Amor entre Pessoas que Nunca se Viram

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Nunca me acertei bem com os padres, os críticos e com os canudinhos de refresco.

Mas é que a verdade nunca me fez sentido. A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E dizer que nunca, nunca dei isto que estou sentindo a ninguém e a nada. Dei a mim mesma?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Primavera ao correr da máquina.

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De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei. Mas esta não é a eternidade, é a danação. Como é luxuoso este silêncio. É acumulado de séculos. É um silêncio de barata que olha.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nunca diga a uma pessoa que gosta dela se não for verdade.

Nunca diga “Eu preciso dele.”, diga “Eu apenas quero ele.” Lembre-se que você não precisa de ninguém.

Há muitas coisas em seu coração que você nunca deve contar a ninguém.

Lembranças existem para nós nunca esquecermos o que um dia já foi real.

E urgia compreender melhor o desejo que me descontrolara, eu nunca havia sentido coisa semelhante. Se desejo era aquilo, posso dizer que antes de Matilde eu era casto.

Encontrar-se consigo própria era um bem que ela até então não conhecia. Acho que nunca fui tão contente na vida, pensou. Não devia nada a ninguém e ninguém lhe devia nada. Até deu-se ao luxo de ter tédio – um tédio até muito distinto.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E se hoje não deu certo, continue tentando; nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.

Não sou perfeito. Nunca fui. E também não sou bom exemplo pra ninguém. Mas se quiseres pensar sobre as palavras que digo, procure tirar delas bom proveito, por que foram escritas com o coração, por uma pessoa igual a você, e que teria errado menos, se machucado menos, e vivido melhor, caso tivesse ouvido estas mesmas palavras de outrem.

Encho a cara sozinha aos sábados esperando o telefone tocar, e nunca toca, ouvindo samba-canção e blues com caipira de vodca.

Nunca precisei de sonhos para interpretar minha vida, mas da vida para interpretar meus sonhos.

Se nunca nasceste de ti mesmo, dolorosamente, na concepção de um poema... estás enganado: para os poetas não existe parto sem dor.

Mario Quintana
Trecho de carta. In: A vaca e o hipogrifo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Lembra o que você falou antes de conhecê-lo? “Nunca mais vou me apaixonar por ninguém.

A vontade de te matar nunca vai ser maior do que a vontade de te proteger pra sempre.

Lembra quando você falou que nunca ia me decepcionar? Eu infelizmente acreditei.

Mas ao menos nesse agora, eu quero ser como eu sou e como nunca fui e nunca seria se continuasse.

Isso me apavora, o "nunca mais" que me persegue desde o momento em que acordo e que me dá medo e que me faz voltar a ser criança, medo de nunca mais viver o que vivi, sentir o que senti.