Nietzsche sobre o Amor

Cerca de 111 frases e pensamentos: Nietzsche sobre o Amor

Coração encadeado, espírito livre — Quando se prende o coração e se o mantém preso, pode-se permitir muita liberdade ao espírito: eu já o disse uma vez. Mas não se deseja crer-me, porque não era coisa já consabida

Todo amor é o amor próprio!!

Às vezes bastam óculos mais fortes para curar um apaixonado.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Aquilo que se faz por amor sempre se faz além dos limites do bem e do mal.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.

Sem vaidade
Quando amamos, queremos que nossos defeitos permaneçam ocultos — não por vaidade, mas para que o ser amado não sofra. Sim, aquele que ama gostaria de parecer um deus — e também isso não por vaidade.


( do livro em PDF:100 aforismos sobre o amor e a morte )

A frase mais pudica que jamais ouvi: “Dans le véritable amour, c’est l’âme qui enveloppe le corps” [No verdadeiro amor, é a alma que envolve o corpo].

(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )

Por amor, as mulheres se transformam naquilo que são na mente dos homens por quem são amadas.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

"O amamos no outro é o desejo e não o desejado, por isso quando acaba o desejo acaba o amor".
(No livro de Irvin D. Yalom - "Quando Nietzsche chorou"- diálogo entre o personagem "Nietzsche" o "Dr. Breuer").

Uma alma que se sabe amada, mas não ama, revela seu sedimento: o que está no fundo vem à tona.

Friedrich Nietzsche
Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.
Inserida por pensador

Vai colocar todas as paixões, nos seus lugares, encerra-as agora nos teus domínios(...) - as paixões dos teus heróis nunca serão mais do que máscaras, falsificações de paixões, e a linguagem delas nunca será autêntica nem sincera.

Amor Fati: seja este doravante, o meu amor.

Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários.

(Extraído do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte. Pág. 8)

Um atestado de amor
Alguém disse: “Acerca de duas pessoas nunca refleti profundamente: é o atestado de meu amor por elas”.

(do livro em PDF: 100 aforismos sobre o amor e a morte )

O amor é estúpido e possui uma abundância cornucópia; dela retira os dons que distribui a cada pessoa, ainda que ela não os mereça, nem sequer os agradeça. Ele é imparcial como a chuva, que segundo a Bíblia e a experiência, molha até os ossos não apenas o injusto, mas ocasionalmente também o justo.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Eis a minha formula para a grandeza do homem: "Amor Fati", não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade.

Inserida por O_Mestre

As agitações e paixões da alma estão envolvidas pela vaidade. Ela é a pele da Alma.

Inserida por profeborto

Amor e Justiça

Por que superestimamos o amor em detrimento da justiça e dizemos dele as coisas mais belas, como se fosse algo muito superior a ela? Não será ele visivelmente mais estúpido? – Sem dúvida, mas justamente por isso mais agradável para todos. O amor é estúpido e possui uma abundante cornucópia; dela retira e distribui seus dons a cada pessoa, ainda que ela não os mereça, nem sequer os agradeça. Ele é imparcial como a chuva, que, segundo a Bíblia e a experiência, molha até os ossos não apenas o injusto, mas ocasionalmente também o justo.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
Inserida por EmOutrasPalavras

Meus irmãos, alguém olhou uma vez o coração dos homens de bem e dos justos, e disse: "São os fariseus". Ninguém, porém, entendeu.
Os homens de bem e os próprios justos não deveriam compreender isso. O espírito deles é um prisioneiro de sua consciência. A loucura dos homens de bem é de uma insondável prudência.

Inserida por nuit

Admitindo, todavia, que existe alguém que chega a considerar como paixões essenciais da vida ao ódio, inveja, cobiça e comando, como principias fundamentais da vida, como algo que lia economia de vida deve existir fundamental e essencialmente e que por conseguinte deve ser ainda intensificado se se deseja intensificar a vida, este homem sofrerá algo como um enjôo devido à orientação de seu próprio juízo. Contudo esta hipótese não é mais penosa e a mais estranha, neste imenso domínio quase virgem do conhecimento, do qual todos têm mil e uma boas razões para se manterem à distância..., se podem. Nosso barco sofre a tormenta! Serremos os dentes! Vigilantes! Firmes no leme! Naveguemos em linha reta acima da moral! Porém, apesar de tudo decidisses conduzir vossa nau a essas praias, então só vos resta o remédio de manter esse valor, ficar alerta e manter firme o timão. Que importa nosso destino! Nunca até agora encontraram os navegantes, intrépidos e aventureiros — um mar de conhecimentos mais profundos e o psicólogo que faz tais "sacrifícios" (este não é o sacrilizio dell'in telletto)

Inserida por pandavonteese

⁠A cultura não pode absolutamente dispensar as paixões, os vícios e as maldades.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Cia das Letras, 2000.
Inserida por PensamentosRS