Amigo Leal

Teus Passos?

Sapato velho.
As meias, rotas.
E memórias novas.

Devasso?

Teu abraço,
Um laço que
Não desfaço.

Autofagia...

Sonho de consumo?
Ou só ilusão que
Nos consome?

Apocalipse?

O céu desabando.
As estrelas, caindo.
Vamos pegar uma!

Quero Ser Pintor!

Dia cinza.
Vida, pálida.
Traz as tintas!

Direção...

Olhos perdidos,
Buscando sentidos,
Até achar você...

Viagem...

Máquina do tempo,
Tem vários apelidos.
Um deles é poesia.

Suave, Tinto...

E depois do jantar,
Regados por vinho,
Amigos florescem...

Não Cometa...

Estrelas caem...
Despencam, cometas.
Beleza é finita?

Toc, Toca...

Estou triste, agora.
Então, você me toca.
E minh'alma desentoca.

Olhando Por Mim...

Mundo nas costas.
Buscando respostas,
Encontro teu olho...

Ocaso ou Acaso?

O sol caindo...
A noite subindo.
Eu, só, rindo...

Pensinhando...

Ando, sozinho...
Mas a alma voando,
Longe, pra você...

Vampiro de Lágrimas?...

Bebo as lágrimas
Que derramas, dorida...
E sinto tua vida...

Triste, Belo...

Impressionante...
Como és bela, triste.
Doce melancolia...

Vai Chover...

Ventania, fria...
Ondas verdes, copas.
Cheiro de vida...

Trilho.

Em São Paulo,
Perdido, sem noção,
Busquei a Estação da Luz.

Penumbra.

Quarto escuro,
E no horizonte a
Lua minguante.

Náufrago.

À deriva,
Ondas soando,
Suando.

Bulha?

Peito oco,
Sem pulso,
Um vácuo.