Amor e Razão
Acreditar e lutar por algo ou alguém, deve acontecer por uma razão verdadeira: o amor. Porque ele é o único bem acima do mal que podemos sentir e doar sem precisar pedir nada em troca.
O obstinado e incondicional amor de Deus por nós é a razão de permanecermos em paz, prosperidade e honra, mesmo quando pressionados e oprimidos pela maldade das pessoas e pelas adversidades deste mundo.
Deus meu
Pai meu
Amor meu
Tudo, razão de tudo
Deus meu
Ar meu
Farol
O farol que eu
Preciso
Como eu preciso
Eu preciso Te sentir todo dia
No Meio do Quase.
Amor que desafia a razão
Cabe em equações?
Ou a lógica falha
diante do que o coração sente?
É um jogo de xadrez,
onde as peças se movem sozinhas,
e o xeque-mate nunca chega.
Ou será que o jogo nunca termina?
Amor que se impõe,
mesmo quando não deveria:
arde na ausência,
esconde-se em suspiros e silêncios.
É uma contradição:
quanto mais se tenta calcular,
menos se compreende.
Ou será que entender não é o essencial?
Distâncias que se encurtam e se afastam,
como mãos que quase se tocam,
corpos que se atraem,
ímãs que buscam o abraço,
mas hesitam no último instante.
Por que o quase dói tanto?
Palavras tentam, mas falham...
O vento, ao passar,
carrega o que não expressamos.
E o sabor do beijo que nunca se deu...
os lábios guardariam
um gosto doce ou amargo.
Ou será que o calor no ar
já é suficiente para alimentar o desejo?
A dúvida é parte do fascínio,
o fascínio está na dúvida.
Que persiste, mesmo quando parece impossível,
queima na ausência,
um fogo que não se apaga.
Talvez seja isso:
a magia está no quase,
no quase toque,
no quase revelar,
no quase ser.
E no meio do quase,
o amor se faz presente,
em silêncios que dizem tudo,
desafiando a razão,
e nos lembrando que,
às vezes,
o que não se completa
é o que mais nos move adiante
No jardim da alma, um amor vão floresce, Um desejo ardente, um sonho sem razão.
Olhos que se encontram, num olhar fugaz, Mas o destino cruel, traça um caminho ainda mais longe. A distância implacável, separa corações, Um abismo profundo, sem pontes ou canções. Amor proibido, um fogo que não queima, Um segredo guardado, em palavras não ditas, não compartilhadas. A saudade é acesa, como brasas ao luar, Um suspiro de tristeza, em cada pensamento, em cada lugar. O amor que não pode ser, uma dor sem cura, Um lamento eterno, um sonho que se desvanece na escuridão.
Encontrei no teu sorriso, a felicidade.
Em seus olhos, o amor.
Com teu jeito, a razão do meu viver.
No teu adeus, minha maior dor.
Uma ilusão de 2 lados
Nos olhos cegos do amor, ela se perde,
Em um mundo onde a razão se esconde,
Atraída pela luz de um sonho incerto,
Que a leva por caminhos de deserto.
Ela não vê quem está ao seu lado,
O coração preso num laço apertado,
Por alguém que apenas em seus pensamentos reside,
Enquanto quem a ama, silencioso, desliza.
Vendada pela paixão, ela não percebe,
A presença sutil de quem a quer e a tece,
Em cada gesto, em cada olhar afetuoso,
Que implora por um espaço, tão amoroso.
Mas o amor a cega, a envolve num véu,
Ela busca algo além do que é real,
Perdida num labirinto de ilusão,
Ignora a verdadeira emoção.
Assim, ela segue, na sombra do amor sem visão,
Enquanto o verdadeiro amor, em silêncio, espera,
Que um dia ela remova a venda dos olhos,
E enxergue a felicidade ao seu lado, sem emaranhados.
Em um relacionamento, quando há amor de verdade, mais importante do que ter razão é fazer o sentimento prevalecer.
Amor incondicional
Por ele se perde o filtro, o rótulo, se perde a razão; se modifica, se desidrata, se faz segundo plano, se põe sem chão, se emudece, se consome, se enlouquece, se vê com olhos de quem pode esperar, um, dois, três... Até se perde a conta de quantos anos se passaram, quantas lágrimas derramaram, de quantas noites não dormiu, quantas vidas deixou de viver e quantos sonhos deixou de realizar, na certeza de que a felicidade própria podia esperar.
" Não espera."
Mas amar não é pra fracos e nem covardes, só não sente cada uma das emoções impostas pelo amor, quem não tem raça, quem não tem coragem e por todo amor que sinto, mesmo em face de desencanto eu amo e dói. Eu inspiro meu lamento e espiro meu sonhar, eu quis ser mãe, eu quis amar, eu quis um dia em viés de uma vida linda sentir ainda nesse mundo, mesmo que por um só segundo o olhar do amor verdadeiro só pra mim, naquele segundo que durou uma eternidade quando meu menino me viu pela primeira vez, aquele olhar determinou o resto do meu viver. É por isso que mesmo na angústia do amor não correspondido, não compreendido, não amado por igual, eu e somente eu continuo amando incondicionalmente. Se perdi tempo não sei a vida passou tão rápido. E eu agora na minha velhice vejo o quanto só eu amei.
Quisera eu que a lucidez marchasse com o meu amor —
mas amor e razão são inimigos antigos.
Quisera uma lucidez sã, mas só os tolos creem que a sanidade é virtude.
Quisera ser normal —
mas o normal é o cadáver da vontade,
e eu, filósofo sem causa, nem a mim mesmo defendo.
Mudei com o tempo, mas o tempo não muda.
Ele gira, e arrasta, mas não se move.
Deus — se há um — também não muda,
pois mudar é admitir erro.
E eu? Eu sou.
E quem é, não muda.
Não sou rei, nem poeta, nem profeta.
Sou a rasura entre o ser e o saber.
Sou o eco da razão que devora seus filhos.
Sou ciência — sem dogma, sem consolo.
Sou vontade de compreender, até que compreender me destrua.
O amor é a única escolha que nos escapa ao livre-arbítrio, nasce antes da decisão e resiste à razão.
Aprecio muito o futebol, mas o meu amor verdadeiro está voltado para as pessoas. Por essa razão, não consigo me permitir chorar por algo que não possui emoções ou sentimentos.
Tristeza tão triste
Tenho razão de sentir tristeza.
Meu coração de teu amor nunca teve certeza.
Foram tantas idas e vindas...
Muitos silêncios... muitos desencontros...
Quanto amor foi perdido.
Meu coração vive tão sentido
em não ver nesta vida nenhum sentido.
Alma triste, desolada...
Muito silêncio, muitas sombras...
São muitos os perigos desta estrada.
As árvores olham-me tristemente.
As flores exalam um perfume que quase ninguém sente.
Vestem-se de mistérios os rios caudalosos...
‘Siga’... dizem-me... ‘mas siga dando passos cautelosos’.
A incerteza não é confusão nem razão. Assim é o amor, não cresce como uma árvore, mas ergue fronteiras onde floresce a felicidade uma alegria constante.
O impulso do amor e a sensatez da razão parecem estar sempre em lados opostos, quando na verdade, seguem na mesma direção, cada um com o seu momento e o seu jeito próprio de se comportar, mantendo a união, partilhando o mesmo propósito, amando verdadeiramente a si para depois amar o outro.
Reconhecendo o tempo como passageiro e muito valioso, a impulsividade do amor é a coragem que a razão precisa ter e o senso da razão faz o amor ser muito mais do que uma forte emoção, então, ainda que haja desentendimentos, faz todo sentido que não sigam por caminhos separados, um saudável relacionamento.
Infelizmente, o que acontece bastante é que muitos escolhem apenas um deles e se prendem a um amor insensato ou a uma razão insensível, resultando em danos e friezas, corações desacreditados e mentes excessivamente receosas, um triste resultado que pode desperdiçar o agora, prejudicar o futuro e favorecer o passado.
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