Amor Frio
DESEQUILÍBRIO
Se entre nós existe
palavras cerradas
o não que insiste
o frio das madrugadas
um olhar triste
debruçar-se na janela
um horizonte enriste
paisagem com cancela
distância vindo a pé
o que me resta, dela
é eu passar um café!
Luciano Spagnol
Junho de 2016
Cerrado goiano
- ''Um arrepio, uma fornicação e um frio na barriga, vindos dos melhores pensamentos possíveis, e talvez com a melhor pessoa possível, não sei... Mas sei que são essas as palavras, que definem tudo, tudo o que tenho e sinto quando me pego a imaginar, de olhos fechados como seria um toque, um abraço, ou até mesmo aquele simples beijo no rosto todo atrapalhado na hora de se cumprimentar. Aquele sorriso que me faz perder o ar, sorriso de lábios lindos e sensíveis, que me faz tocar o céu ao imaginar o gosto, gosto de um beijo quente seco com um lábios molhados e cobertos de paixão, beijo que eu possa nunca o experimentar.. Aaah aquele cabelo, me faz tocar a mim mesmo e imaginar como seria tocar, cheirar e sentir fio a fio entre meus dedos com aquele bom e velho cafuné, deitados em um sofá, da maneira mais clichê possível. O contraste de minhas mãos ásperas com tua pele macia, o arrepio do toque de teus dedos que me acalma a alma, me faz viajar e lhe reencontrar em um novo ar, novo lugar, com milhões de emoções a serem descritas em um simples olhar, de seus olhos pequenos que brilham por detrás de aquelas lentes. Olho para ela e me perco no aconchego de se aconchegar no calor daquele abraço, me escondendo do sozinho e me acolhendo no canto quentinho de sua nuca por de baixo das ondas daquele cabelo preto. Esses pensamentos me trazem um frio de norte a sul pelo meu corpo, me arrepiando da cabeça aos pés. Mas tudo na vida tem uma resposta, e como toda resposta tem uma pergunta, deixo aqui a minha.. Quando a vida vai me dar o prazer o prazer de abrir os olhos novamente e ver que todas estas sensações são reais, e que tenho ali em minha frente o mais lindo dos seres, dono de olhares e sorrisos extraordinariamente lindos, de pele macia e voz suave que age como um calmante quando bate em meus ouvidos, quando vou ter o prazer de sentir entre meus dedos fio a fio do cabelo mais lindo, sedoso e macio, de me jogar por de baixos de suas ondas e nos aconchegar no mais macio dos sofás. Quando a vida vai me tirar esse azar de nunca experimentar?!''
Aquela tarde de frio tão insistente
Como uma onda no mar que sufoca a gente.
Olho pela janela e vejo a chuva cair
Me lembro do dia em que eu te vi partir.
Ah solidão,que ecoa silêncio no meu coração.
Como eu queria você aqui.
Aquele chocolate quente
seu olhar penetrante
e seu sorriso envolvente.
E naquela tarde de frio
Só resta o vazio...
De memórias sem fim.
No frio quero te aquecer,
Ser sol no seu Inverno,
Flores no seu Outono,
Ser a chuva que te molha no Verão,
Na Primavera a Estação mais bela,
Quero te enlouquecer.
Hoje é apenas mais um dia que eu penso em você.
Hoje não senti fome, frio, cheiro e nem sabor
É como se meus sentidos não existissem
Apenas resignaram-se com as amarguras de anteontem.
Mais do que nunca estou sem chão.
Um, dois, três, quatro ou cinco anos não farão diferença,
dia esses que virão, assim como aqueles que passaram,
que se foram e que obedecem uma frequência inexata.
Eu, embora seja fraco,
penso em continuar resistindo, pois de nada adiantaria se não estivesse pensando em
você.
Quero rir junto com você e sentir você em meus braços.
Quero ver filme num dia frio, comer pipoca, enrolado na coberta.
Quero ver o brilho das estrelas pela janela.
Quero fazer cafuné até pegar no sono.
Quero segurar suas mãos e ver o seu sorriso.
Nas coisas mais simples, desfrutar do que o amor proporciona.
O Tempo Frio da Vida
Embora o temamos, esse tempo chega para todos. E creio que chegou para
mim. O tempo de sentir o frio de tudo e de andar de cabeça baixa com o
olhar vazio e cego. Um tempo cruel e insensível que nos trata como
cães brigando por um osso. O tempo onde o que se diz já não importa a
ninguém. Vagamos por aí inutilmente, tal qual o elefante de Drummont,
a procura de algo que nem sabemos o que é. Seja carinho, seja atenção
ou alguém que nos bata forte, não sem querer, não por distração, mais
por nos odiar mesmo, isso não faz o menor sentido, mas pode ser o que
nesse maldito tempo queremos. Mas é o tempo de guardar a dor, de
sofrer sem deixar que ninguém perceba, de gritar para dentro de si aos
coisas que só você mesmo pode compreender. Chegou o tempo triste de
ser árvore sem frutos, de buscar em olhos raivosos um pingo de boa
vontade e compaixão. Nesse tempo os dentes viram pedras e sorrir
machuca quem sorri e espanta aquele para quem o sorriso foi dado.
Ficamos feio sem termos mudado em nada. Um tempo amargo que te fere a
cada segundo sem motivo justo e que te enterra dentro de si próprio.
Não adianta. Andamos pelas ruas mortos em nós e ninguém se importa,
nem o tempo matador. Ah, esse tempo assombroso de terríveis
presságios! O que carregamos de tão normal nos olhos nesse tempo para
passarmos despercebidos por toda a gente? Que crime se comete? Que
doença se pega no tempo em que já não temos importância? O elefante de
Drummont voltava para casa, sozinho e cansado, mas no dia seguinte,
esperançosos, ele recomeçava. Será que temos essa mesma dignidade
durante esse tempo impiedoso de cores desbotando? A verdade é queremos
abraçar o mundo e dizer como ele é belo, mas nós somos a parte suja,
feita de lama e lixo. Nesse tempo você pergunta e ninguém responde,
você sorri e te cospem, você beija e te espancam, você grita e te
desprezam e por fim, você ama, o que isso importa, não é mesmo? Nesse
tempo sombrio ninguém sabe como chegou ou se vai sair dele, mas uma
coisa é certa: acham que já não cabemos em nada que faz parte do outro
lado. E nós que amávamos a vida e o mundo, nós que já fomos lindos e
bravos guerreiros, nós que tínhamos tudo que não temos hoje: quem nos
ouça com vontade, quem queira estar perto sem ter medo de se tornar um
de nós, que cuide das nossas feridas em vez de provocá-las, que com um
simples carinho nos faça rei da Inglaterra, quem só com um doce olhar
abra sua alma como um livro agradável de ler. Esse tempo triste,
frio e bruto já está nos devorando pedaço por pedaço, meus amigos, mas
apesar de tudo eu, que nunca fui de me conformar, não me conformo e
planto o que sobrou num jardim sem flor e sem nada. Mas ali ainda há
sonhos, há vontade de viver, de ser o mesmo que fui para todos, há a
parte de mim que nada afeta, que é minha humildade, há o meu jeito
bobo e besta de ser eu mesmo ainda que aos pedaços. Enfim, pode haver
alguma coisa nisso tudo que tenha algum valor e, talvez quem sabe,
faça brotar um novo EU fora do tempo doente e sujo e de repente, esse
novo Eu seja uma linda flor que ainda guarde de mim a minha essência
para todos.
Mais do que sério, não tenho a menor ideia. Se o que sinto é um frio na barriga ou um grande soco aplicado na boca do estômago. Não sei se engoli um tijolo ou se o amor causou isso.
ÉS O MEU SOL...
És o meu sol
no dia mais frio.
És minha brisa
no dia mais quente.
És minha lua
quando as estrelas somem
e a noite fica
treva somente.
És o sorriso
que me faz sorridente.
És o remédio
que me curou de repente.
Porque és meu amor
passado e presente.
Então, por favor, vá...
E leve o seu coração vazio.
Pois aqui em meio ao frio no inverno da sua ausência.
Um novo Alguém chegou...
Junto com a primavera, e então aqueceu minha alma.
Deu vida os jardins do meu coração.
Onde eu vi brotar as flores de um novo amor.
Eu caminhei em sua direção
Sem pensar duas vezes
O coração batia acelerado e a mão suava frio
Eu te chamei para dança e você logo aceitou
E foi ali começou o nosso amor.
Sempre e sempre e sempre
As vezes eu sinto fome
As vezes eu sinto frio
As vezes eu sinto saudade
As vezes eu sinto um arrepio
As vezes eu sigo o relógio
As vezes eu sigo a razão
As vezes eu sigo a beleza
As vezes eu sigo o coração
As vezes eu penso em mim
As vezes eu penso em você
As vezes eu penso em nós
As vezes eu penso sem porquê
As vezes eu choro de raiva
As vezes eu choro de dor
As vezes eu choro de medo
As vezes eu choro de amor
Sempre que as vezes eu sentir a saudade
Sempre que as vezes eu seguir o coração
Sempre que as vezes eu pensar em nós
Sempre que as vezes eu chorar* de amor
Estarei sempre feliz
*(aquele choro bom que só conhece quem ama e é correspondido)
Es o sonho que todo o homem procura, o brilho que tudo ilumina, o calor que me aquece, o frio que me congela.
A agua que me afoga no ar que respiro, o sonho de esperança que tanto admiro.
Es a luxuria viva no meu pensamento, o meu começo e o meu fim, minhas horas e segundos, o meu tempo e contratempo.
Em ti brotam todas as flores, desbrotam todos os sorrisos. Es a luz que ilumina as noites escuras, a sombra que nunca morre, a memória da minha memória.
SINTO MUITO...
SUA FALTA COMO A DE UM COBERTOR EM NOITE DE FRIO
COMO A DE UM GUARDA CHUVAS EM MEIO A TEMPESTADE
COMO DE QUEM SAI DE CASA SEM A GRANA DA PASSAGEM
COMO O CELULAR PRECISA DE BATERIA NA HORA MAIS INOPORTUNA
COMO A BATERIA PRECISA DE UM CARREGADO PARA DAR AQUELE “GAZ”
COMO O CARREGADOR PRECISA DA TOMADA PRA FAZER O DITO FUNCIONAR
COMO QUEM DEIXA DE LADO MITO DO AMOR ROMÂNTICO, DAQUELE AMASSO NO PORTÃO
DA FLOR NO SEU CABELO, DO PERFUME ATRAS DA ORELHA, DO CHICLETE NO BOLSO DA FRENTE DO CELULAR NO BOLSO TRASEIRO.
E EU MESMO SOU RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO DESSA MAIS PURA VERDADE:
ACHO QUE ESTOU PASSANDO MAIS TEMPO PENSANDO EM PREENCHER A SUA AUSÊNCIA DO QUE ME PREOCUPANDO EM ME DELICIAR COM SUA PRESENÇA...
SINTO QUE PRECISO DEIXAR O AMOR OCUPAR MAIS OS ESPAÇOS QUE ESTÃO AQUI E SÃO DEIXADOS POR OUTROS SENTIMENTOS...
POR OUTRO LADO DESCOBRI NESSE SENTIMENTO OU AUSÊNCIA DELE, QUE NEM PRECISO QUE ME AMES, OU QUE ESTEJA O TEMPO TODO DO MEU LADO...
DESCOBRI QUE O AMOR QUE SINTO É O MELHOR DOS SENTIMENTOS, POIS INDEPENDENTE DE VC, AMO, E NÃO PRECISO ESTAR ACORRENTADO PARA TE AMAR COMO AGORA...
JOTA SANTOS...
Tem um frio aqui dentro
Uma ânsia sem motivos
Uma lembrança sem sentido.
Tem um sol aqui dentro
Com raios solares híbridos, e,
Com uma poesia inebriante e altamente singela.
Isso pode ser um sintoma de despersonalização... Mas acredito que não, pois a poesia inebriante e singela revela uma personalização inquebrável do meu ser.
são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.
não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.
uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.
nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!
penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.
milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.
abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.
agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!
São 22:02 ..,..
O vento sopra lá fora
E junto um frio incessante
Mas aqui em meu quarto
Entre beijos e abraços
Nos deliciamos como Amantes...
La fora tão escuro
Vejo as gotas que molham o vidro
Aqui dentro faz frio
Uma poltrona esquecida ao meu lado
Porque você não vem ocupa-la?
Talvez você queira vir me aquecer
O destino pouco importa, se for você
Embarque-se comigo
Segure minha mão
Deixe-me sentir seu coração
Consegue ouvir? Que bela sinfonia!
A viagem será longa, mas não suficiente para o nosso amor!
