Amarracao para Tirar o Sossego de uma Mulher
"Nasceu no Rio de Janeiro,foi um poeta brasileiro e sem medo de ser feliz deixou uma lição pra jovens aprendizes..."
Recuso ouvir a ignorância, uma vez que a inteligência, o entendimento e a sabedoria me prendem a atenção.
Quando seus amigos e familiares te veem como uma pessoa forte, nessa construção de relações e vivências você sempre será o alicerce, o esteio. Geralmente não procuram saber como você está, mas costumam dizer como se sentem e esperam de você um alento. Você pode estar quebrado por dentro, mas entende que precisa suportar, pois se desabar não é só você que desmorona.
Uma luz em seus céus
Escuro céu
Abriga um brilho
Brilho passado
Anos de distância
Apenas uma luz
Em seus céus
Universo ábdito
Traz uma poeira
Poeira estelar
Substância da vida
Apenas uma luz
Em seus céus
Estrela compacta
Funde matéria
Matéria nuclear
Dimensões deformadas
Apenas uma luz
Em seus céus
Meu girassol,
Sempre se exibe debaixo do sol
Vive no campo ou na janela de uma garota
Assim ela a observa embaixo do lençol.
Meu girassol,
Vejo seu corpo dourado e radiante
Todos os outros te acham excitante
E desejam arrancar te do vaso da minha janela
Mas eu jamais permitiria,
Jamais te deixaria.
Meu girassol,
Eu só queria viver o suficiente
Para poder admirar mais uma vez
Debaixo do meu lençol
E ver o corpo dourado do meu girassol mais uma vez
Brilhando no sol.
Uma das maiores dores que existe e a nossa entrada na existência deste mundo pela nossa genitora para enfrentar as duras realides desta vida.
O quão tal buscamos sentidos na vida ?
uma jornada em um turbilhão conturbado
de algumas satisfações e heresia,
propondo uma caminhada retilínea
composta de sentimentos e fantasia.
Uma canção fúnebre
se contradiz com sua sintonia,
seu cantor mudo no palco da hipocrisia,
sua bailarina cega no teatro da melancolia...
A juventude esta aprendendo cada vez mais depressa proporcionando uma assimilação celebral cada vez mais extraordinária.
Acostumaram-se a dizer “uma única andorinha não faz verão”.
Mas tempo passa para todos, com ou sem andorinhas ele chega...
As coisas estão sempre em movimento.
Com o tempo se aprende, se arrepende e sente.
Conselhos nem sempre são ouvidos, muitos somente passam por nossos ouvidos.
E a decepção faz parte...
Faz parte do crescimento e do amadurecimento da criança.
“Decepção que não mata ensina” isso eu tenho em mente.
É, então parece que é se decepcionando que se aprende.
O amor é uma selva, a qual todos tentam tanto sobreviver quanto dominar.
Isso é impossível, o imprevisível é apenas um dos muitos animais indomáveis...
Sem documento, visto ou mapa astral
Chegava ao mundo uma pessoa normal
Nasci assim, pobre de mim
Sentindo o gosto ruim da vida real
Eu me limito à saudação trivial
Muito prazer em conhecer, tchau
Algumas pessoas são tão especiais que antes de irem morar em um outro plano constroem uma ponte linda de memórias para quando a saudade apertar virem visitar de perto a gente.
Perdido nessa confusão
Cansado
Eu preciso de você só mais uma vez
Virado, sem mais solução
Lembranças lindas de verão
Vestida de palavras
Era uma vez... (e toda vez, nas difusas da imaginação,
começa assim) um quarto, e ele guardava um espelho grande que se agarrava à parede revelando as verdades.
Do lado impertinente e absoluto, descansado sobre a cômoda, um relógio quieto, mas veloz.
Sobre a cama, derramando intensidade, um vestido vermelho
que o tempo do relógio desbotou, mas o espelho mostrava que ele tinha ainda encanto guardado em lembranças.
Hesitante, perambulando pelo quarto, a mulher ia, de um
lado, ao outro, querendo enganar o relógio, fingindo sua aparente angústia ao espelho que apreciava o vestido, e ele se incumbia de carregar sonhos.
Frente ao espelho descortinou sua nudez, sua brancura. Abriu a lateral do criado-mudo e retirou um pote de creme. Espalhou sobre sua pele para acetinar o trincado do tempo a disfarçar e enganar o espelho por minutos naquele dia.
Recolheu o vestido sobre a cama e se cobriu dele. VERMELHO corajoso ajustado em seu corpo, abraçando os parágrafos de suas curvas, sem brigar por espaço.
Olhou para o relógio, o tempo, ele sim, brigava com ela,
apertava sua alma, não a largava nem um minuto sozinha para decidir e refletir.
Enérgicas são as horas, mostram o compasso.
Ela se mirou vestida ao espelho, olhou o pote abandonado sobre a mesa de cabeceira.
Abriu a porta e saiu do seu mundo, pôs na bolsa a sua
fantasia e decidiu acima das horas, dos segundos e minutos e não enganou a si mesma.
Lembrou-se de alguma frase, riu, saboreou, se revestiu dele,
Fernando Pessoa:
“Mas eu não tenho problemas, tenho só mistérios.”
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
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