Amigo que eu Escolhi
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
Eu lembro do dia em que percebi que a corrente estava na minha mão. Não foi bonito. Não foi heroico. Eu estava sentado num quarto pequeno, escuro, com as mãos suadas, sentindo a respiração curta. Tudo fora de mim parecia calmo, mas por dentro, um barulho ensurdecedor me dizia que eu não podia mais ficar ali. Olhei para o chão e vi: a corrente não estava presa em nada. Era só eu, segurando com tanta força que meus dedos já doíam.
Passei anos culpando o medo. Dizia que ele era mais forte do que eu. Passei anos culpando o destino, como se estivesse escrito em algum lugar que eu deveria permanecer assim. Passei anos chamando de azar, como se a vida tivesse escolhido outras pessoas para dar certo. É fácil se enganar quando a dor já faz parte da mobília. É fácil decorar as sombras, dar nomes para elas, chamar essa mentira de verdade e essa prisão de paz.
Mas chega uma hora — e ela sempre chega — em que o ranger da corrente fica alto demais para ignorar. O peso dela já não parece seguro, só sufocante. E você olha para a porta, entreaberta desde sempre, e entende: não era medo. Não era destino. Não era azar. Era você. Só você. Você pode chamar de medo, pode chamar de destino, pode chamar de azar. Mas a verdade é que, no fim, sempre foi você quem segurou a corrente.
E nesse dia, você percebe que romper dói, mas ficar dói mais. Que liberdade não é prêmio nem presente, é escolha. E que toda escolha cobra um preço. As mãos tremem, o coração pesa, mas ainda assim… soltar é a única coisa certa a se fazer. Porque não existe corrente sem mão que a sustente. Não existe prisão sem alguém que aceite morar nela. No fim, você entende: não são elas que te prendem. É você que insiste em não largar.
Eu nunca esquecerei destas palavras: com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Essa é a minha dádiva e a minha maldição. Quem sou eu? Eu sou o Homem-Aranha.
Às vezes, tudo o que eu queria era sumir do mundo e descansar no abrigo do seu colo, deitar a cabeça e viver apenas no toque dos seus carinhos... para sempre.
Eu sei que você já aprendeu a se proteger tanto que até se esqueceu como é ser cuidada, mas eu estou aqui pra te lembrar. Lembra que vc merece isso também.
Um dia eu terei 60 anos e ainda vou me lembra de como foi me derreter de amor por você da primeira vez com 20 e poucos anos…
E quando eu parecer boba… promete que não vai rir de mim?
É que o amor, às vezes, me escapa pelos olhos e se derrama em gestos simples.
Talvez eu seja romântica demais —
quem, em sã consciência, ainda perde o sono só pra conversar com a lua…
ou procura estrelas quando tudo em volta parece escuro demais?
Conheci o paraíso e eu conheço o inferno
Conheci vários infernos dentro pouca idade que tenho
A vida me levou até a cova mais funda pra me ensinar lições de erros que carrego
O mundo me espancou e trancou-me dentro de uma jaulinha, na qual passei quase todos os anos da minha vida
Lá os pesadelos eram intitulados de sonhos e o sono era um labirinto
Lá não existia luz nem cor
Lá as horas eram a contagem do tamanho da dor
Lá não existia outro sentimento além da solidão, a culpa fazia visita as vezes e nunca foi se visto o amor
Lá todo dia era um inferno diferente
Todos os dias uma nova cova era cavada
Todos os dias eu caia em um novo abismo
Sem pensar que talvez eu mesma tenha cavado
Conheci o paraíso quando a jaula aumentou e eu tive a falsa ilusão de que tinha liberdade
Mas na verdade só estava andando em círculos dentro da jaula
Depois de algum tempo
Ou melhor depois de anos entendi que a liberdade não era sobre sair da jaula e sim sobre ter paz dentro ou fora dela
Entendi que apesar das cicatrizes e marcas, tudo isso serviu pra me deixar mais forte por quê afinal quando você passa por vários infernos sozinha não é qualquer demônio que te derruba
E assim sigo com um coração indestrutível uma mente inabalável e com a maldade do mundo no olhar.
Borderline
Eu achava que sentia demais,
Abruptamente tudo era o máximo e na sequência tudo era o mínimo,
Sobrevivência?
Sumia no tempo do meu espaço que era escasso,
Em mim,
O que para os outros era sobra,
Era minha própria falta,
Me enfrentei, muitas vezes e já sem paciência,
Tentando me encaixar num mundo de caixa,
Que o jeito era de agradar a outrem,
Onde o pensamento do outro me chegava com força tamanha,
A ponto de mexer as entranhas,
Hoje respiro,
Não lido mais com isso,
Sou abrigo ainda frio,
Recuperado e restaurado em mim mesma,
Em meio a tanto clamor de rancor e ódio,
Sou inteira e o Universo se encarrega,
Nunca fiz parte do vago,
Estrago?
Nunca fiz mal de caso pensado,
E tudo isso se torna justificado,
Em contrapartida,
Pessoas levando o nome de "psico" envolvidas,
Bloqueando as saídas,
Ainda falando mal de mim no labirinto da vida,
Ainda assim, aguentei muito tempo,
Gritando no meio do silêncio,
Cercada de pessoas como se eu fosse uma ilha,
E elas, o mar que afoga,
Apitando,
Feito chaleira?
Não feito panela de pressão pronta a explodir,
E explodiu,
Foi assim que a ciência veio como redenção.
Veio com nome e com cura.
Não era carência,
Era dor não nomeada,
E agora, com nome, eu vejo.
Mas, eu é que não quero mais quem não sabe estar,
Não me demoro no vago,
Quem não sabe acolher a dor do outro sem julgamento só lamento,
Sei que ninguém é perfeito,
Mas, agora me contento em ser meu alento.
Letícia Del Rio.
*Todos os direitos reservados*
"Você não precisa ter medo porque Eu sou o seu Deus. Eu lhe darei forças - Eu vou ajudar e manter você em pé, firme, com a minha vitoriosa Mão Direita - Isaías 41:10"
As dificuldades abrem caminhos e fortalecem os caminheiros que se atrevem à travessia.
Por muitos anos, o dia da sua partida foi doloroso. Eu fiz de tudo para evitar esses sentimentos. Mal conseguia falar sobre, imagina escrever algo, da forma como estou agora, pensando em tudo que vivemos juntos - da nossa história, do nosso passado. Mas eu sei que você gostaria que eu seguisse em frente. Então, estou aprendendo a ressignificar esse momento. Tentando dar um novo sentido para tudo que senti ao longo desse tempo, e que na verdade, ainda sinto. Essa é a vida. Nem tudo pode ser superado com o passar do tempo. Mas podemos sim encontrar um novo sentido para o presente e o futuro, mesmo com a perda do que mais amamos e principalmente, de quem mais amamos. Esse ano tive coragem de visitar lugares que me lembram você. Pessoas que fizeram parte da sua vida e tem tantas coisas boas para falar de você. Lá fora está um dia nublado e frio, mas, dentro de mim, está um sol tão forte - daqueles que ilumina a alma. É uma sensação de serenidade e calma. Sinto a sua presença, uma voz suave dizendo para eu continuar seguindo, que as coisas aconteceram do que jeito que era para ser. Que é para eu ficar bem, porque você está em paz.
Eu poderia estar mil léguas adiante
Poderia me molhar antes mesmo da chuva cair
Poderia caminhar de olhos fechados
Imaginando estar em outro lugar
Ora, pois que não se fantasia não vive
A lucidez nem sempre nos mostrará o caminho
Desvio e volto, vendo destino e não a estrada
Sem me importar com as adversidades da vida
Sem medo de libertar minha espontaneidade
Pois aquele que esconde oque é
Vive preso dentro de si mesmo
“Te Encontrar Foi Meu Milagre”
(GILSON DE PAULA PIRES)
Eu andava tão perdido, coração sem direção
Como chuva no deserto, sem abrigo, sem razão
Mas aí você chegou, como o sol depois da dor
Me ensinando devagar o que é o verdadeiro amor
E eu que nem acreditava mais
Que alguém podia me tocar assim
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
Nos teus olhos vejo abrigo, vejo casa, vejo céu
Teu sorriso me desarma, tua alma é meu papel
Pra escrever mil poesias que eu nunca consegui
Mas que brotam quando encosto meu amor em ti
E cada passo seu ao lado meu
É promessa que eu quero cumprir
Te encontrar foi meu milagre, minha paz, meu farol
O silêncio fez sentido quando ouvi tua voz
Agora o mundo gira mais bonito com você aqui
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
E se um dia o tempo for cruel
Vou lembrar do que a gente escreveu no papel
Amor real, sincero e sem final
Que nem o tempo pode apagar
Te encontrar foi meu milagre, minha luz, meu sinal
A razão de eu ter esperado afinal
E mesmo que o mundo insista em nos dividir
Te amo mais do que pensei que um dia fosse sentir
“Coração Teimoso”
(Gilson de Paula Pires)
Eu jurei que nunca mais ia amar
Depois de tudo que a vida me fez passar
Fechei a porta, escondi a chave
Mas teu sorriso chegou feito tempestade
Você chegou sem pedir licença
Virou meu mundo, bagunçou minha crença
E esse meu jeito duro e desconfiado
Se derreteu só de ficar do teu lado
Coração teimoso, que não quis te ouvir
Agora chora quando cê sorri
Tá batendo forte, tá gritando o teu nome
Diz que é amor, não é mais costume
Coração teimoso, se entregou pra valer
Você virou razão pra eu viver
Agora eu só penso em te fazer feliz
Mesmo depois de tudo que eu já disse que eu não quis
Você virou verso nas minhas canções
Um beijo teu vale mil perdões
E aquele medo que eu tinha do amor
Virou coragem quando a gente se encontrou
Coração teimoso, que não quis te ouvir
Agora chora quando cê sorri
Tá batendo forte, tá gritando o teu nome
Diz que é amor, não é mais costume
Coração teimoso, se entregou pra valer
Você virou razão pra eu viver
Agora eu só penso em te fazer feliz
Mesmo depois de tudo que eu já disse que eu não quis
Quem diria que o amor ia me ganhar
Logo eu que só sabia me afastar
Hoje corro pra te abraçar
Coração teimoso, aprendeu com você
Que amar vale mais que se esconder
E agora eu te juro: não largo tua mão
Você é meu destino, minha direção
Mais que um título:
Disseram que quando eu for doutor, tudo vai mudar.
Que vão correr atrás de mim, que o respeito vai se tornar automático,
que o amor virá mais fácil, que eu poderei escolher.
Mas será mesmo?
Será que o mundo só me enxerga quando há um título antes do meu nome?
Meu nome é Marco Antônio.
E me recuso a acreditar que isso sozinho não basta.
Porque enquanto muitos correm atrás de status,
eu prefiro correr atrás de ser um homem de verdade.
Desses que sustentam a palavra, que pedem perdão,
que seguram firme a mão de quem ama quando tudo desaba.
Eu não quero ser só mais um “doutor”.
Quero ser alguém que inspira confiança só pelo olhar,
que não precisa ostentar diploma pra mostrar caráter,
que ama sem cálculo, que permanece mesmo quando seria mais fácil ir embora.
Não me interesso por amores que só veem o crachá,
a roupa que visto, o carro que dirijo ou o cargo que alcancei.
Me interessa quem olha nos meus olhos e diz:
“É você, mesmo sem nada… é você, por tudo o que é.”
É claro que vou lutar pelo meu futuro,
é claro que vou crescer, conquistar, estudar, alcançar.
Mas se for pra alguém me amar apenas depois disso,
então esse alguém não entendeu nada sobre mim.
O verdadeiro status de um homem
não está na moldura do diploma,
mas na grandeza com que ele trata o mundo e as pessoas ao seu redor.
Ser doutor pode abrir portas.
Mas é o coração que decide se vale a pena entrar.
E eu, sinceramente, prefiro ser lembrado não pelo título,
mas pela forma com que amei, respeitei, construí e fui homem
mesmo quando ninguém estava olhando.
Poderia ser carinho em vez de cobranças, um abraço no lugar do distanciamento, um "eu te amo" ao invés de desconfianças que ferem.
Talvez as coisas pudessem voltar a ser como antes, quando havia apenas leveza e não o peso de paranoias inventadas.
Ainda daria tempo se, ao invés de medo, escolhessem sentir.
Porque tudo coopera; eu sei, eu creio,
E mesmo quando não entendo, Te obedeço.
A frieza dos homens me levou a Ti,
E por isso, até por isso… eu Te agradeci.
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