Amiga que Faleceu

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Poema Canção Amiga

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não me vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Minha avó
Marieta Cardoso Joanol

Mulher de garra, mãe, amiga, avó, bisavó, esposa...
com dedicação criou seus filhos...
os ensinou a trilhar o caminho do bem...
e seus filhos tiveram filhos, e os filhos dos filhos também...
e todos sempre terão orgulho de falar
dessa mulher, que com muita garra
lutou, contra o tempo, contra a saudade,
contra a doença, contra o cansaço dos anos..
minha avó de cabelos alvos como a neve,
trazidos com a experiência da vida,
minha avó cheia de paciência, que a todos servia...
minha avó, mulher prendada, que cozinhava, que sorria...
Esta era minha avó, um pouco Isnardi, um pouco Cardoso
e com o passar do tempo, um pouco Joanol...

Vó descanse em paz ao lado do vô.

Às vezes bate aquela insegurança de perder aquela amiga, pra outra pessoa que talvez nem se importe tanto assim.
Mas depois passa. Pois sei que melhores amigos não se separam jamais, apenas podem seguir caminhos diferentes. Mas enquanto houver amizade existe verdade.

Duas loiras na rua:
– Então, amiga, o que foi fazer na farmácia?
– O teste de gravidez.
– E as perguntas eram difíceis?

No meio do poema
faleceu o mosquito
asas na palavra amor
pernas na palavra grito

A meia noite em ponto. Faleceu o dia de ontem, muitos dirão já foi tarde ja para outros deixou saudades. Nesse momento meu quarto virou meu deserto, longe de tudo, só eu Deus e meus sentimentos.A angústia me atormenta, nessa noite pude ver da janela minha vida se desintegrando com o vento. Ao olhar pra trás e perceber que todos os projetos e planos, que fiz pra você não passaram de sonhos, Sonhos que só existiram dentro de mim e do meu coração.Um tic tac ao longe me lembra que o tempo não para Talvez o meu Maior erro, foi confiar de mais amar de mais o som de suas palavras ainda dançam na minha mente.boa noite.

Morreu o encanto! Morreu o ciúme!Faleceu o sorriso!
Mas é preciso ressuscitá-lo. O meu eu passou a ser primeiro!
Minhas vontades! O pensar e o viver.
E preciso seguir nesta vida louca. Cheias de surpresas e suspense imaginável do qual achamos que controlamos!
Não controlamos nada, meu amigo!
Como ondas no mar que não sabemos em que intensidade vai quebrar.
Podemos nos quebrar também! Ou entrar e nos envolver em seus balanços e tirar das ondas o que for divertido
Seu balanço, leveza e cor.
E esperar que seu rumo nos leve a algo mais excitante!

⁠Faleceu :
a parte de mim que sempre ligava para os comentários dos outros, e esperava que as pessoas tivessem por mim a mesma consideração que eu tinha por elas.

⁠Quando meu pai faleceu de repente, era como se a escuridão tivesse pintado a minha vida. Eu estava ansiosa o tempo todo e com raiva de todo mundo. Quase tudo me fez chorar. Mas, ao contrário de todo mundo, você nunca me pressionou para melhorar ou me deu conselhos. (...) Você me ama. Eu posso sentir isso.

De repente a correspondência faleceu. As constelações pararam de brilhar naquela noite. O sol nasceu, mas não tão radiante quando se existia o amor. O mais doce açúcar azedou... A fonte secou... A força cessou... E assim surgiu a ferida incurável de algo que parecia infinito num dia; e que, noutro dia, finito se tornou. Acostumar o coração e adaptá-lo pra determinadas situações é desconfortante. Sorrir estando triste, pode ser até forte, sendo que a alma se desaba a cada instante.

Inserida por inacio_morningstar

-E faleceu de que?
-Não sei ao certo. Foi um problema no coração.
-Será que foi insuficiência cardíaca?
-Dizem que foi insuficiência de amor...

Inserida por rosivalevangelista

A vida é minha madrasta,
minha mãe vida faleceu,
o sofrimento, contrasta
com a alegria que desapareceu
viver assim magoa,
sentir o afastamento do amor
olhar ao longe a canoa,
para amenizar a dor,
neste mar agitado
mandaste-me navegar
fazer de mim um pobre coitado,
madrasta má
conseguiste-me parar.
Meus sonhos fogem
tal o desencanto
minhas lágrimas caem
estou num pranto
Coragem volta,
ajuda-me a lutar,
cala-me a revolta
volta amor,
preciso de ser amado
volta por favor
deixa-me amar...

Inserida por Paulo3Xana

Pensamento sincero e descaprichoso
Faleceu a menina que fazia poemas caprichosos para expulsar o rancor. Só resta a mim. As crises já são tão diversas.Esse tempo todo podem dizer que eu não agi ao certo. De fato,eu decepcionaria a mim em ser o que sou que me soubesse antes que fosse. Quantos eus restaram? Quantos desses pensamentos ainda povoam meu imaginário? Talvez eu tenha me tornado mais racional. Agora enumero as hipóteses e opto. Mas hoje não. Eu sinto do fundo do fundo que hoje e ontem (digo, nesse passado) eu queria sofrer. Não sofrer penosamente, mas sentir uma pontinha de tudo isso em mim reverberando.Eu não escrevo mais poemas.Talvez eu gostasse dessa ideia! Afinal, poemas sempre foram uma maneira de botar tudo pra fora.Estou tao contida em mim e nem sei o que fazer. Agora tenho um namorado pra me consolar. Quem tem namorado, não precisa de poema.

Inserida por Eu1695

Meu pai foi ausente, alcoólatra e imoral!
Com 69 anos contraiu câncer de cabeça e pescoço e faleceu.
Eu lia a Bíblia para ele, tocava violão e cantava para ele ouvir.
Ele enchia os olhos de lágrimas e, em meio a tantas dores, dizia: "Eu nunca senti tanta paz. Você é como um anjo na minha vida!".
Eu respondia que o que ele estava sentindo era o amor de Deus pela vida dele. Minha irmã e eu fizemos tudo o que pudemos para cuidar dele, mas ainda achamos que fizemos pouco.
Ele não merecia o nosso carinho? Não me considero grande cantora e mal toco violão, mas era tudo o que eu tinha. Cada um oferece o que tem!
No final dessa história, o bem venceu o mal, e isso é o que importa! E você? O que tem a oferecer?

Inserida por NannyeDias

NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu nesses últimos dias a minha vontade de você.

Foi um final triste, dolorido, mas finalmente a vontade descansou em paz.

Pensei em chamá-la para o velório, afinal de contas alguém precisava chorar a perda, mas não encontrei vontade. Ou melhor, encontrei:

MORTA, SENDO VELADA APENAS POR MIM.

Inserida por Peter2008

Hoje dia de Santo Antonio e Fernando Pessoa.
Um nasceu no dia em que o outro faleceu.
Se Santo Antonio foi Fernando de Bulhões, Frei António e depois Santo,
Fernando Pessoa foi Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro.
Um fazia milagres o outro criava poetas inteiros.

Inserida por isabel_monteiro

- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.

Inserida por marianastela

Hoje a minha mãe faleceu... Sei, agora, o que significa um dia nublado!

Inserida por Vicentavlis

E só lembrando: brincar com quem faleceu é um jeito de aliviar o sentimento de perda, uma forma de luto, e não necessariamente desrespeito

Inserida por AlexOsorio

Sabedoria da velhice
Seu Juventino era meu vizinho de apartamento. Era, porque faleceu. Sua única filha, solteira por opção, trabalhava fora o dia todo, e sua esposa, dona Norma, é quem ficava com a obrigação de cuidar do homem que no passado fora um empertigado militar, mas que devido a um câncer no cérebro deitou-se um dia e não conseguiu mais levantar. Quando dona Norma saía para o mercado vinha a minha porta e pedia: ‘pode olhar o Juventino um pouco?’ Era uma mulher admirável essa senhora. Em cima de seus setenta anos era mais forte que qualquer um. Em corpo e espírito.
Quando eu chegava para ‘olhar’ o doente, sentava a seu lado e ele, ainda muito lúcido apesar das dores, desfiava a falar e falar, quase um monólogo. Eu o deixava ir em seus devaneios de doente que não tem muito com quem conversar.
Uma das coisas que Seu Juventino gostava de repetir era, que os velhos como ele, a cada dia deteriora algo. Toda manhã percebia alguma coisa deixando de funcionar direito. É claro que um pouco pela doença. Mas a maior parte pela velhice e inanição. ‘E o pior é que as pessoas acostumam com isso’, ele dizia. Um dia um zumbido no ouvido, outro uma dor no joelho, e às vezes até surdez. Vão perdendo a audição devagarzinho, e quando dão por si estão surdos e nem sabem como foi. A cegueira também. ‘Já vi muito velho cego e surdo e nem sabe que é’ ele falava quase sussurrando. Eu ria muito com suas conversas, mas tenho que admitir ser a pura verdade. Velho não gosta de ser velho. Mulher então! Nem pensar! Depois que faz quarenta esquece-se de fazer aniversário pelo resto da vida. Pelo menos a maioria delas.
Agora, verdade seja dita, não acontece só com os velhos não. A pessoa entra na cozinha para fazer alguma coisa e esquece. Aí lembra que tem de fazer algo na sala, só que quando chega lá não lembra mais o que tinha que fazer. Coloca o celular no bolso e sai pela casa à procura do tal que não sabe onde o deixou. Passa a procurar a chave do carro e acha o celular no bolso, mas aí não sabe mais onde está a chave do carro. Velhice? Coisa nenhuma! Todos se esquecem um pouquinho das coisas.
Seu Juventino gostava de lembrar-se de seu tempo no Exército. Tempo bom era aquele! Corrida por três horas a fio pelas ruas comandando um pelotão de rapazes fortes e saudáveis. Subindo e descendo morros. Pulando obstáculos e caindo no rio para travessia a nado. E ele não cansava. Os jovens sim.
Nunca falava sobre sua doença. Não gostava. Afinal, fora ela, a doença traiçoeira que o deixara fora da vida por quase dez anos. Dez anos de sofrimento.
Quando ele morreu fiz um pequeno poema em sua homenagem. Dona Norma mandou inscrever na lousa de seu túmulo. ‘Ele vai ficar feliz’, disse-me ela. Assim espero. Porque lá eu disse o quanto era importante ser velho e sábio como ele fora. E que amigos não se escolhe pela saúde, cor ou religião, mas pelo conteúdo da alma.
E velhos não são os que têm muita idade. Velhos são os que não acumulam sabedoria. Em qualquer idade.

Inserida por PaolaRhoden