Amor Textos de Luis Fernando Verissimo
PALÁCIO AZUL-TURQUESA
Oh, palácio azul turquesa!
Quanto tempo olharei para
Os teus vitrais
Sonharei com tuas fartas mesas
de banquetes ancestrais?
Quando ouvirei ao longe, Schumann
o menino que sonhava no jardim
Eu, pianista solitário, em busca
de um olhar a tocar em mim?
E verei as meretrizes belas,
Embaixo das suas marquises?
E meus sonhos a voar
Feito pássaros nas tuas janelas!
Oh, palácio azul turquesa...
Quando pintarei os teus vitrais?
Quando sentarei a tua mesa?
O fechamento de um ciclo é sempre uma oportunidade de renascimento interior- Texto de Soraya Rodrigues de Aragão
A vida é a nossa grande mestra. Tudo o que nos acontece, está de algum modo nos favorecendo, seja para nos melhorarmos, seja pra nos despertar da nossa zona de conforto, ou mesmo para adquirirmos alguma habilidade ou mudarmos em algum aspecto. O propósito é sempre o aprimoramento.
Geralmente nos sentimos propensos ou motivados a realizar mudanças significativas em nossas vidas quando estamos insatisfeitos, quando as condições em que vivemos não correspondem mais as nossas expectativas. Precisamos desenvolver nossa "escuta interior" e através da nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitar que algo já se deteriorou. A partir desta percepção, é possível nos reposicionarmos e nos readaptarmos para dar boas vindas ao "novo", com suas infinitas possibilidades.
Muitas vezes, a vida não convida, mas intima a atualizações necessárias para nosso próprio progresso, enviando-nos sinais que muitas vezes recusamos admitir e que tem um propósito maior: passar para uma etapa seguinte.
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gerar novos propósitos e projetos de vida. Uma readaptação nem sempre é um processo fácil, visto que despendemos muita energia emocional na reorganização do "caos" interno. Por outro lado, este é também um momento rico para iniciarmos o precioso movimento de auto avaliação e para revalidação do lugar em que ocupamos ou que desejamos ocupar no mundo. Quando um ciclo se fecha, é porque necessitamos realizar algum aprendizado naquele contexto, para passarmos para a etapa seguinte.
Com o advento de uma nova fase, iniciam-se novas oportunidades.
Precisamos eliminar aspectos, coisas e posturas que não nos proporcionam crescimento, que nada nos adiciona, nos faz sofrer e até podem se criar barreiras. Tão necessário é reciclar o nosso lixo emocional, transmutar sentimentos negativos e aprender a lidar melhor com nossas inquietações e limitações para entrarmos mais leves em um novo ciclo de vida.
Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável reavaliar a nossa perceção dos fatos e nos aceitarmos como somos, pois a partir da autoaceitação, poderemos promover as mudanças que forem necessárias.
Às vezes precisamos mudar rotas e trajetórias, provenientes das nossas reavaliações daquilo que já não nos serve mais, tornamo-nos mais mais capazes e aprimorados. Em cada etapa da vida apostamos naquela realidade e investimos o melhor que podemos nela.
A nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de evolução e recriação de nós mesmos, colocando em prática os valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspetivas e principalmente aprendendo com os erros do passado. Só poderemos renascer para uma nova realidade se tivermos a capacidade simbólica de nos despojarmos do passado.
Recriar-se. Renascer. Reinventar-se.
O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar, ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em prática um novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades. Estar aberto, disponível e receptivo para novas oportunidades e experiências é o que a vida nos propõe ao fim de cada etapa. Queremos ter uma vida plena, de qualidade, com a coragem para continuar a acreditar nela, apesar de tudo.
“Então, que possamos olhar os problemas como desafios, a dor como meio de aprendizado, as mudanças como oportunidade de transformação, a insatisfação como eterna busca. Todo processo pode ser fácil ou difícil, penoso ou desafiador, de possibilidades e aprimoramentos. Depende de como você percebe cada acontecimento.”
E com o fechamento de ciclos não é diferente, pois ele nos oportuniza mudar, renascer e iniciar novos ciclos...
Bem-vindos à renovação!!!
Parte integrante do livro Fechamento de ciclo e renascimento.
Naquele dia, o aroma estava diferente dos demais.
O sol podia ser notado por detrás da janela,
os pássaros, o vento e tudo o que era captado pela visão não era mais visto, era apreciado!
Naquele dia as vozes eram claras e doces, a gravidade era nula e seus pés não tocavam o chão, estava elevada.
Naquele dia tudo era graça, manhã, tarde, noite... os momentos não mais passageiros, agora, imortais.
O bálsamo era pura resiliência e, antes de encontrar qualquer âmago... ela havia encontrado a sua essência, no lugar mais secreto do mundo, dentro de si.
Cada vez que o aprecio, sou tomado de tamanha inspiração.
O olhar, a voz, a presença carregada de si.
De modo que acabo mais próximo de um bem maior, que me faz transcender.
A minha inspiração vai além do outro, das coisas, do espaço, ultrapassa o tempo, minha essência e, me encontra diante do espelho.
As vezes encontramos o que se é perdido no mar,
na leitura, no caminhar das ruas, nas gravuras.
Encontramos o perdido na canção,
no toque do piano, no suor que escorre da alma,
à medida que bate o coração.
As vezes encontramos o que se é perdido em alguém,
no encontro de dois corpos, num beijo incompetente,
no luar do olhar de quem tasse bem.
Encontramos o perdido num drama,
num romance vermelho, na personagem vulgar,
na ousadia de quem se ousa a mudar.
Encontramos o nosso perdido em tanto lugar...
No entanto, não nos damos conta nessa busca hostil entre âmago e dracma,
Que o que sempre está perdido, quase sempre está em casa.
Hoje sou mais, não que os outros,
não mais que o tempo,
não mais que meus mestres,
não mais que meus pensamentos.
Hoje sou mais e, não mais do que o livro que lí,
não mais que a música que ouvi,
não mais que os códigos que saboreei,
não mais que os lugares que avancei.
Hoje sou mais e digo como o sol, sou mais do que
Se podia ver do meu eu no pretérito,
não que ele seja, hoje, inexistente.
Mas está transladado em mim
Quantos de mim se levantarão?
Quantos de mim terão os mesmos pensamentos que eu?
Quantos de mim lutarão pelo que desejo?
Quantos de mim andarão pelo que sonho?
Quantos de mim lerão o que escrevi?
Quantos de mim se inspirarão em mim?
Quantos de mim modificarão o amanhã?
Quantos de mim farão o que não fiz?
Eis a questão, quem sou dentre tantos de mim que existiram?
De qualquer forma, meu cansaço me faz fazer pouco!
Espero que os tantos de mim que virão, não sejam apenas uma atualização.
Que usem do ordinário de mim e produzam o extraordinário que não pude ser!
Não escolhi escrever!
As palavras são assim, me tomam.
Quando encontram a melhor forma de sair, entram em combustão, incendeia e queima.
Então escrevo, não porque escolhi, mas minh'alma precisa falar.
O lápis se torna os lábios de onde saem palavras doentes e o papel... o ouvinte a ser curado.
A rua é um lugar de encontros,
cujo tristeza e felicidade se esbarram,
ninguém nunca sabe o que cada um que caminha por ela leva dentro de si.
Os olhos não podem tocar, mas algumas almas sentem!
A rua é um lugar de mistura,
onde todos se encontram e levam de volta um pedaço de si.
A rua é um lugar de encontro.
Quando forças lhe faltar
Quando só sentir estar
Quando amigos se afastar
Ele não te deixa só
Quando as lutar aumentar
Quando a dor maior ficar
Quando ajuda não encontrar
E na garganta vir um nó
Ele pode te ajudar
Seus problemas resolver
Sua vida transformar
Rejeite sobre ti a dó
Qual amigo companheiro
Mais fiel e verdadeiro
E nunca te abandonar
É Jesus; quem contigo sempre estará.
A cada instante vou me despedindo dessa vida. Não me levem a mal, faz parte do natural. E cada momento único vou vivendo, tendo grande responsabilidade ante minhas ações e omissões. Não sou perfeito, tento levar do melhor jeito. E entre erros e acertos, procuro errar no varejo, e acertar no atacado, para não ser achado em falta quando aferido for pela metrologia do destino, quando prestarei contas, dos últimos atos, desde quando era menino.
Então, vou seguindo, entre lagrimas e risos, plantando e colhendo, esperançoso de ter feito o máximo de boas ações e ter garantido meu reservado e diminuto espaço em muitos corações.
Relacionamento é um negocio a dois em que os sócios tem que investir mutuamente cada um com o que tem ou com o que pode dar há quem pode dar, mas sim, mas não é obrigado a fazer e ninguém pode a obrigar cada um da o que tem para dar de livre e espontânea vontade há quem da o melhor de se e há quem da o pior de se ainda assim não deixa de ser um investimento a diferença é que existem bons investimentos e existem maus.
Nesse negocio sempre há ou existe a pessoa, mas sacrificada a pessoa que olha por tudo e por todos e que ninguém olha por ela os frutos desse negocio deviam ser sustentados pelos dois sócios de formal que achem, mas acessível, sustentável e sem sufocarem um ao outro de modo que o crescimento financeiro seja mutou.
Muitas vezes quando começamos a investir num negocio uma das partes não tem capital para investir, mas não é preciso só de capital como tal existe também capital humano força de vontade funciona em qualquer negocio conjugal a mão de obra a disposição do seu o tempo como forma de suprir o défice do capital.
É preciso saber que todo investimento tem altos e baixos, mas é preciso perceber que ninguém investe para perder, mas sim para colher futuramente.
Quando a outra parte não tinha como investir com seu capital (Dinheiro) a outra investiu arduamente e com o pensamento quando o parceiro ou parceira da vida começar a colher ira me ajudar, mas infelizmente muitos se enganam aí.
Aí você começa a perceber que construi o nosso negocio da vida sozinho sem me aperceber que o parceiro ou parceira da vida afinal de contas é uma pessoa EGOÍSTA…
Primeira Parte
Continua…
Cheguei a uma fase em que cansei de me enganar- Soraya Rodrigues de Aragão
Estou em uma fase da vida que cansei de me enganar. Doravante desejo ser e ter tudo o que é verdadeiro, a começar pelas amizades.
Compreendi a duras penas que nada nem ninguém nesta vida valem a minha paz. Cansei de situações medíocres, de meias verdades, de vínculos com interesses outros, de dias sem tempero, de situações mornas, de esboços mal elaborados, de portas entreabertas, de cacos mal colados.
Bem sei que mudanças podem surgir, mas já aprendi a ser desbravadora da trama da minha vida, seja comédia ou drama.
Estou vivendo um tempo de quimera lúcida por tudo que desejo conquistar, daquilo que quero ter, onde e com quem quero estar. Chega um momento em que o cansaço grita vitorioso pelo que não ficou de vir, das promessas que não foram cumpridas, das expectativas infundadas, de pessoas isoladas que fundamentam o seu desinteresse como sua nova forma de viver.
Nada se constrói no isolamento; este é condição precípua para a decadência de qualquer coisa que algum dia desconfio ter estanciado vivências verdadeiras.
Estou em uma fase da vida que cansei de me enganar. Cansei de me trair. Por que o pior dos enganos é aquele que parte de nós mesmos, convencendo-nos de que tudo um dia poderá mudar, situação esta perigosa que sufoca em forma de aconchego, onde não existe mais abraço.
Chega um momento que precisamos nos convencer que a mudança é necessária, que a situação findou, que a condição mudou, porque o chão ruiu, quase nada ficou. Quem recua não quer guerra e agora só tem espaço para a paz e a harmonia. Então é hora de deixar de fingir que está tudo certo, que as coisas não precisam de ajustes.
Melhor é habitar noutro lugar, firmar novos alicerces, derrubar velhos muros, galgar novas estradas, construir novas pontes, transportar novos mares. E isto vale para qualquer coisa que não tenha mais legitimidade. E se para onde eu for, houver enganos, saberei encontrar o caminho de volta nos atalhos do meu coração.
Hoje quero sonhar com uma nova vida, construída com mais lucidez e sabedoria, e quero vive-la aqui e agora com toda a intensidade que ela tem para me oferecer, desabrochando a alma em novos recônditos, florindo novos caminhos, vislumbrando novos horizontes, pois o tempo não espera, e apesar dos meus passos lentos e do desapego da minha ânsia de tudo, eu ainda tenho pressa. Pressa de ser feliz.
Solta o som Dj
Eu hoje vou pro baile da depois das 7
Sai de perto e não se mete
Que hoje vou me soltar
Não repreende,que hoje vou pintar o sete
Nem que chova canivete, ninguém hoje vai barrar
Sou a novinha , que arrebenta no passinho
Sou fera no quadradinho, mais eu quero te falar
tou na tua e confesso , não fumo, ou bebo e sou careta, sem treta ,que medo
tanto arremedo, até vou, mais não posso demorar...
Chegou um zap da tina, que disse, miga
Vem logo ,vê se te liga,deixa essa treta pra lá
Bora dançar, beber e arrepiar
O bonde já ta pegando, ostentando
tão te esperando
que a noite é sinistra vem pra cá ...
Daí chega o anjo... "minha mãe " e solta o Rapper ...
Filhinha, sem querer, escutei
Se liga,essa mina, não é tua miga
esse herói, talvez é bandido, um perdido
Cai fora, que a hora ,é agora, ou depois não terá talvez.
Desliguei! "Tu tu tu tu"
Poesia de tecla
Claro ou Escuro?
Tentar se livrar dos sentimentos é a mesma coisa que tentar se livrar de se mesmo, se o tempo fechar deixa chover, depois vai passar e o Sol vai brilhar forte novamente. Somos bichos simples e complexos algumas vezes, há momentos que reagimos baseados na emoção desenfreada do amor e a momentos que fraquejamos em cima de descontroles ocasionados pelo ódio. Se queremos andar no claro ou no escuro, isso só depende da nossa coragem e do que queremos para nós e a pessoa que amamos, as mudanças acontecem, mas somos nós que fazemos acontecer, o frenesi da vida está embutido em nossas escolhas.
Sabedoria
Engana-se quem acredita que a sabedoria está nos livros. Muitos fazem faculdade, magistrado, doutorado, mas não são sábios, não possuem sabedoria. Isso é muito relativo, tem pessoas que não sabem ler nem escrever, que livros para eles só servem mesmo para folear e ver as ilustrações, mas possuem uma sabedoria inenarrável. Já conheci pessoas que nunca frequentaram uma aula se quer e fazem cálculos muito mais rápido que muitos que estudaram anos e anos para se tornarem contadores. Essas pessoas são abençoadas por Deus com uma sabedoria que as condições de vida e financeira não as permitiu ter através do aprendizado. Existem pessoas que escrevem muito bem sobre diversos assuntos com tanta propriedade que as pessoas acreditam que elas são pessoas letradas. Essas pessoas sim são pessoas dotadas de sabedoria.
A flor de setembro
Confundi o teu rosto
às belas flores de agosto
De setembro, outubro e novembro
Mas seu rosto era a flor de setembro
Flor que murchou sem piedade
Faltando-nos a clorofila nas folhas
E choramos... e nosso choro
Transformou nossos olhos em
Bolhas a bailar pelo ar.
Mas a vida não nos confundiu...
Não eram as bolhas de sabão da nossa infância
Passou-se contigo os risos de criança
E afogamos nas lágrimas sombrias
De nossos dias que se acabam
Feito as bolhas de sabão que se vão
E se desfazem no ar e são elas quase iguais
Às flores de setembro!
CORAÇÃO
Coração, por que te sangras
Ao ouvir um grito na madrugada?
Pode ser algo misterioso, ou também
pode não ser nada.
Os perigos da noite têm seus açoites.
E enfim, espera que chegue a madrugada
Para só então saber, não houve nada.
Foi apenas uma estrela que brilhou
Ou talvez tenha se espatifado,
São pedaços que juntou ou que tenha separado.
DEDICATÓRIA
Trago-te minhas mãos com flores.
São unguentos seus olores.
Pouso-te nas faces, seus perfumes!
As colhi de um jardim de primavera
Na casa branca das montanhas verdejantes.
Encontrei no muro coberto de heras
Lembrei-me dos teus olhos. Quanto lume!
Brilhou-me tantas vezes a estrada
Que nunca, nunca me fiz tão viajante.
Reguei com meu beijo, minha boca...
Ofereço-as em minhas mãos
De todo coração, com meu amor:
A tua louca!
JARDIM PARA MARIA
Foi p’ra ti o meu canto de rosas
Cada pétala em nota formou-se
E várias flores então eu colhi
E para fazer a canção desfolhei tantas rosas
Precisava um imenso jardim
Não apenas das rosas, mas também de jasmins
Pois a canção deveria expandir no infinito
Meu amor, meu querer, e meu grito.
Fiz-te então teu jardim...
Toma-o aqui de dentro de mim!
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