Alquimia

Cerca de 238 frases e pensamentos: Alquimia

⁠"O trabalho em equipe não é apenas a soma das partes, mas sim a alquimia que transforma habilidades individuais em conquistas coletivas."

Inserida por barnashapadilha

⁠Até a primavera

Deixo o amor seguir, com sua alquimia e vertigem,
liberto os pássaros, botões do céu com asas à voar.
Renúncio ao fervor de amar sem medida,
e me perco nas linhas da ausência incontida.

Já exaltei o amor, cantei a paixão,
mas dissolvi-me em palavras, sem definição.
Agora despeço-me desse encanto profundo,
abandono o amor e o seu misterioso mundo.

Quem sabe, um dia, ao pulsar renovado,
meu coração encontre um novo chamado.
Quando o inverno ceder à estação primeira,
numa explosão de vida, cor, e primavera.

Até lá, busco-me no vasto vazio,
na imensidão de um silêncio frio.

Inserida por marcoantonio04

⁠"Alquimia do Sol e da Lua"

No silêncio da noite, onde as estrelas desvelam segredos,
desço pela espiral do meu próprio compasso interno —
um rio de sombras que canta, em seu fluxo,
a melodia das constelações que dançam em meu peito.
Aqui, na floresta da minha essência,
cada passo é um verso, cada respiro um chamado ancestral.
Conhece-te, murmura a lua entre os véus do tempo:
a luz que te veste é irmã das trevas que te moldam.
Não há aurora sem o colo silencioso da noite,
nem estrela que não guarde, em seu silêncio,
um abraço de ausência, pronto para florescer.
Minhas mãos, agora pássaros de cicatrizes e esperanças,
mergulharam no oceano do meu próprio mistério —
encontraram pérolas que brilham com a mesma água
que banha os sonhos das montanhas e dos ventos.
Somos feitos de fogo que dança na ponta dos dedos,
de asas que só se abrem quando aceitam o vento que as dobra.
Oh, peregrino do espelho, não temas o reflexo que tece sombras:
é no solo do desconhecido que a semente da verdade germina,
é no vazio do silêncio que a sinfonia do ser se compõe.
Cada lágrima escondida no subsolo da alma
é um verso no poema que a vida inscreve
para lembrar-te: és o trovão e a brisa, o peso e o voo.
Vejo agora — como se meus pensamentos fossem estrelas cadentes
riscando perguntas em um céu sem respostas —
que a luz que me guia é a mesma que me desnuda,
E a sombra que me envolve é o abraço suave que me acolhe.
Não há fronteira entre o céu e o chão,
apenas um jardim noturno onde ambos se entrelaçam,
raízes e galhos da mesma árvore cósmica.
Então deixa que tua alma converse com o invisível,
que teus olhos brilhem no escuro como vagalumes.
O autoconhecimento é a chama que não queima,
mas derrete as algemas de gelo que paralisam o rio.
Somos o encontro da semente com a tempestade,
o instante em que o medo vira farol,
e o silêncio, prece.
Ao final da jornada, quando o sol dançar
dentro das raízes que um dia se creram secas,
beberemos o néctar doce-áspero de sermos completos:
nem luz, nem treva —
apenas vida,
costurando horizontes
com os fios prateados e noturnos
da nossa própria, terna escuridão abraçada.

Poema escrito por: Brendon Siatkovski

Inserida por BrendonSiatkovski

Poema: "Amor e alquimia das Almas"
Escrito por: Brendon Siatkovski

Nas veias do cosmos, o amor é um rio,
Que banha a semente no escuro do chão —
Faz da cinza estrela, do silêncio, um vio,
Na alquimia do infinito, sagrada canção.

Teu olhar é um mapa de névoa e aurora,
Onde dança a luz que os meus dias pintou:
No cinza do mundo, tua voz coloriu
A sinfonia que o tempo esqueceu de notar.

Amor, és o hieróglifo que os deuses gravaram
Na carne que um dia foi pó de planetas —
E agora respira, em segredo, o mesmo ar,
Entrelaçando raízes cósmicas, secretas.

Nascemos de um mesmo eclipse distante,
Dois sóis que a escuridão não pôre separar:
Em teu riso, a chama que o caos fez brotar,
Em meu peito, o canto que o abismo ensinou a amar.

Não há fronteira onde nossos sonhos se espalham:
Somos o jardim que o mistério regou,
O véu que se abre no altar do acaso,
A prece que os lábios do universo sussurraram.

E se um dia a noite nos trouxer seu véu frio,
Lembraremos que o amor é a tinta do arco-íris —
Pois até na sombra, ele inventa um novo dia,
Fazendo do escuro um caderno de esboços felizes.

Assim, na dança inquieta dos astros e eras,
Somos o verso que o eterno escreveu:
Dois corpos, uma alma, mil cores na mesma canção —
E o amor, o pintor que transformou Deus em poema.

Sorri... pois até o silêncio entre nós
É um portal onde o divino se fez travessia:
Amor, és a magia que o tempo não doma —
A alquimia que ensinou às estrelas... o que era poesia.

Inserida por BrendonSiatkovski

"⁠Em cada suspiro de dor, encontramos a alquimia que transforma a fragilidade da vida em uma arte de resiliência."

Inserida por Ustoych

⁠Ela é alquimia na fórmula do Mandrake, 16 linhas do Notorious com Tupac.

Inserida por RicardoWallas

⁠TACHO (soneto)

Quantos doces em alquimia
Colher de pau, a calda densa
A ferver, compotas na dispensa
O tacho em sua eterna poesia
Queima a lenha, ferve a água fria
Nas labaredas estórias pedem licença
E nós sabores, só tu fazes a diferença
Das caldas, doces, deleitosa iguaria

Os açucarados da infância, delicia
O tacho ora quente, ora esfriando
Se espirrando, não foi de malicia
É sua natureza, da receita, mando
Mexe, remexe, expectativa, perícia
No fogão de lenha ele é comando...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de maio de 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Na jornada da alquimia, um caminho traçado,
O alquimista busca, com o coração iluminado.
Transmutar o chumbo em ouro, não só na matéria,
Mas na alma, na mente, na jornada inteira.

Prima Materia, o caos primordial,
Onde reside o potencial universal.
Do solo escuro da Nigredo, nasce a luz da Albedo,
A purificação que nos leva ao enredo.

Solve et Coagula, o mantra a guiar,
Desfazer para refazer, é o segredo a desvendar.
Em laboratório interno, o alquimista mergulha,
Explorando os recônditos da alma, onde a verdade fulgura.

Correspondências cósmicas, entre céu e terra,
Onde cada estrela, cada planta, cada pedra,
Ecoa a voz do universo, em harmonia eterna,
Uma dança de símbolos, uma sinfonia etérea.

Magnum Opus, o Grande Trabalho a realizar,
A jornada do alquimista, sem fim, sem parar.
Em busca da pedra filosofal, da verdade a encontrar,
Na alquimia da vida, a transformação a se revelar.

Com mercurius em mente, a mente a se elevar,
Na busca pelo conhecimento, pelo despertar.
E assim, na senda alquímica, seguimos adiante,
Em busca da luz, do ouro interior, do brilho radiante.

⁠Qual é a alquimia que permite que um indivíduo ecoe nos pensamentos de outro, construindo residência nos cantos da mente e fazendo morada até nos sonhos mais profundos?

Inserida por erinaldosilva

⁠Como uma alquimia, a capacidade de ecoar e residir na mente de alguém transcende as barreiras do tempo e do espaço. É algo que desafia a lógica, pois não é medida pela distância física, mas sim pela proximidade de almas entrelaçadas. A chama dessa alquimia queima incessantemente, aquecendo os corações, mesmo quando os corpos estão separados por vastos horizontes.

Inserida por erinaldosilva

⁠O voto no Brasil passa por uma espécie de alquimia: uma dia após as eleições é um metal comum que vai se transformando até atingir as características do ouro no dia dessas Eleições, pelo menos na visão das autoridades.

Inserida por carlos_dourado

Citar a alquimia não é ser um alquimista.

Inserida por Vinischuartz

⁠Transformar chumbo em ouro, alquimia das polaridades, a maestria da alma.

Inserida por paula_ingrissy

⁠eu sigo
nessa alquimia
de transformar
minhas dores em poesia.

Inserida por warleiantunes

⁠Alquimia

olhei o céu
escuro
coberto
de nuvens negras
desejei
transformá-lo

lembrei
de sua alquimia
que
me transformou

que transformou
o metal
enegrecido
da minha tristeza
em nobre
e puro
ouro de Amor
em minha Alma

eu
estava
embriagado

sempre
acontecia isso

essa
embriagues
de lembranças
era corriqueira

até te
reencontrar
nessas
lembranças

balancei-me
na velha rede
dos sonhos

um encanto
um encontro
um reencontro

até que, súbito
um nunca
dois nuncas...

adormeci ali
naquela noite

e mergulhei
em sonhos
de esperanças

dos quais
recuso-me
em acordar

onde um
amanhecer
não desminta
com uma
ressaca
de desilusões,

que não
um em vão
sentir
que insiste
em existir..

Inserida por arremedos_poeticos

O Amor é bem mais que uma mistura de fluidos, é uma alquimia de almas em processo de aprimoramento.

Inserida por dalmazio

Quão bom é pegarmos as cinzas do passado
E usarmos sobre elas a alquimia do amor
Transformando-as em poesia
Posto o que já é cinza não nos queima mais
Então porque fazer disso uma mágoa?
Espalhemos as cinzas com leveza
Desatemos os laços do passado
Deixando que seja levado aos ventos
Para colhermos paz e amor
Plantemos pitadas de doçura
Sobre as energias negativas
É cansativo demais
Ocupar nossos corações
Com coisas que não mudam
Com pessoas de espírito pequeno
Olhemos os gomos do tempo
A beleza de um entardecer
A majestade de um amanhecer
São linhas tão rápidas
Tão diferentes
Nunca as mesmas!
Espaços de luz e sombras
Que condicionam todo o esplendor
A suntuosidade dos intervalos
Saibamos aproveitar o néctar!
O sabor está na transição
A vida continua... ensina-nos
Tudo muda!
Acreditemos que podemos
E devemos fazer diferente
Melhor...
Sem medos
Com a alma leve
Renovada!
Com o coração aberto
Espalhemos as folhas do outono
Aproveitemos os espaços do tempo
O importante é caminhar
Continuar a travessia
Abrirmos os braços ao que está por vir
Semeemos hoje as sementes
Para colhermos as flores do amanhã
Da primavera que há de chegar.

Inserida por maylu

AH amor, amar
que difícil alquimia
Fique no mais puro silêncio
responda suas perguntas
Você melhor do que ninguém
sabe o que precisa pra melhor
VIVER SUA VIDA!

Inserida por NereuAirto

"" Colores um manto
entretanto
és liberdade
alquimia e proteção
colores a vida
e em minha alma
és paixão
colores
o mundo
matizes que há em tudo
em uma ilusão
cores que flertam
amores no coração...""

Inserida por OscarKlemz

⁠A Alquimia do Encontro: Raízes que Florescem no Silêncio das Estrelas

(por Diane Leite)

O tempo nos ensina que algumas histórias não são lineares. Elas não obedecem ao relógio, nem seguem a lógica previsível da vida. Algumas histórias são sementes lançadas ao acaso, brotando onde não deveriam, florescendo no impossível.

Jamile e eu fomos assim: duas raízes fincadas em solo árido, crescendo contra as previsões, sustentadas apenas pela força do que nos unia. No início, não havia teoria, não havia análise — só a intuição de que, de alguma forma, éramos feitas da mesma matéria invisível.

Mas o tempo passou. E hoje, olhando para trás, vejo o que não sabia nomear naquela época. O que nos uniu não foi apenas a amizade — foi a alquimia silenciosa que transforma dor em cura, que tece laços onde o mundo só vê desencontros.


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1. O Encontro Antes da Consciência

A maternidade nos reuniu. Mas não da forma convencional, onde se romantiza o milagre da vida. Nos reconhecemos no não dito, na exaustão, na solidão de sermos mães fora do roteiro esperado.

Jamile, com sua filha Bia — a menina que desafiou diagnósticos e estatísticas, que existia com a ousadia de quem ignora limites. Eu, com meu filho superdotado, que carregava uma mente à frente do tempo, mas sentia o peso de um mundo que não sabia acolher sua diferença.

Nós nunca dissemos "está tudo bem". Porque não estava. Mas havia algo maior entre nós: a liberdade de não precisar fingir.


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2. Entre o Silêncio e o Abraço: O Que Só o Tempo Revela

Na época, eu não entendia a profundidade do que vivíamos. Só sabia que, quando Jamile sorria, algo em mim respirava aliviado. Que, quando Bia ria, mesmo sem entender tudo ao seu redor, ela me ensinava que felicidade não precisa de autorização.

Hoje, sei que a nossa amizade era mais do que um encontro de afinidades. Era um espelho. Winnicott chamaria de objeto transicional — aquilo que nos permite existir entre o desespero e a esperança. Mas, para nós, era só um café compartilhado em meio ao caos, um olhar que dizia: "Eu vejo você".


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3. Quando a Vida Ensina o Que os Livros Não Contam

Prosperidade nunca foi sobre dinheiro para nós. Era sobre rituais pequenos: dividir o silêncio sem precisar preencher o vazio com palavras. Sobre saber que podíamos reclamar, chorar, dizer que estávamos cansadas, sem medo de sermos julgadas.

Bia, com seus 20 anos e o desejo de um namorado, nos ensinava algo que nenhum manual de psicologia poderia: a vida não pede permissão para existir. Ela amava, queria ser amada, ria com a mesma intensidade com que desafiava a medicina.

Na época, eu via isso como um milagre. Hoje, entendo que era muito mais: era a materialização do que Freud chamaria de pulsão de vida. Era a prova de que a existência não se resume a estatísticas, mas ao desejo inquebrável de viver.


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4. Opostos que Dançam: Eu, Nuvem. Ela, Chão.

Eu, a sonhadora. A nuvem sem direção, movida pelo vento da curiosidade infinita. Jamile, o chão. A mulher prática, que transformava sonhos em planos concretos.

No início, eu achava que éramos opostas. Mas o tempo me mostrou que éramos complementares. Jung falaria sobre animus e anima — a fusão entre o impulso e a estrutura, entre o voo e a raiz.

Ela me ensinou a construir pontes onde eu via abismos. Eu a lembrava de que até as pontes precisam de espaços vazios para existir.

E nessa dança dos opostos, descobrimos que coragem não é a ausência do medo. Coragem é a arte de caminhar com ele.


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5. O Futuro que Já Nasceu Dentro de Nós

Hoje, Jamile criou três filhas em um mundo que ainda hesita em aceitar o diferente. Eu sigo voando, mas agora sei que até os pássaros precisam de um lugar para pousar.

E Bia?
Bia continua rindo.
Bia continua amando.
Bia continua desafiando o destino, provando que algumas almas não seguem regras. Elas simplesmente existem.


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Epílogo: Para Jamile, Minha Irmã de Alma

Se eu pudesse voltar no tempo e falar com a mulher que éramos há 20 anos, eu diria:

Resiliência não é virtude. É verbo.

Amor não é posse. É ato revolucionário.

Prosperidade não está em números. Está no som das risadas de Bia, ecoando além do tempo que lhe foi roubado.


Porque agora eu sei.

Não foram 20 anos de amizade.
Foram 20 anos de constelação.

Duas estrelas que se encontraram no caos cósmico e decidiram iluminar juntas a escuridão.

Porque algumas histórias não cabem em diagnósticos.
Elas simplesmente acontecem.
E isso já é toda a teoria que precisamos.

Inserida por dianeleite