Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
#4- CARTAS DE AMOR
Cartas de amor, quem as não tem? Ou pelo menos, desejaria ter?
Um aconchego reconfortante da alma que sacia o ego e faz o coração bater mais forte.
Um SER-SE O TUDO de ALGUÉM, expresso em ternas e doces palavras que se acredita não serem vãs.
Um ALGO inebriante eternizado num pedaço de papel que se lê e relê quando impera a distância, a ausência prolongada, a saudade…
Um ALGO, em nada, mas absolutamente nada ridículo … ainda que todas as cartas de amor sejam ridículas, como lá diz o poeta, ou então, não seriam cartas de amor.
Se o amor realmente é o sentimento mas lindo que existe isto estou a duvidar. Ele machuca, ele perdoa, ele recomeça e ele cansa. E quando ele cansa ai que faz sofrer mais que doi mais e que maltrata. E quando ele nos surpreende de modo negativo ai é que é mais decepcionante, pois ele aflue do rio de dor pra um coraçao cansado.
"Amor infantil é aquele que ambos sentem nenhum dos dois assume e acabam seguindo caminhos diferentes . E tudo isso porque eles preferem se acabar por dentro."
A Ventura de Amar
O amor verdadeiro é assim
doce e quente, suave e intenso
mora no coração sendo infinito...
E dentro dessa alegria
nos contempla ao mesmo tempo
com lágrimas e sorrisos
Então, ao sinal desse amor
não o deixe ficar pelo caminho
nem morrer entre os espinhos
Mas dê a ele asas
e vida em plenitude
e céus para voar
e sonhos para sonhar
E deixe que os ventos
dessa ventura
que é amar e ser amado
o conduzam para a infinitude
Porque efêmeros são os dias
e de incertezas é tecido
o tempo dessa vida.
Tentei escrever muitas coisas, e acabei descobrindo que o amor é o maior e mais bonito sentimento que podemos ter dentro de nós. Amor por uma flor, um pássaro,uma criança...Amar aquele alguém que está distante e mesmo assim não esquecemos. O amor tem o dom de fazer com que aquela tristeza, aquela angustia que possa estar ao nosso lado, vão embora...E assim nos
sentimos bem, e feliz...
Mês de março.
Meu mês.
Ali cabe a palavra amor. Cabe a palavra Amo.
Cabe a palavra roça, e a palavra Roma.
Cabe a palavra mar.
Cabe a palavra aço.
Mês de março...
Ele amanhece chuvoso,
Impestuoso,
Para lavar tudo e todos.
Para "aniversariar" os piscianos,
Todos os piscianos, em seus mares de emoções, comoções e Invenções.
Vem, feminino, todas as mulheres, homenagear.
"São as águas de março", já diziam
Antônio Carlos e Elis Regina!
Tantos "marços" em uma canção só.
Vem, mês querido,
Me presentear
Com o prazer dos 30 anos.
Venha, mais um ano
Venha, outros planos,
Me mostrar.
Venha com mar de amor,
Com amor de aço,
Venha roçar-me
Com um Coliseu de espetáculos,
Com amor de mar...
Tenho o amor como um pássaro
De asas firmes, douradas
Impossível aprisioná-lo
Tudo o que ele faz é voar, e voar
Até beijar o infinito!
Odiamos a presença de algumas pessoas, mas na verdade lá no fundo há amamos. Um amor doente transformado em ódio. Um amor adoecido.
Meu amor, meu anjo...Pode vir sempre que quiser, sempre que puder. Prometo que te cuido, te mimo, te beijo, te escuto, te amo e te protejo. Então, vem, vem sim...E vamos ser felizes!!
- É COMPLICADO QUANDO O AMOR NOS CONFUNDE, POIS NEM SEMPRE QUE AMAMOS SOMOS AMADOS, MUITAS VEZES É SÓ ILUSÃO E NO FIM SOBRA AQUELE VAZIO NO CORAÇÃO.
Por não saber voar
de vez em quando
Eu voo de amor
E quando sinto calor
Eu volto pro ninho
E procuro
Um abanador de carinho
E saio mais tarde
Pedalando amizades
é muito leve fazer isso
Nas rodas da sinceridade
E quando minhas pernas se cansam
Eu uso meu estoque de abraços
É isso que eu faço
Para otimizar o torque
Meus braços se abrem
E abarcam o Mundo
Desde os pássaros no Céu
Até o plâncton esquecido
Lá no fundo do Oceano
Com meu abraço de menino
Eu acolho até aqueles
Que não constavam nos meus planos
Pois eu sei
Que não pode haver enganos
Nos desígnios do Divino