Amor entre Pessoas que Nunca se Viram
Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar.
Olhou, então, para Deus e protestou:
"Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso,
e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?"
Deus respondeu:
"Isso depende da sua maneira de encarar o pântano.
Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar".
Assim é a vida.
As pessoas engatinham nas mudanças.
Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.
É preciso entrar pra valer nos PROJETOS DA VIDA, ATÉ QUE O RIO SE TRANSFORME EM MAR.
Se uma pessoa passar a vida toda evitando sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece.
Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los.
Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, num salto de asa-delta...
O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.
Não procure o sofrimento.
Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o.
Arrisque, ouse, avance na vida.
Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa aprender que beijos não são contratos e que presentes não são
promessas.
E começa aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a
graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do
amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em
meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito
tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas
simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em
quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para
destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se
arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas
distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam; percebe que seu melhor amigos e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Nota: Trecho adaptado e adulterado de poema de Veronica Shoffstall.
Relógio.
O tempo esvaindo por entre meus, seus dedos. Sinto uma dor fatal de mim. Uma aversão total de mim. De ti. De nós. Meu perfume nas suas entrelinhas. Seu toque nos meus cabelos. Escorro passo a passo. Caio vírgula a vírgula. Morro ponto a ponto.
A diferença entre um amador e um profissional está em seus hábitos. Um amador tem hábitos amadores. Um profissional tem hábitos profissionais. Nós nunca podemos nos libertar do hábito. Mas podemos substituir os hábitos ruins pelos bons.
Há muitas coisas engraçadas no mundo. Entre elas, a noção de que o homem branco é menos selvagem do que os outros selvagens.
Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe. (Guimarães Rosa - Grande Sertão: veredas, p.204)
Acredita-se que a alma-de-borboleta voa por aí enquanto seu dono está dormindo. Ela viaja entre o tempo e o espaço, encontrando as almas-borboletas de outras pessoas e animais, voltando quando seu dono acorda. As crianças de Myanmar ainda aprendem que nunca se acorda uma pessoa bruscamente, porque a win-laik-pya ("alma de borboleta") pode não conseguir voltar a tempo, o que mataria a pessoa, ou pior... ela viveria ..sem a alma.
Eu queria que fosse tudo perfeito entre nós.
Eu queria que nada nem ninguem tirasse sua paz.
Eu queria poder tirar tudo que te incomoda do seu caminho.
Eu queria poder ler seus pensamentos pra saber o que se passa com vc.
Eu queria ser o bastante pra te fazer feliz.
Eu queria poder te roubar pra mim e nao te largar mais.
Eu queria que vc pudesse ver como sou e o que sou por dentro.
Eu queria poder abrir meu coracao como se abre um presente pra vc ver o tamanho do que sinto por vc.
Eu queria nunca te ver sofrer.
Eu queria poder me moldar e me tornar tudo que vc sonha em uma mulher.
Eu queria ser perfeita pra vc.
Eu queria que entre nos nunca houvesse desentendimento.
Mas o que eu mais queria apesar de tudo, era ter vc.
Mesmo sabendo que nao somos perfeitos. Mesmo sabendo que passaremos por muitas dificildades.
Mesmo sabendo que vai ser dificil, mesmo assim, eu queria voce.
Seja como for, eu supero qualquer coisa se for ao seu lado.
Por que vc é tudo que eu mais quero.
Eu Te Amo de uma forma tao imensa como eu nunca pensei que pudesse existir.
Eu te amo sem interesse.
Eu te amo com um amor sincero e puro.
Eu que sempre julguei as pessoas quando me falavam sobre amar.
Hoje entendo o que é escolher a felicidade de alguem mesmo que isso custe a sua propria felicidade.
Amor, vc sabe que nao sou mas criança, sou uma mulher experiente.
Ja passei por muita coisa nessa vida.
E por isso eu possso afirmar que com vc eu conheci um amor limpo,puro, verdadeiro.
Te quero para todo o sempre.
Vc é tudo de mais lindo que Deus podia colocar em minha vida.
Obrigado por vc existir.
Obrigado por me amar.
*TE QUERO MEU ANJO AZUL.*
Ela sabia que havia diferença entre os finais felizes e os finais necessários, mas ainda assim insistia em acreditar que, do seu jeito torto, devagar, e cheio de ilusões, era capaz de modificar a realidade e enxergar felicidade nas circunstancias miúdas, muitas vezes esquecidas e despercebidas. Ela apostava mais na doçura que na amargura, e tinha uma fé inabalável de que, mesmo que seu caminho estivesse mais nublado que ensolarado, Deus sussurrava em seu ouvido: “não desista, menina!”
Ela não fingia ser assim. Nem tampouco se esforçava. Tinha nascido poesia, e se encantava com pequenos galanteios, letras de música falando de saudade, versos de Caio Fernando Abreu num livro antigo e cheiro de café numa livraria charmosa. Não sabia guardar rancor, se esforçava para se desapegar daqueles que a rejeitavam e rascunhava sonhos num caderno doado.
Ela acostumou-se a ser poesia, a enxergar poemas, a extrair delicadezas, a desejar gentilezas. E acabou calculando errado. Na sua mente tão congestionada, permitiu que ele, tão frio e errado, ali fizesse morada. Dentro do seu coração generoso, não cabiam dúvidas e divagações. E por isso ela insistia em ver nele versos que ele nunca soube ler. Ela teimava em ouvir dele poemas que ele nunca quis recitar. Ela esperava dele danças que ele nunca ousou convida-la para dançar. Ela dançava sozinha, escutando em seu ouvido canções que ela jurava que ele havia composto para eles, mas era tudo fruto de sua imaginação, de seu encanto pela vida, de sua alma colecionadora de ilusões.
Um dia ela acordou e percebeu que talvez a felicidade também tivesse a ver com pontos finais. Que estava na hora de guardar seu amor por dentro e direcionar seu afeto para si mesma. Começou a entender que não era fácil desistir dele, porque, mais do que ama-lo, amava a sensação que ama-lo lhe provocava. Devagar descobriu que poderia fazer poesia do vazio e das esperas. E que, em algum lugar, não muito longe dali, haveria um menino poema como ela, capaz de lembra-la todos os dias que é preciso força e coragem para insistir na doçura num mundo cheio de amargura…
— Fabíola Simões
Ando sobre uma linha tênue entre a solitude e a solidão, nem sempre consigo manter o equilíbrio necessário,
é frequente a oscilação, entretanto, felizmente, pendo mais, geralmente, para o lado saudável, algumas vezes, depende da situação.
A Solitude já é de casa praticamente, é bem vinda, sabe ser amigável enquanto que a Solidão é muito inconveniente, costuma aparecer na hora errada, então, apesar de eu gostar um pouco da sua companhia,
só posso aceitá-la no máximo como visita e que sua estadia seja breve
e que demore para voltar.
Busco ser resiliente e ter um comportamento sensato,
admito que esta situação não é fácil de lidar, mas não devo deixar de buscar,
pois, se Deus quiser, valerá a pena
cada momento equilibrado que eu puder alcançar.
Na maioria das vezes somos mais solitários quando circulamos entre os homens do que quando permanecemos em nosso quarto.
entre pistas confusas..
Não, não era tempo de amar, não era tempo de sentir. E eu me falei isso tantas vezes! Ainda assim não foi o bastante. E nunca o seria. Eu queria acreditar que o que sinto é uma grande bobagem. Talvez até seja, mas eu preciso acreditar nisso. Eu queria ser um pouco mais prática e simplesmesnte te tirar de mim. Não sei, mas tenho vontade de colocar meu coração pra congelar. Talvez, assim, ele esqueça essa mania de sentir demais. Será mesmo saudável se entregar assim? Eu que nunca me impedi. Eu que sempre adorei amores mal resolvidos, paixões proibidas e romances exagerados, estou aqui, implorando pra ser menos. Sim, eu quero ser menos intensa! Eu quero menos entrega. Eu preciso, só por hoje, esquecer o meu coração. Eu preciso não me importar com você. Eu já não aguento mais te ter bem perto e, ainda assim, não poder te sentir. Eu queria mais certezas. Chega uma hora que cansa e você percebe que não quer mais brincar de adivinhações. O abstrato já não é engraçado. Você não precisa ser o que meu coração deseja, mas você também não tem o direito de se fantasiar como tal. Eu já não aguento mais as tuas pistas confusas, os teus olhares que parecem querer me dizer algo.
Deus do céu! Talvez tudo isso seja uma mera invenção da minha cabeça. Talvez não haja pistas, não haja segredos, não haja mistérios. Talvez o meu coração esteja enganado. Sim, talvez seja isso mesmo.
Pena eu gostar tanto de você.
VIAJAR NO MEU PEQUENO EU
Me encontro aqui, sentada a deambular entre meus ínfemes e míseros pensamentos... sem muito no que pensar
No meio de um nada e em minha constante e feliz melancolia.
Passam-se os anos eu mudo, reviro-me e me reencontro aqui num mar de contrastes...
Mil perguntas passam pela imensidão do meu cérebro, perguntas parvas de respostas concretas e desconjugáveis.
Mudam-se-me os nomes, permanecem-me os apelidos e meus contrastes, me perco em mim... morro em minhas atitudes e ressuscito em meus contrastes.
Outra vez, a mesma sensação... de novo a mesma dor da perda me consome.
o que falta em mim? o que a complicada simplicidade que me rodeia roubou de mim desta vez? Algures perdi algo que não consigo encontrar, mas onde se não sai daqui, encontro-me a séculos nesta mesma monotonia....
Ohhh!!! Agora entendo tudo... é essa monotonia que me consome, me rouba todo nada que consigo... não aguento mais isso!!!!
Mas espera aí!!!!! Que monotonia? Como sei eu que isso é monotonia se não conheço outro estado de vida se não essa latessencia em que me encontro?
ohh! Injusta de mim... condeno-me sempre a um mundinho de desesperos e futilidades úteis... apresso-me a julgar o modelo medíocre de vida numa linear constante.
Mas como posso eu querer ou ainda exigir de mim uma aderência a uma vida mais apreciável se é só esta a realidade que conheço... se minha fraca e fértil imaginação nunca viajou por outros campos se não a oscuridade da minha própria realidade?
Daí me ponho aqui sentada no meio a nada e uma vez mais viajo e percorro o interior do meu pequeno eu, numa corrida lenta e rotineira que não me cansa, e apesar de exausta me alegro com as tristezas que revivo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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