Amor Recolhido
O amor as vezes é como uma miragem, aos nossos olhos parece algo lindo e maravilho, mais em instantes desaparece.
AMOR CABOCLO. (amigos é um poema meio longo, mas vale a pena ler)
obrigado! o autor.
Márcio Souza.
Quem não se lembra da roça,
Era uma casinha simples, que não era de sapé,
Mas era a felicidade nossa,
Onde vivíamos felizes, eu, os filhinhos e a mulher.
Cravada ao pé da serra, minha casinha modesta,
O sol despedia-se a tarde e os pássaros faziam festa,
Era um palco ao céu aberto, parecia uma orquestra,
Esperando chegar a noite, pra lua fazer seresta.
Quando voltava da roça,
Eu não sentia cansaços,
Minha cabocla sorrindo,
Jogava-se em meus braços,
Era uma Deusa, uma santa,
Que vivia para o lar,
Era a riqueza que eu tinha,
Que só eu e mais ninguém, poderia avaliar.
Uma rosa presa no cabelo e no seu vestido de chita,
Nas festas e finais de semana, saíamos para dançar,
Ela toda deslumbrante e cada vez mais bonita,
Rodava pelos salões, era um anjo a flutuar.
Era o nosso amor de caboclo, meu e de minha cabocla donzela,
Vivido lá no sertão, meu reino e distante rincão,
Das caboclas, sempre a mais bela,
Das mulheres a mais bonita, Rainha do meu sertão!
Tudo era alegria, a vida era sempre feliz,
Com minha morena do lado,numa vida simples tosca,
Mas certo dia o destino, por ironia ou capricho, quis me fazer infeliz,
Deixou-me triste e calado, pois num último suspiro, levou a minha cabocla.
Foi grande o meu desatino, chorei como um menino,
Mas era a sina que eu tinha pra passar naquela hora,
No seu último minuto, ela olhou pra mim sorrindo,
E se despedindo da vida, fechou os olhos e foi embora.
E hoje lá no sertão toda beleza acabou,
Dos cantos, que havia tantos,
Que me enchiam de encantos,
Deles restaram os meus prantos,
Pois minha cabocla os levou.
Lanço os olhos para serra,
Em noites de lua cheia,
Do meu ranchinho de terra,
Vejo que minha cabocla passeia, em seu vestido de chita,
Sempre mais bela e bonita.
Lá do alto me acena, enchendo-me de alegria,
Fico cheio de saudades, mas me encho coragem,
Pois somente a sua imagem.
Hoje é a minha companhia!
Como meu último desejo, é nesse rincão sertanejo,
Que eu quero permanecer,
Na minha casinha simples de chão,
Aqui, neste meu velho sertão,
Onde nasci e quero morrer.
Márcio Souza
(Todos os direitos reservados)
Foto de Márcio Souza.
LUZ DO AMOR!!
Márcio Souza.
Dá-me querida a tua luz,
Dá-me a claridade da lua,
Dá-me a claridade tua,
Dá-me a tua luz que reluz.
Dá-me querida a luz do sol,
Dá-me a claridade de cada estrela,
De todas as luzes um só rol,
Com toda luz que a vida se espelha.
Dá-me querida a claridade da vida,
Dá-me o presente e o futuro,
Dá-me todo amor, oh querida!
Pra eu não viver no escuro.
Teu amor é um conjunto,
De luzes a me iluminar.
Esse amor puro e profundo,
Meu coração só pede pra te amar!
Mesmo que esse amor sucumba,
Mesmo que seja ilusão,
Tu tiraste-me da penumbra,
E de minha triste solidão!
Tu és a luz que me acalma,
És carinho, és calor,
Tu és a luz de minh'alma,
Tu és minha luz do AMOR!
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados)
LÁGRIMAS DE AMOR
Márcio Souza. (20/10/15)
Gotas d'agua numa flor,
São lagrimas do coração,
São os choros da minha dor,
São gotas de amor e paixão,
São pingos tristes de lágrimas,
Da desilusão e maldade,
São gotas que brotam da alma,
São lagrimas tristes da saudade.
É uma dor doida e doída,
Que bate e rasga no peito,
São lagrimas de amor sentidas,
Sem explicação e sem jeito.
São as lágrimas de quem fica,
São lagrimas de quem vai embora,
Sentimento que não se explica,
De dois corações que choram.
São lagrimas de arrependimento ,
Daquilo que não foi feito,
Pra segurar no momento,
Um amor que foi desfeito.
Que se enxugue essas lágrimas,
Que cicatrize essa dor,
E preparar nossas almas,
Para novas buscas ao amor!
E um novo dia a raiar,
Com o sol trazendo calor,
Para as gotas d'agua secar,
E renascer nova flor.
Márcio Souza.
(Direitos autorais reservados )
Que seja você o amor da minha vida.
Que seja você o motivo do meu riso...
Que seja você junto comigo.
Que seja você ontem... Que seja você hoje... Que seja você amanhã.
E de tanto ser você;
Acabou sendo você dentro de mim.
O ódio não é o sucessor da paz e da indiferença. O ódio é o raioX do amor, o seu avesso. (...)Se ódio é efeito colateral do amor, pensemos: as pessoas têm amor a quê? Ideologias, partidos, orgulhos?
O amor mútuo, advém de escolhas que beneficiam as duas partes. Não significa que seus prazeres podem transbordar as barreiras criadas por uma muro reluzente de paixão.
Morte do Amor
Havia um amor, feliz, leve e liberto...
Sentira livre pra voar...
Emergiram-se nas nuvens, estas carregadas de ilusão, mentiras e traição.
O amor nunca mais retornou...
Embrenhou entre trovoadas de ódio e furor.
Decretada a morte foi...
De um amor que se elevou...
Perdeu-se nas alturas da liberdade que ousou.
Que te define como anjo?
Por que caído do céu?
Morremos pelo amor.
Nascemos pelo mesmo ato!
A coerência do destino?
Mera falha de nossos corações.
Se temos um coração aonde foi deixado?
Porque o amor nos deixou?
Entre tantos desejos sou um entre milhões...
amar os céus glorificar o destino...
tudo parte de um plano maior...
a guerra esta para acontecer.
Nossos mundos são opostos
sob a luz da escuridão
carregamos o fardo de ser quem somos,
muito além meras palavras o destino,
insensato os traumas do amor são profundos,
ao mesmo profanos supremos,
No valor que tínhamos nada pode ser igual,
A vida nunca será mesma diante fato que amamos...
tanto mais tanto que tudo perde sentido.
por celso roberto nadilo
EMERGÊNCIAS
No amor e na vida, nunca se entregue por completo ou se ensina tudo o que sabe. Faça como o "gato"; reserve sempre um pulo, para uma saída estratégica de emergência. Haverá sempre um tigre, em pele de cordeiro, para seu ataque mortal.
