Sou o eterno
Que se escreve “até onde der”.
Sou ternura
Que se escreve mulher.
Sou o “estou bem”
Que se escreve mentira.
Sou sólido
Que se escreve derrama.
Sou poesia
Que se escreve... Em versos.

FINJA
Se não é real. Finja.
Se há muitos iguais. Minta.
Diga que sou demais,
Você sabe como se faz.

Diga que nunca foi tão intenso.
Que ninguém faz como eu faço.
Diga que o prazer é imenso.
Que te mato no cansaço.

Inventa que beijo bem.
Que tenho bela pegada.
Que te satisfaço como ninguém.
Que nunca se sentiu mais desejada.

Que estava morta de saudade.
Que sentia um calorão.
Que sou tua felicidade.
Que por mim morre de excitação.

Eu finjo que acredito.
Vendo teu olho brilhar,
Que esse amor é infinito,
Até o instante em que acabar.

O lado da balança

Em um mundo onde a terra é farta e fértil, a abundância é evidente, homens e mulheres têm a capacidade para articular pensamentos e ideias, há movimentos dos mais diversos para o bom convívio, tudo pode ser produzido e reproduzido em larga escala, principalmente o alimento básico, um mundo onde há condição ideal para se educar uma criança de maneira integra, onde existe a possibilidade de acelerar qualquer tipo de aprendizado e onde há luz e onde há Deus.
É imoral, inconcebível, estúpido, vergonhoso, indecente, animalesco e imprudente a maneira como o futuro de toda humanidade é projetado por ela mesma.
Atitudes dignas da barbárie e da ausência de luz na essência dos homens.
Quem os produziu, os ensinou? Qual é a origem desses homens e mulheres uma vez que vieram à este mundo pelas leis da atração?
São antes de tudo, concebidos todos da mesma maneira, carregam carga genética e predisposição para agregar elementos mais elevados e conduzir a vida de maneira serena e integra.
São herdeiros de algum legado.
Sim, a dualidade do plano permite a atração e a fixação dos opostos, e a escolha cabe a cada um, dadas as condições.
Observando o panorama mundial é fácil saber para que lado a balança está pendendo e cada um sabe muito bem de que lado da balança está.
Não há meio termo, nessa balança não há equilíbrio entre o bem e o mal; há posicionamento.
Esse negócio de equilíbrio entre o bem e o mal ainda não é algo que estamos preparados para experimentar.
Experimentamos apenas algumas fagulhas destes aspectos.
Nem o bem nem o mal se fixaram definitivamente.
Quando isso ocorrer será porque a grande maioria terá se posicionado.
Escolher o lado da balança não é querer, é ser.

Ouço as batidas do meu coração, ou será que são as do relógio?
Uma tênue barreira está a nos separar da eternidade, mas enquanto vivemos aqui onde tudo é transitório, nossas ternuras são tão profundas e altas que somos guardiões um do outro, da alma um do outro.
Por isso você já transcendeu o status de pessoa pra mim, existe uma emoção desenhada na rosa dos ventos do meu pensamento com o seu nome.
Metade se lê em versos, mas a outra metade só se escuta por telepatia.

TO CURADO

Você me chutava dizia não me querer
Agora quem não te quer Sou eu

Você é passado não me lembro mais
Que um dia fui seu
Você já morou em meu pensamento
Hoje não faz parte de mim
Ficou pra trás
Nosso relacionamento chegou ao fim

To curado daquela doença
Que se chama gosta de você
Estou bem comigo mesmo
Aranquei o selo da paixão
E você achava que eu estava
Em suas mãos
Hoje estou no controle da situação

Você me chutava dizia não me querer
Agora quem não te quer Sou eu
To curado to curado
A vida me deu Uma nova chance
Outro amor apareceu um novo lance

Poeta Antonio Luis

O inferno é a solidão

Nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia

Era uma vez um homem que a dada altura da sua vida se descobriu sozinho. Sem compreender, sentiu-se num lugar remoto, onde não há estradas, onde ninguém mais está... nem vai chegar...

Ao início tomou esta angústia como algo passageiro que se desapareceria da mesma forma como tinha aparecido, mas, depois, sentiu que o desespero se estava a instalar de forma decidida e definitiva, que se alimentava das raízes do que nele havia de bom... e que, se nada fosse feito, em breve, nada restaria do que era.

... até que chegou a um ponto onde a cada noite se confrontava com o abandono absoluto. Deitado na cama, sentia o corpo carente de um calor qualquer... mas nada... temia e tremia... e era assim que, de espírito quase esgotado, se entregava ao sono.

Cada acordar era um despertar para o pesadelo... um nascer cru e cruel num mundo feito de brumas e cinzas... como se uma espécie de injustiça bruta o obrigasse a erguer-se para cima de uns carris que lhe predestinavam tempos, lugares e gestos... e se repetiam até à náusea. O corpo cedo nos trai. É o primeiro que cede aos ataques do inimigo.
Assim que o sol se punha e se confirmava que mais um dia havia passado sem que nenhuma esperança tivesse chegado perto... entristecia-se mais. Com cada noite chegava-lhe mais fome e mais frio...

O pior de tudo era não conseguir compreender a razão de tanto absurdo. A desproporção de tanta dor.

Chegou a pensar a própria fé como uma maldição, algo que lhe prendia o espírito a um estado de coma qualquer... e o mantinha em sofrimento. Uma esperança má que apenas serve para fazer sofrer quem nela se ilude...

Sentia-se só. Precisava de alguém... mas nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia.

Sentia-se metade de qualquer coisa... do amor só tinha a saudade... que apenas punha a nu a tremenda carência... em que se estava a tornar... um buraco negro...

Numa noite muito fria compreendeu que, mais do que viver com os outros, o inferno é um deserto infinito onde não há nada, onde todos os medos se resumem apenas a um: ficar para sempre só.

Mas quem tem por quem chorar, vive com sentido. Apesar de todo o sofrimento.

Havia que travar uma luta pela vontade de acreditar no bem, uma guerra íntima, ali onde cada homem apenas se tem a si mesmo... é que a grandeza de cada um se pode avaliar também pela profundidade e paciência com que luta contra o mal.

As dores mais profundas resultam, não dos golpes feitos de súbito mas dos que, numa interminável persistência, se cravam de forma lenta e decidida na carne, uma tortura silenciosa, um trabalho persistente. Do mal no bem e do bem no mal...

Chamava-se João.

Quando a morte lhe chegou, apresentou-se a ela com o mesmo medo com que todas as noites enfrentou o nada... talvez com mais fome e frio que nunca...

Acordou numa manhã quente, tranquila e familiar... sorriu, mesmo sem compreender...

Nunca mais ia ficar sozinho."

"Coisa ruim é homem apaixonado"

Que nada!
Coisa ruim é homem que não sabe o que quer!
Coisa ruim é homem indeciso, que mexe com os sentimentos de uma mulher e surpreende ela negativamente.
Coisa ruim é ele ter uma 10/10 do lado e trocar por outra temporária.
Isso sim é coisa ruim.
Homem apaixonado mesmo não faz nada de ruim.

uma vez ouvi de um sábio, que nada nos pertence, que essa sensação de posse é a maior das ilusões o maior dos sofrimentos. Pois tudo que ha de bom na vida ja temos, com espontaneidade, com humildade, simplicidade.
quando você se esvazia de tanta coisa que criou, consegue ver o que realmente te importa.

EM SEU OLHAR

Eu viajei em seu olhar
Em meio a esse marrom peculiar
A cor que se expressa o romance
Com você, eu teria alguma chance?

Uma história a criar
Sonhos a dividir
E o amor a sentir

Um amor que seria intenso
Verdadeiro e leal,
Por que na real,
Mecheste com minha cabeça de uma forma
Fenomenal!

Um amor
Duas pessoas
Um sentimento
Duas pessoas em fragmento.⁠

QUADRO DE OFÉLIA

Em você não canso de pensar
Minha mente, você está a iluminar
A melhor sensação existente,
É te amar

Mais bela do que o quadro de Ofélia
Mais profunda que os poemas de Bukowski
Meu amor por você é mais intenso do que o amor
De Van Gogh pelos quadros

Uma deusa grega? Ou uma princesa de quadrinhos?
Não sabemos o que você é, mas a perfeição
A tempo te segue.⁠

⁠Eu tive um mundo de possibilidades
Escorregados pelas minhas mãos
E orações que ficaram sem respostas
Que eu não puderia entender
Há uma fé que move montanhas
Mas nunca deixei me mover
Eu confiava apenas nas coisas que eu podia ver
Tanta frustração em tentar sozinho
Tive a revelação que não posso fazer sozinho
No fundo do meu coração
No fundo da minha alma
Sempre houve algo que faltava
Agora que você tem minha atenção
Te dou a minha vida
Te entrego meu controle
Eu finalmente aprendi a ouvir Tua voz
Eu Te dou tudo, sim!

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