Amor em Silêncio
**Saudade de um Sorriso**
Em meio ao silêncio, ecoa a lembrança,
Do seu sorriso de canto, da doce esperança.
O toque da mão que me trouxe calor,
E aquele abraço apertado, cheio de amor.
Um ano se passou, mas o tempo é cruel,
Carrego suas memórias como um carrossel.
Cada giro traz à tona o que eu queria,
Te ter de volta, viver a nossa magia.
Falo de um futuro, onde você é real,
Mas a saudade aperta como um vendaval.
E mesmo que digas que eu vou encontrar,
A verdade é que só quero te amar.
Deixo o orgulho de lado, me entrego ao sentir,
Porque a vida é curta e eu só quero a ti.
Sei que sou boba por ainda esperar,
Mas em cada batida, meu coração vai gritar.
Volta pra mim, vamos juntos dançar,
Na melodia suave do amor a brilhar.
Pois mesmo em meio à dor e à distância,
Ainda guardo em mim sua doce lembrança.
E assim sigo em frente, com o coração aberto,
Sonhando com o dia em que estarás perto.
Pois cada momento vivido não se desfaz,
E no fundo do meu ser, você sempre será paz.
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Nossa pequena cidade
Foi afetada com a pandemia
O silêncio dos palhaços
Estampou nossa Alegria
O vírus em cada Avenida
O aperto de mão agora
É um gesto de dor e agonia
Mortes em noticiários
Fome em casa de família
Falta do pão de todo dia
Lotações em hospitais públicos
Pais entrando em surto
Sociedade não respeita
O surdo e chama o
Cego de inútil
Nossa Bandeira manchada
De vergonha e dor
A escravidão terminou
Mas o preconceito só aumentou
Mais o tempo bom nascerá outra vez
Temos que acreditar em nossa nação
Existem pessoas boas
Com um bom coração
O amor tem uma porta aberta
O amor nascerá em plena primavera
O amor será arma contra pandemia
As crianças irão apertar nossa mão
Com harmônia e alegria
Espere por mim ainda
O dia não acabou apenas
É um recomeço vamos voltar
Em Janeiro e pensar Grande
Não briguem apenas ame.
Murilo Soares.
Não sentia, deleitava-me no prazer do não sentir. Ainda que no silêncio das madrugadas, o não sentir entrava sem bater como um vento frio de inverno, se deitava ao meu lado, como única e solitária companhia. Em forma de escuridão densa, sentia o seu abraço. Como um frio insuportável, apertava-me com aperto da depressão e com o cheiro da melancolia
O silencio entre todas as outras formas de comunicação diz muito
Diz estou brava e não fale comigo
Mas também diz eu estou confortável com você então deixe me olha-la até que as únicas palavras que desejo disser sejam...
Eu te amo.
Perdi-me no espaço
que teu silêncio abriu
no buraco negro que se fez
por tua mudez
na omissão do verbo
que me salvaria...
Mário Corredor
Ele é
A Luz do mundo
A Lâmpada para os pés
O silêncio no desespero
A alegria na depressão
A recompensa do amor
O conforto do cansado
A cura ao doente
O caminho ao perdido
O lar do desamparado
O carinho ao abandonado
O conforto ao traído
A coragem ao derrotado
A submissão ao líder
A liderança ao incerto
O alimento ao faminto
O caminho a ser percorrido
A vitória do improvável
A mãe ao bebê
O motivo da vida
O sentido a morte
A verdade a dúvida
A vida ao recém nascido
O perdão ao acusado
O ombro ao choro
O alimento ao faminto
A água da fonte
O princípio de tudo
O meio do nada
O Alfa e o ômega
Jesus
Te encontrei no meio do silêncio
mas te amei mesmo assim,
foram noites mal dormidas
sem você perto de mim,
a sua luz que me cativou
e me tirou da solidão,
seu amor era o que precisava
para incendiar meu coração,
aquele fogo queimou meu silêncio
e me salvou do vazio,
só por causa de você
não me sinto mas sozinho,
o vazio se fez amor
e hoje com você eu caminho
pelos caminhos de Deus
feliz e sorrindo
Daniel B. Souza
Uma das coisas que mais me orgulho, mesmo em completo silencio, é que o mundo seria bem mais fácil e superficial, sem mim.
Muitas são às vezes, em que choro em silêncio, pela ignorância e a incapacidade de muitos, em perceber a dor do outro.
É de madrugada quando tudo ainda dorme que as coisas inanimadas brincam em silêncio e os poetas românticos terminam seu ofício que eu vou a um outro lugar onde nossas historias contam as coisas de trás pra frente para que a gente possa se encontrar...
É nessa hora que eu te olho com os olhos de quem já fez todas as viagens e agora, agradecida por tudo estou finalmente em paz, porque tudo agora diz respeito ao jeito que te olho e te quero, vc que ainda é tão jovem e eu ainda tão velha...e a essa paciência de aguardar tantas manhãs nascerem e morrerem eu vou dar o nome de amor e, se ao seu lado vc me torna uma menina de novo, com um pouco de esperança, um dia nos encontraremos no meio do caminho, com a mesma idade e os mesmos olhos, de saber que tudo que vimos foi para podermos mostrar uma a outra...
Então acorde meu amor porque é apenas pelos seus olhos que eu consigo me ver e te lembrar...
Quantos dias nessa estrada sem vc o amor é uma companhia e eu já não consigo ir além sem saber que vc vem...
Aqui de cima prédios e ruas, essas coisas do tamanho de sempre, mas eu sei que é meu um outro lugar...Acorde meu amor porque eu já andei demais sozinha e agora só quero ficar.
Abra os olhos meu amor, porque o amor é um convite, então, por favor, me deixe entrar, para que aí dentro, enfim, eu possa parar de procurar e descansar.
Amar em silêncio
E quem disse que amar em silêncio é bom?
Bom mesmo é amar escancarado.
É deixar transparecer no falar e no agir.
O amor em silêncio se assemelha à alguém que priva o outro de algo essencial para a vida, como o ar que respiramos.
Por isso amar em silêncio não convém, e seja lá quem for esse alguém, diga e demonstre que o ama.
Dá próxima vez que
alguém for te dizer
que te ama, peça
silêncio e diga ao
pé do ouvido:
- Eu quero apenas
você aqui pra sempre!
ENFADA DANÇA
Oh, meu melancólico sofrimento
Por que no silêncio recomeças
Ritmando o árduo sentimento
Numa agitada dança, as pressas
Eu vago sozinho pelo lamento
Na solidão, que queres?... Peças!
No dia, na noite, és só firmamento
Assim, sem que nada te impeças
Tu danças ao amuo do vento
Ao relento, trazendo o medo
E o pranto. Oh doce fomento
Um enredo... sou desesperança
Vago só e errante neste lajedo
E tu me leva nesta enfada dança
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
SOFRÊNCIA
Nu, o meu lamento pranteia na solidão
Na minha dor o silêncio me comprime
E, em suspiro visceral que me oprime
A boca saudosa de teu beijo, só ilusão
Nessa tortura aflitiva do meu coração
O desejo de outrora não mais inanime
Uma realidade, o que já foi tão sublime
Faz-me arrepiar em amarga sensação
Em melancolias de dessabores infinitos
E minh’alma vozeando em frêmitos gritos
Rompe a exaustão do dia, em um frenesi
E o tempo alonga as horas, lentamente
Escreve a sofrência já no cerrado poente
Num soneto jeremiado, e chorado por ti...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Solitário.
No silêncio da noite
Eu sinto a dor
Desse pavor
A dor de amar
A dor de zelar
A dor da saudade
Saudade no peito
Eu tento matar
Mas aqui você não está
O corpo está
Mas você não está
O que devo falar?
Se eu falar
Eu sei que que vou me machucar
Melhor me calar
Sinto sua falta.
Estou d'novo aqui no meu canto, sofrendo em silêncio,
sofrendo por ti mesmo eu sabendo que nunca lhes disse nada e
você completamente não fazendo ideia da minha insignificante existência.
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