Amigo que eu Escolhi

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⁠Eu juro que quis me encaixar no seu mundo Mas suas mentiras e insensatez como um lego se desfez. Parada fluvial

Cruzo a linha, espaço-tempo Sim, garota, eu quero a gente, mas agora é diferente vejo um reflexo

De um feixe de loucura ou paranoia, são palavras suas

Tempo, que me faz perder o tempo, pensando no tempo que a gente olhava a onda calma, a noite enluarada, você perdendo a calma, e eu perdendo a alma

Um brinde a mim, que sou trapaceiro, assassino do coração alheio Me perdoa, Ana Sou um tirano que te ama Meu coração também sangra

Eu sou uma alma humana, Ana

Inserida por Gleyciane

⁠O Senhor diz para eu não me preocupar, mas meu barco está entrando água e eu não sei nadar.

Inserida por Gleyciane

⁠Eu estava jogando dama, enquanto observava você jogar xadrez. Eu poderia ter te dado um xeque mate, mas por cortesia, preferi perder.

Inserida por Gleyciane

⁠Não me importo com suas narrativas e as reviravoltas do enredo, pois eu não as escuto. A única voz que consigo ouvir é a dos desejos do meu corpo, a voz ruidosa da minha mente e a inquietação da minha alma.

Inserida por Gleyciane

⁠Eu, você e nossa dúvida. Você disse sim para o hoje, e eu disse não para o amanhã.

Inserida por Gleyciane

⁠Com você, descobri um "eu" que não sabia que existia; com ele, sou apenas "eu".

Inserida por Gleyciane

⁠Você e eu: Eu gosto, mas não sinto.
Eu e ele: Eu sinto, mas não gosto.

Inserida por Gleyciane

⁠Eu quero viver.
Quero o dia, o pôr do sol,
A praia, o mar, o camarão,
O suco de abacaxi com hortelã.

Quero o avião, as nuvens, as luzes da cidade ao aterrizar, a noite, a lua cheia,
Novas paisagens, novos cheiros, novos sabores, novas risadas.
Quero a estrada, o acelerador, cabelos ao vento, a música.
Quero o gramado, o cheiro de terra molhada, o milho verde, o bolo de fubá,
A serra e o frio.

A loucura de São Paulo,
A alegria do Pará,
A intensidade de Brasília,
A extravagância de Las Vegas,
O luxo de Dubai,
O capitalismo da China,
O bom gosto francês,
A astúcia italiana,
A responsabilidade japonesa,
A inovação coreana,
A boemia artística.

Eu quero o tudo e o nada,
O luxo e o simples.
Quero viver.
Quero estar aqui e ali,
Fazer isso e acolá,
Depende do momento,
De como me sinto.

Só quero ser inteira em fragmentos.
É pedir muito? Só quero o direito de escolher.

Inserida por Gleyciane

⁠O segredo é a presença de Deus, porque independente das circunstâncias, eu permaneço no propósito.

Inserida por Gleyciane

João C14 v6
Caucionou-lhe o filho de Deus:
Eu sou a direção a exatidão e a vida;
Nenhum ser humano vem ao Progenitor, exceto por mim.

Inserida por AertonL

Sonhos e querer....
(Marcel Sena)

Às vezes eu acho que o mundo acabou.
Às vezes eu acho que nem começou.
Queria eu, crer na sua crença,
Queria eu, fazer a diferença,

Diferente não sou,
Entre gritos e gemidos, sussurrando estou.
Te vejo e reparo, avalio sua face,
Vulgar, indiscreto seus dotes eu meço.

Chorei, resmunguei, não quero a dor.
Incrédulo, sincero, a dor me persegue.
Na vista, um corpo domina,
Me, toma, me laça, pela vista conquista.

Queria poder profanar sua crença.
Poderoso não sou, sinceridade e tédio é o que me restou.
Sou humano, sou fraco e cheio de pecados.
Um vernáculo de amor indecifrável.

Assim segue o mundo, de crentes e descrentes impondo sua mente.
Uma coisa eu sei: amar, ser amado, improprio ou errado.
Sua vida, tuas vidas, nossas vidas, minha vida.
Acabe o mundo e assim sempre sou. Implorante ou impondo
Pensamento desconectos que o mundo mudou.

Cuiabá. 14 de junho de 2015;

Inserida por senagel

Bisbilhoto um desconhecido que
acaricia minha gata na rua.

Ele vai.
Eu chego.
Ela foge.

Essa tem meu dote,
tá sempre na saideira.

Sarnento conhecido que sou
só peço carícia na coceira

Inserida por kikoarquer

CONTO DO MEIO

Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho

e pus meu dedo no bolo.

Não coloquei e tirei. Não passei o dedo.

Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.

O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.

Todas as mamães me deram um sorriso falso.

Os papais estavam bêbados no quintal.

O único homem ali perto era o tio Carlos.

Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.

Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.

A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.

Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.

Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.

Olhei-a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.

Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:

- Vocês passarão, eu... - estendia a aporia.

Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.

Mamães desconcertadas. Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.

Mamães desorientadas. Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.

Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.

Esperei um não.

Esperei um pare.

Ninguém era páreo

para um rei.

Tirei.

Inserida por kikoarquer

Eu
Tu
Nele
Nós’n
Voz
Deles

Inserida por kikoarquer

Se eu tivesse que fugir,
eu nunca teria ido.
Estaria de corpo lá,
e alma cá.
Com o despeito em si
e um pedido despido.

Inserida por kikoarquer

⁠No fato de anteontem,
o eu de ontem
acerta em cheio.

Ele enxerga o buraco,
onde o eu de hoje
só vê o meio.

Inserida por kikoarquer

⁠Todos os dias eu era colocado por horas numa sala fechada onde eu era obrigado a ficar quieto, parado, a me aguentar acordado, a segurar o pum, a me angustiar sozinho com as paixões, a limpar o nariz catarata na manga, respirar com a boca, sede, a segurar o xixi. De toda minha atenção, a professora tinha 10%. Eu olhava pra ela e me chorava em silêncio. Perdido e ciscando palavras, nunca entendia o que os adultos estavam dizendo.

Inserida por kikoarquer

⁠⁠Haja viagem que viaja em si,
essas eu viví.
Vi a parede enredar a aranha
e a pele respirar o ar manhã.

Inserida por kikoarquer

⁠Depois do meu "oi",
um "quem é vivo sempre aparece!"

Mas eu nunca estive sumido,
nem mesmo aparecido.

Por fim, como eu lido?

Ah, agora sim,
dessa vez, apenas desapareci.

Inserida por kikoarquer

⁠Quando eu morrer,
quero resmungar algo
que eu iria fazer.

Inserida por kikoarquer