Amigos são Herdeiros da Real Sagacidade
“ Pessoal ou não o que importa é que seja verdadeiro, límpido e real, todas as atitudes virtuosas que por ventura venha a colher. ”
Decepção, sentimento de tristeza, descontentamento ou frustração pela ocorrência de fato inesperado, que representa um mal; desilusão, desapontamento ou uma pessoa que faz algo de forma ruim ou imperfeita ou tem comportamento reprovável. Realmente já aprendemos muito com algumas decepções que passamos na vida, isso nos faz crescer, apesar das feridas e marcas profundas deixadas pelas cicatrizes que jamais desaparecerão. Estão muitas vezes relacionadas a expectativas frustradas como a lei da inércia, realizada entre ação e reação. Mas não perca a esperança, a cada decepção podemos também conquistar vitórias, algo que vem para ruim e algo que vem para bom, há também a lei da compensação. Aprendo com as decepções e tento ensinar outros com elas, até me dou às vezes o direito de julgar uma atitude reprovável, mas sei que a vida julga muito mais do que eu. Quem sabe um dia a decepção sofrida sirva de consolo e aprendizado para àqueles que um dia passarão pela mesma circunstância. Tomara que não. Não desejo esta frustração para ninguém, mas faz parte da vida, nada é perfeito.
A escrita parece ter uma simplicidade que cativa muitas pessoas, mas por trás dessa leveza ela é um refúgio, para aqueles que não tem com quem desabafar.
Conto da vida real - 1
Dalila deixou a sua vida segura para ir viver com Augusto. Partiu sem olhar para trás, fascinada em conhecer o que havia de interessante do outro lado do atlântico, culturas, novos lugares e estar com a sua paixão, o Augusto.
Não se passou muito tempo e Dalila estava encantada com tudo que vivia. Mas, em uma ocasião, sem que ela tivesse astúcia para perceber, lá também tinham as suas coisas esquisitas.
Depois de viver muitos anos por lá e desistir de tudo, Dalila começou a recordar de muitas dessas coisas, situações que a paixão não permitia que enxergasse. Foi então que Dalila me contou uma delas, dentre tantas outras que veio a contar mais tarde. Vou relatar a primeira, deixando as outras para adiante.
Era uma noite fria, ela não se lembra bem se já era inverno, poderia ser uma noite de outono. Augusto ainda não se tinha deixado conhecer plenamente por Dalila, aliás, nunca se deixou conhecer, mas sempre a tratava com muito carinho e desvelo. Os dois saíram naquela noite e foram à Nazaré, um sítio de praias bonitas e turísticas, lugar que Augusto conhecida muito bem, pois passou a sua infância, adolescência e continuou a frequentar freneticamente na vida adulta, conhecia cada ruela de casas antigas e bem conservadas, muitas ruelas não se entrava com o carro.
Dalila já não muito jovem, estava entrando na idade dos seus 40 anos, mas ainda tinha lá um charme que encantava e, em sua cegueira por Augusto, lhe confiava a sua proteção diante do novo. Tanto Augusto quanto Dalila gostavam da boêmia e bebiam uns copos para se divertirem.
Naquela noite, depois de não beberem muito, estavam alegres e sorridentes, quando Augusto encontrou três pessoas, uma mulher e um senhor, ambos de meia idade, e um terceiro senhor mais jovem e de boa aparência, usava um sobretudo, talvez de cor preta ou cinza escuro, na luz da noite não se fazia possível perceber bem. Foi então que algo muito estranho aconteceu.
Dalila não compreendeu o que Augusto conversou com eles, estava mais para sussurros do que para uma conversa descontraída. Augusto pega na mão de Dalila e a puxa, quanto ela pergunta para onde iriam, ele responde, vamos até um lugar com essas pessoas, pessoas mesmo, que ela nunca soube os seus nomes.
Caminharam um pouco pelas ruas estranhas da Nazaré e o senhor mais velho abriu uma porta, vagamente Dalila se lembra que mais parecia estarem entrando em um porão. O ambiente era mesmo muito estranho com algumas mesas e bancos de madeira, e também algumas cadeiras, não havia muita coisa lá dentro, e com pouca iluminação, era como se estivessem num mausoléu de tamanho maior, tudo muito fúnebre.
Dalila se lembra que serviram uma bebida que continha álcool, não sabe que tipo de bebida, também não sabe o que adicionaram na bebida, porque ela se sentiu diferente depois de ingerir alguns goles, e parou imediatamente de beber. Augusto ficou conversando com o senhor e senhora mais idosos e deixou Dalila sem muito ambiente e a solta. Dalila são sabe dizer se Augusto estava a fazer tudo com algum propósito, com certeza Dalila sabe que Augusto, homem da vida e bem vivido, de inocência não tinha nada.
Passado alguns minutos, o senhor de sobretudo e mais bem aparentado, começou um diálogo com Dalila, conversa estranha de gente esquisita, ao ponto de dar uma cantada na Dalila como se ela fosse uma mulher da vida. Ela percebeu que tudo aquilo era extremamente novo para ela, era o submundo que nunca havia conhecido e, sutilmente se achegou a Augusto e disse para irem embora que a conversa não era agradável. Mais estranho foi a atitude de Augusto, sem titubear e nem pegar na mão dela, saiu muito furioso e a andar depressa sem esperar por Dalila, que saiu correndo atrás de Augusto que já se retirava do recinto.
Caminhando apressadamente, Augusto na frente e Dalila atrás sem entender nada, foram até o carro e se dirigiram para casa e, nunca mais falaram sobre o ocorrido.
Dalila e Augusto voltaram muitas vezes na Nazaré e, Dalila se lembra em ter visto o tal senhor do sobretudo, mais de uma vez, ele fingia que não a conhecia e ela também. Dalila nunca comentava nada com Augusto.
Passaram-se alguns meses e Augusto falou para Dalila que o tal senhor mais velho havia falecido. Dalila pensou... estranho Augusto se interessar sobre a vida e a morte de uma pessoa tão esquisita... Teria Augusto mais conhecimento naquelas pessoas que ela não percebia? Seria Augusto tão estranho quando eles? Queria Augusto em conluio com aquelas pessoas testá-la, por não a conhecer bem e não ter certeza de quem ela realmente era? Queria Augusto que Dalila fosse uma mulher da vida para conseguir proveitos financeiros? Era Augusto um atravessador de prostitutas e se deu muito mal com Dalila?
Hoje Dalila sabe o quanto foi míope durante alguns anos. Sim, o homem que ela prezava tem como resposta, para todas as perguntas mais negativas que ela se fez e faz sobre ele, positiva. Augusto é do submundo.
Em mim
Se soubesses meu amor, e se possível
fosse ouvires o pulsar do meu coração,
certamente sentirias que o que eu falo,
é verdadeiro, e real.
Falar das saudades que sinto, das noites
onde meus olhos fechar não querem, com medo
de que a tua imagem suma.
Em meus ouvidos, a tua voz perdura.
O meu pensamento em segundos te traz quase
que instantaneamente.
És o encanto, és a vida que palpita em mim
eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da A.L.B./S.J.do Rio Preto
Membro Honorário da A.L.B/Votuporanga
Membro da U.B.E
Eu sei que você ouviu isso daqueles outros caras
Mas desta vez é real
É algo que eu sinto e
Se parecer que o paraíso corre pelas suas veias sangrentas
Você sabe que é o amor em sua direção
O que é Real?
Real deriva-se da palavra REI, que no latim deriva do vocábulo REX, que por sua vez, deriva do prefixo REG- na língua indo-européia, que significa "ANDAR EM LINHA RETA".
Rectus, no latim, significa também "direito".
Dessa forma, REAL nada mais é que caminhar em direção ao que é direito, correto. Não o que achamos que seja o correto, mas o que simplesmente o é.
Viver na realidade é viver dentro do que é certo.
Enxergar o real é saber distinguir o caminho reto no meio dos sinuosos e talvez mais prazerosos.
Perceber a realidade é perceber, mesmo que intuitivamente, formas mais verdadeiras para se viver.
Aparências não são coisas parecidas, são ambas ilusões verdadeiras...
Nunca suprirão a essência da real conexão de existências.
Constantemente visito o bem e o mal. Um rosto me coloca entre o certo e o acaso. Me encontro perdida, exposta aos julgamos de meu próprio consciente. Gerencio dúvidas e incertezas, sentimentos que irão sanar ao desabrochar da razão. Mas, como agir racionalmente, se durante devaneios delibero meu juízo ignorar, para que o ímpeto acalme minha alma atarantada. Meu corpo sede, mas a alma evita. O real é surreal, e em minutos numerados o infinito se esvai.
No silêncio da madrugada
Em que se ouvem grandes barulhos
Das atitudes de nosso subconsciente
Coisas que aconteceram acontecem, vividas.
Presas ao passado na gaveta da mente esquecidas
Consciência ausente do mundo
No reflexo desses acontecimentos
Tal como a luz de um flash em fração de segundo
Corpo em repouso de um sono profundo.
Vem e volta torna-se vida
De algum lugar, do real distante.
Relativo ao consciente
Do passado ao presente até o submerso do futuro
Saltando a janela da mente
Faz-nos viver em um mundo paralelo a realidade
Dormindo ou acordado é a mesma verdade.
A vida na cidade e as facilidades da tecnologia nos afastam não só do mundo real, mas também de nossa própria essência.
A verdadeira felicidade está dentro de nós e até de olhos fechados podemos ser felizes. A real felicidade está do lado de dentro e não do lado de fora.
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