Âmago
Amar
Transcender
Coisas mundanas
Ter no âmago, Paz
Que o infinito habita
Cada cantinho do Ser
O Sorriso da alma,
É refletido no olhar
Quando o íntimo esta a dizer
Enfim achei meu lugar.
Na meu âmago emaranhado
Habita uma alma sinuosa
A inépcia descomunal perdura
Entre a felicidade dissimulada
Entre o altruísmo e a frivolidade íntima
Impera a índole justa
Abrir a mão do que é afeiçoado
Parece ser o racional preciso
No convívio de acertos e erros
Obstinações e arrependimentos
Perdura a dúvida enigmática
Prosseguir onde? Diz o coração arredio...
Fazer o melhor é o que basta
Embora nem sempre é o correto
O que é o íntegro para mim
Não é bom o suficiente para o adverso
A ótica da felicidade é obtusa
Difícil, a maioria das vezes, de ser absorvida
Carpe Diem é o certo
Pois o tempo é frenético, efêmero e agressivo
Em certo âmago o lume da fé se arrefeceu,
porém o teu coração que arde,
pode ser o instrumento do prodígio.
O âmago pulsa descompassado em sincronia do gracejo do relógio, na espera tépida que se decorra com fluidez.
...e a Paz nunca vem de fora,
ela encontra-se no âmago do coração.
É dele o discernimento pro sentir e expandir este sentimento,
Escrever era uma derrota, era uma humilhação, era deparar-se com o próprio âmago e perceber que aquilo não era bom o suficiente.
O meu âmago acende e apaga nas escuridões dilaceradas.Entretanto brilha uma constelação perene, só que tênue, tênue por causa dos cactos estilhaçados pelos caminhos inóspitos. Transcrevo e apago, amargo o ardor desprovido, comido pelo mal abrigo. Desabrigo de um devaneio múltiplo, alumbrei as vísceras num tom estonteante. O afago me cobria naquela estação, canção não cantada em voz alguma, em tons de aquarela encontrei-me numa mistura homogênea, meandrica. Choveu cor, e eu me inundei até o último pote de tinta revirado. Dancei só nessa chuva, as tintas dialogavam comigo, e diziam que eu era meu abrigo, caiam feito as águas do céu, cantavam feito um cantor, e susurraram em meus ouvidos, que nem toda cor veio pra fazer aquarela, simplesmente se misturam e desaparecem.
Meu âmago transcende em poesia, deleite entre a Costa do oceano teu. Nele coexistem a fúria das tuas ondas e a calmaria de seu tom azul, anil, primaveril. A primavera habita. Em tuas entrelinhas, em tuas cores, amores. Na imensidão do coração, canção ao som da voz tua ao pé do ouvido. Numa ventania de um dia girassol, soletrava palavras nuas ,vestidas de ressignificados.
“Frescor de mundo, gélidos lábios saudosos à partida deste âmago, aromado e sem pulso, lustroso em uma estante qualquer.”
No âmago do meu sofrimento
Eu ainda nem sei se lamento
Desejar tão ardentemente morrer
Me livrar desse falso querer
Das coisas fúteis da vida
Que alguns já nascem sabendo
Que não valem a pena se ter
No âmago da essência todos são eremitas.
Há os que se consideram conhecedores de tudo,
Mas vivem enclausurados em uma bolha.
E há os cônscios de sua ignorância,
Esses vivem errantes em meio aos indivíduos.
A leitura não é simplesmente um hábito, é um dom de Deus, que apenas será fecunda em nosso âmago, quando nossa oração estiver unida a mesma.
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