Amei te sem Querer
Esse sorriso chama o meu, e me convida a querer o seu.
Contagia, irradia... imensidão de alegria.
Esse olhar que traz encanto e mesmo em prantos só faz brilhar, e é nele que quero me encontrar.
Esse toque que arrepia, traz pra perto e me vicia, envolvida entre carinhos faz a pele transpirar. Toca a alma, sem tocar.
Esse coração que é morada, a loucura mais perfeita, traz consigo leveza e sonhos a realizar.
Um amor inesperado, trazido pelo acaso e, sem pedir licença, decidiu entrar e fazer dele seu lar.
A mistura de incertezas, sem saber o que virá, o que esperar.
É querer te querer bem, me faz bem, te faz meu e de mais ninguém.
É entrega, redenção! Até mesmo a razão dá espaço a emoção.
Afinal, ninguém pode julgar o que de fato vem do coração.
"PARE de querer fazer justiça pela FORÇA do braço (POLITICAGEM). Dobre seu joelho e vai ORAR pela nossa NAÇÃO."
—By Coelhinha
O assunto “perdão” é um tanto complexo...
Já me perguntaram como pode alguém perdoar e não querer mais conviver com a pessoa que perdoou; pois “o perdão é esquecer o que passou, retomar a confiança e recomeçar”. Mas, será mesmo? Será que isso funciona na prática, como parece ser tão simples assim na teoria?
Pode ser que funcione, dependendo das pessoas envolvidas, do que aconteceu, no que resultou e na forma que se deu (ou que se pretende dar) a reconciliação.
Tanto o perdão, como a confiança e as relações humanas são coisas muito sagradas para serem conduzidas de forma tão banal e superficial, como geralmente acontece quando isso tudo não é verdadeiramente sincero e levado a sério.
Não é simplesmente esquecer, “colocar uma pedra em cima” ou “passar uma borracha” como muitos gostam de falar e fazer. Primeiro porque o perdão não gera amnésia. Segundo que, “colocar uma pedra em cima” é coisa de quem não quer assumir responsabilidades, tal como “passar uma borracha” é querer fingir que nada aconteceu. Não me parece algo sincero, confiável e duradouro.
O perdão sincero, que vem do coração e que a Deus não engana, é o que transforma os nossos sentimentos, desejos e atitudes. E tal transformação começa em reconhecer os erros e se arrepender.
Não existe perdão sem arrependimento, pois o ato de perdoar e ser perdoado é profundo e divino!
Para isso, é preciso encarar o processo que o feito necessita. É como curar uma ferida mal cuidada: tem que reabrir o machucado, higienizar, esterilizar, medicar, fazer o curativo e repetir o procedimento até que se feche completamente sem deixar sequelas. Não basta assoprar para aliviar a dor. É preciso mexer (e vai doer!) até cauterizar o dano. É um processo que requer tempo, paciência e persistência.
No entanto, nem todos tem a coragem e a força de passar por este processo de cura e restauração. Nem todos acreditam que isso seja necessário, muito menos querem encarar o espelho da verdade, preferindo assim o atalho da superficialidade e da falsidade.
É por essa razão que o perdão não necessariamente requer reconciliação. É possível perdoar e não mais se relacionar, uma vez que a convivência não é garantia de nada, já que tem gente que convive muito bem com a hipocrisia. Fora que a confiança, quando se desfaz, não é algo que facilmente se regenera. E quando recupera, nunca mais volta a ser como antes, nem a confiança, nem a relação.
Há pessoas más, que fingem arrependimento e amor, que são mal resolvidas e vivem um verdadeiro inferno dentro delas, levando o caos por onde passam. Parece que não vivem, se não provocarem uma intriga, uma confusão e uma maldade. É impossível viver em harmonia e em paz com pessoas desse tipo. Você nunca pode ser o que é, porque ser você é uma ofensa para essas pessoas. A relação jamais será verdadeira e sadia.
O perdão não nos obriga a conviver numa relação nociva, com pessoas que não enxergam o mal que está nelas e que ainda se fazem de vítimas tentando transferir (responsabilizar) este mal para você ou para os outros. Pessoas que não sabem viver sem ferir as outras. Se alimentam e se satisfazem da dor alheia. Como os vampiros: seduzem, dominam, sugam, enfraquecem suas vítimas e depois de conseguirem o que querem, as rejeitam.
Portanto há casos que, para perdoar, muitas vezes é necessário manter distância, não mais se relacionar. Assim sendo (e como cada um sabe das próprias dificuldades e fraquezas), o perdão se passa entre você e Deus.
Nós somos um pouco dos nossos pais, mesmo (às vezes) sem querer... Somos um pouco dos nossos amigos, mesmo (às vezes) querendo ser muito. Somos um pouco dos nossos "inimigos", por isso que (às vezes) nos repelimos... Somos um pouco dos desconhecidos, por isso que (às vezes) nos atraímos.
Somos um pouco de cada pessoa que cruza nosso caminho, às vezes das que vão e às vezes das que ficam. Às vezes somos a versão boa e às vezes somos a versão ruim delas, porque somos mutáveis, influenciáveis, diferentes e ao mesmo tempo iguais.
Somos humanos, às vezes nem isso.
Mas sempre (sempre) somos alguém que não pode ser nada sozinho.
A dor é uma lembrança de algo que insistimos em querer esquecer: a vida é dura, difícil, complexa e incerta...
Caminharei por seus espinhos
Não querer enxergar uma realidade que está diante dos seus olhos é como fechar os olhos para o sol.
Você foi aprovado para falar o evangelho, então fale o que lhe foi confiado sem querer agradar a homens. Deus prova seu coração.
Você até pode parecer, ser forte, não abaixar a cabeça para ninguém e no fim do dia, só querer chegar na sua casa e tomar um banho quente, mas você também pode ir em um canto e chorar, Deus ficará orgulhoso da mesma forma.
Às vezes, minhas palavras são ventos frios que cruzam sem querer, tocando almas alheias com a pressa da minha dor. Mas nesse sopro partilhado, encontro um laço invisível, um abraço sutil onde não há solidão, apenas a promessa serena de cura em cada respirar compartilhado.
Sustentar vontades de querer ter tudo na hora, requer precisar fazer o que não está com vontade agora.
(Tarefas trabalhosas para conquistas)
Nossa meta é, dormir quando a vontade quiser e acordar quando o corpo querer, aos sons da Natureza.
Vida não seria para passar trabalho por tudo, seria somente para o querer e poder, não para viver.
Neste sentido, só passaria trabalho quem quisesse.
Quanto menos querer mais paz terá, por não precisar fazer por ter e cuidar para manter, simplesmente viver e ser.
"O enigma da má eficiência é querer atribuir reconhecimento IDÔNEO em algo que não foi seu mérito."
─By Coelhinha
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