Nietzsche sobre o Amor
Não o amor pela humanidade, mas a impotência do seu amor, impede aos cristãos de hoje, nos queimar.
O homem é algo que tem de ser superado: e por isso deves amar tuas virtudes: porque delas perecerás.
Bem que existe no mundo, aqui e ali, uma espécie de continuação do amor, na qual a cobiçosa ânsia que duas pessoas têm uma pela outra deu lugar a um novo desejo e cobiça, a uma elevada sede conjunta de um ideal acima delas: mas quem conhece tal amor? Quem o experimentou? Seu verdadeiro nome é amizade.
A cultura não pode absolutamente dispensar as paixões, os vícios e as maldades.
Uma alma que se sabe amada, mas não sabe retribuir, manifesta suas próprias profundezas: o que estava sepultado no fundo vem à tona.
O amor por um único ser é uma barbárie: porque acontece em detrimento de todos os outros seres. Mesmo o amor de Deus.
Um casamento no qual um quer alcançar um objetivo individual através do outro se conserva bem; por exemplo, quando a mulher quer se tornar famosa através do homem, e o homem quer se tornar amado através da mulher.
Tratar todos com igual benevolência e ser bom sem distinção de pessoa pode ser decorrência tanto de um profundo desprezo como de um sólido amor à humanidade.
(em 100 aforismos sobre o amor e a morte)
Após uma desavença e disputa pessoal entre uma mulher e um homem, uma parte sofre mais com a ideia de ter magoado a outra; enquanto esta sofre mais com a ideia de não ter magoado o outro o bastante, e por isso se empenha depois, com lágrimas, soluços e caras feias, em lhe amargurar o coração.
Tornar-se pensador. — Como pode alguém se tornar um pensador, se não passar ao menos um terço de cada dia sem paixões, pessoas e livros?
(do livro em PDF: Humano, demasiado humano Um livro para espíritos livres volume II)
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