Amor de alma
Ao deitar, fechei os olhos e tentei te imaginar sem mim. Ou melhor, eu sem você.
Eu simplesmente não passei do escuro do meu quarto, dos meus olhos.
Talvez viver sem você seja beirar as cegas, seja o incerto...
Como vou esquecer daquilo que vivemos? Como vou viver sem tudo aquilo?
Aquele cuidado, aquele abraço que me acalenta o medo na madrugada, aquele afago da alma, sorriso bobo-besta-doido, amor?
Eu devo ser louca por querer fugir de você, por tentar sair assim sem te dar ao menos um adeus... Mas é amor, o meu amor é assim, e o meu é covarde.
A beleza externa é instigadora. Não há como negar quão bela, atraente e reluzente aos olhos do homem a beleza que se vê por fora é. Todavia ela não supre as necessidades da alma do homem, ela não conquista a felicidade plena. Surtos de alegria e prazeres passageiros se fazem, em alguns momentos, através da beleza externa. A elevação da alma, a evolução do ser e a felicidade contínua apenas são possíveis quando o homem percebe e prioriza, encontra, ama e vivifica a beleza interior.
O amor vai além da admiração que leva o envolvimento do corpo. O amor não se constrói pelos prazeres do corpo. O corpo é limitado, mortal, características quiméricas do amor. O amor está totalmente vinculado com algo superior que o corpo encerra. O amor é imortal e não possui fronteiras, não há outro lugar que ele flua que não seja a alma.
Nem as minhas melhores palavras seriam capazes de descrever o tamanho estado de paz que minha alma se encontra.
O sussurro do (meu) coração sossegado, anestesiado, amortecido, mas vivo!
Mais vivo do que nunca.
Eu até posso tentar explicar, mas sei que nem todo mundo vai entender.
Eu sei que muitos vão me julgar, mas é que cabe só a mim essa maneira de superação.
Tá eu sei que alguns até vão rir, achando fofo, outros sarcatiscamente. Mas sinceramente, pouco me importa.
É que estou me importando mais com o meu crescimento pessoal, sabe?
Não, não pense que foi tão fácil e rápido esquecer tudo, porque na verdade eu não esqueci, é que existem outras coisas no caminho.
Maquiei certas dores para seguir em paz e aquelas que ainda me assombram eu espanto com sorriso. Pois eu descobri coisas valiosas, tão maiores que elas, seria injusto eu perder.
A dor que ainda mora em mim eu finjo que esqueço e quando ela aparece, logo dou um jeito de trazer a memória as coisas boas que tenho ganhado, assim ela se torna tão pequena e insignificante que de fato eu a esqueço.
Ganhei coisas maravilhosas, entende? Respeito, carinho, admiração, elogios e muito mais. E se queres saber, é bem recíproco.
Se mesmo assim não entenderem, bom eu já não faço mais questão.
As coisas que venho sentindo vai mesmo além de qualquer compreensão.
De tudo que eu ganhei por esses dias tem uma que é tão minha, tão minha que foge de qualquer entendimento.
A paz que me faz dormir e acordar sorrindo é realmente inexplicável, eu não vou condenar quem não perceber. Porque a felicidade e a paz que hoje me acompanha, tem que sentir para entender.
Tem que viver!
Pela verdade eu vi que é hora de viver, de enfrentar
De frente ser amor, transbordar amor na minha melhor essência
Deixei passar tudo aquilo que um dia petrificou. Quebrei como vidro, soprei, passou...
Voou!
Voei na imensidão do céu, tirei o véu dos olhos e encontrei a liberdade.
Me livrei das grades e descobri com as asas do vento, que a qualquer momento é possível recomeçar. E que por mais que tenha doído, há sempre um novo tempo para reaprender amar.
Que já vivi dores é certo. Delas me embriaguei, elas decorei.
Decorei a dor com laço, apertei o passo, prossegui.
E esse caminho que hoje eu sei de cor, a dor vem enfeitada com laço em fita de cetim.
Ficou tão bonita que por muitas vezes até esqueço que ela mora mim.
Ainda bem que somos o que somos e não deixamos nada a desejar...
Faço tudo como se fosse meu ultimo dia , por isso amo sem limites,sem vergonha de errar.Sou sincera e intensa e não tenho tempo para esperar...quando partir tenho a certeza do que fiz e do que plantei.Afinal amar nunca é demais e sempre é pouco, para uma alma encantada !!
Gosto de coisas simples
Que me tocam a alma...
Lavam-me as amarguras.
Gosto de olhar para o céu
E ver o sorriso escancarado do sol
De ver o arco-íris cruzando as nuvens
Numa mistura de cores que me rasga aos olhos
São-nos presentes de Deus.
Gosto de beijo na testa
Aliviada respiro o ar
Do profundo carinho revelador
Imprescindível...
Gosto de um abraço apertado
demoroso
Sincero... Caloroso
É-me aconchego.
Gosto de andar de mãos dadas
Com os dedos entrelaçados
De sentir o coração na palma
Sinto-me segura
É-me necessário
É abrigo.
Gosto de palavras soltas
Um papo legal
Alto astral
Sem preconceito
Que desce doce ao paladar
E permanece na boca
Faz-me sentir renovada
Ante as durezas da vida
Gosto de ouvir música com a alma...
Esquecendo os tons
Apreciando os sons
Apenas deixando-me embalar
No meu próprio ritmo
Minha harmonia
Gosto de despreocupada andar
Sem me importar com a hora de voltar
Sem pressa de chegar
Somente ir caminhando
Apreciando a liberdade
Olhando à volta
À frente
Apenas sentindo...
Gosto de estar com a família
Superando as diferenças
Rindo juntos
E se choro for
Chorando mais juntos ainda
Pois isso é amor
é ninho
Gosto de coisas simples
A essência
Que me deixam com saudade...
E quase sempre desejosa
Para que novamente aconteça
O coração possui duas entradas, a entrada principal, trancada, aguardando o verdadeiro amor, sua alma gêmea abri-la...
E a porta dos fundos, a entrada de serviço, que está destinada aos amigos de verdade, que ali entram para limpar todos os sentimentos ruins, iluminá-lo com a alegria e preparar todo o ambiente para a chegada de sua alma gêmea...
O amor não era uma grande fogueira que penetrava na alma e ardia até impedir qualquer reconhecimento. Eram momentos cotidianos simples que se acumulavam uns sobre os outros feito tijolos, até formarem um fundação tão sólida que nada podia derrubar. Nem o vento, nem a chuva.
Sou amada por ele, mas amo você que ama ela, que ama ele ao invés de você, e assim o caminho desencontrado da vida vai ferindo os corações e deixando endurecido os sentimentos da alma.
rugas no rosto não podemos evitar,mas na alma sim...Que as rugas da vida não escondam o amor de criança carrego dentro de mim.
Sorria, mas sorria com bastante alegria. Expõe do fundo do seu coração a alegria da alma. Expresse sua felicidade e alegria, pois isso contagia.
“Treino ao corpo; literatura à alma; paciência aos instintos; discernimento ao espirito e, caso haja tempo, repúdio a tudo que não for amor.”
Viveu o maior amor do mundo: paixão intensa, amor pleno, compatibilidade elevadíssima, códigos cabalísticos altamente harmoniosos, mesmos planos, mesmos sonhos, projetos pessoais que se encaixavam, olhares que jamais se perdiam. Mas as contingências da vida os separaram, num daqueles contextos em que as forças externas vem com força irrefreável e contra a vontade de ambos, impuseram uma realidade em que precisariam viver separados pela força irreversível da morte. Passou o tempo. Nova reencarnação surgiu. Mas ainda não era o tempo de continuarem o que foi interrompido antes. Primeiro, precisariam amadurecer com outros amores antes de conseguirem terminar o que começaram. Estavam então casados com outras pessoas. Só que em função de um daqueles reencontros inesperados, trocaram olhares e sem entender por que se sentiram tão impactados - não lembravam da vida anterior, mas a alma ressoava a saudade - passaram a sentir um desejo inexplicável de estar um com o outro. Porém, fazia parte dos desafios daquela vida, se encontrarem e se conterem, evitando a precipitação de se desconectarem da responsabilidade assumida com outras pessoas. E sem conseguirem evitar - sem quererem evitar - se entregaram à continuação desejada, mas extremamente danosa para aquela encarnação. Se conseguissem esperar e honrar os compromissos já assumidos com aquelas outras pessoas chave, poderiam, no futuro da próxima existência, viver um relacionamento que naquela altura sim, seria a manifestação da perfeição. Mas ao não conseguirem vencer a paixão descontrolada, acabaram por criar mais necessidades de reajuste do que precisavam. E embora não possamos julga-los, é imperioso que priorizemos nossas responsabilidades, sempre. E acredite: esse tipo de história real se repete todos os dias no mundo.
Quando eu entro em contato com as minhas emoções, afetos e sentimentos, fica mais fácil para eu compreender o outro, para tocar o mundo do outro com delicadeza. É como se, aos poucos, a seara fosse inundando intempestivamente o meu peito cheio de sentimentos soterrados, e que sempre estiveram ali. Quando me permito, deixo transbordar o melhor que há em mim, eu posso ser o que genuinamente sou: um ser humano. Sou feito de afetos e emoções, por vezes, emudeço e silencio-os, mas não por muito tempo. Eles gritam! e, vêm sorrateiramente bradando em meu peito o desejo de voar. De criar conexões. De abrir janelas. De pular muros. De viver intensamente cada emoção. O frio gélido que muito se demonstra, vai se transformando numa labareda cada vez mais quente e presente, diria que afetuosa. Quando entro em contato comigo, me permito viver, me permito sentir, me permito tocar-me para além da imaginação. É coisa de louco! E é dessa loucura que precisamos para nos tornarmos mais humanos: ser congruente com as nossas emoções!
