Almoço
"Lá pelos anos 60, os finais de semana eram sempre ansiosamente aguardados e o almoço de domingo, ah, este sim, era sempre um acontecimento!
O cardápio era escolhido a dedo durante a semana e, na sexta-feira começavam os seus preparativos, com idas ao mercado e visitas à horta caseira para a seleção de saladas e temperos. Importante também era o trato nas roupas que seriam usadas pela família no culto ou na missa do domingo de manhã.
Depois, após o alimento preparado e algumas reinações infantis, vinha o melhor do dia e de todo o fim de semana: o almoço que era um verdadeiro banquete, mesmo que com pouca coisa, mas sempre muito caprichado. Dependia das posses dos donos da casa, mas sempre especial porque era o "almoço de domingo"!
Naquela hora mágica se conversava de tudo, com pais, filhos, tios, avós e quem mais estivesse ali colocando as novidades em dia, num interminável zum-zum feliz se sobrepondo ao barulho dos copos, pratos e talheres em uso.
Era dia que casal não brigava e criança não apanhava.
Olhando de fora, lembravam passarinhos contentes, reunidos em delicioso alvoroço no ninho.
Após o almoço vinha a sobremesa aguardada igualmente com ansiedade por todos. Eram pudins, pavês, tortas e cassatas deliciosamente caseiras, feitas pelas mulheres da casa e sempre dignas de muitos elogios!
Também compareciam no pós almoço o sagu e a compota. Sagu cozido no vinho feito das parreiras próprias, e compotas com as frutas do quintal, pêssego, pera, maçã e outras. O que tivesse.
O que vinha depois?
Ah, a sensação de fim de semana bem usufruído, de descanso regado a boa comida e atenção. Isso sem falar nas brincadeiras infantis que iam até o anoitecer, na conversa dos adultos e nos assuntos colocados em dia.
Problemas? Haviam sim, muitos até, já naquele tempo futebol, política e fofoca geravam confusão, mas o domingo era a trégua, o dia de relaxar e aproveitar, dia de esquecer as diferenças e ser feliz.
Não tive vida fácil, a vida familiar enfrentou turbulências, escassez, brigas, vícios, separações e problemas inúmeros, mas a lembrança boa daqueles domingos é e será sempre maior que tudo. Acima de qualquer tristeza ou desconforto, era o dia em que a família se reunia mais estreitamente para celebrar o maior e mais belo motivo de estarem todos ali: o amor.
Hoje vejo pais e filhos perambulando pelos shoppings, sérios e indiferentes uns aos outros, comendo qualquer coisa, fazendo compras aleatórias e, quando param um pouco, se separam, mesmo juntos, mergulhando cada um em seus exigentes celulares.
Fico me perguntando então, entre tristeza e decepção, onde foi que erramos, em que ponto da estrada deixamos para lá os doces rituais do fim de semana da infância.
Por que o domingo, com suas missas e cultos, com os seus almoços deliciosos e a reunião familiar barulhenta e encantadora, deixou de ser importante?
O trabalho fora das mães? A correria de hoje? A falta de tempo? A ausência de motivos para um almoço especial? Cansaço?
Seja lá o que for, eu lamento. Lamento principalmente pelas crianças, que não terão, assim como eu tive, e acima de todos os problemas, um domingo para levar na memória, comprovando que sim, sempre há um dia feliz para se recordar na vida, um dia mágico onde boa comida e beijo e abraço de mãe e pai, de vô e vó, são coisas que o coração, aconteça o que acontecer, jamais esquecerá."
(Instituto André Luiz, "Relato de uma idosa", autoria Lori Damm)
Domingo é dia de reunir a família para um belo almoço , onde podermos contar os nossos casos, as nossas lembranças e saudades. Dia de rever e matar saudades de parentes que não vemos há muito tempo. DOMINGO, um dia sagrado para toda a família 🥰
Roserose 18/09/2022
Pra que eu seja o autor da minha vida
E se a vida fosse o meu almoço, que eu preciso preparar
Como se eu tivesse uma panela de barro e só
Um jarro de água, apenas
E muita paciência, em pequenas porções
Viver qual se fosse um pássaro, um velho passarinho
Asas cansadas
Nada além de um breve canto
Um leve pranto
Nada de longas canções
Um fino fio de luz de lua
Talvez um tanto mais tênue
Luz de estrela, que eu, na minha ingenuidade
Nem perceberia a diferença ou quem me deu
Pra que seja eu, autor da minha história
Preciso lidar com a dor, a saudade
e o cansaço, em pequenas porções
E em grandes manhãs frientas
Friorentas margens de rios
Saber ser só, nas solidões que a vida traz
E fazer disso sempre o meu melhor
Jamais, jamais permitir
Que o jarro se quebre
Que a luz se apague
Que um dia vazio se torne em vida vazia
Ou que a dor e o cansaço me entreguem
Me vençam, carreguem
Sem que tenha sido eu
O autor de toda essa balbúrdia.
Edson Ricardo Paiva.
NEM, NEM!
.
Na hora do almoço a
Duas “latinha” de Heineken
Salvaram meu prato insosso
Fiquei pra lá de ZEN
E o que dizer pro dotô
Que ontem me consultõ
E disse: beber, NEM, NEM!
Lá em casa, mãe dizia
Tem que economizar
A comida do almoço
Era a mesma do jantar
Se sobrasse era guardada
Pra depois ser requentada
Até nada mais restar
Há alguns anos, fui convidado a fazer um treinamento numa escola estrangeira. Na hora do almoço, sentei com um norte-americano.
Não perdi a oportundidade e perguntei em inglês pra ele:
- Você sabe como chama as pessoas que falam várias línguas?
Ele olhou para mim com curiosidade: - Como?
- São poliglotas, respondi.
Lancei outra pergunta: - E pessoas que falam duas línguas, você sabe?
Ele fez um não com a cabeça.
- Bilingue, afirmei com sorriso.
Não parei por aí e fiz uma terceira pergunta:
- Agora, você sabe como chama quem fala só uma língua?
Ele olhou para mim, intrigado, aguardando a resposta.
- Norte-americano.
Gargalhei,
ele não riu.
E nunca saberei
se meu inglês tava ruim,
se era vergonha,
ou raiva de mim.
“Se a pessoa não disponibilizar nem 30 minutos do seu almoço ou jantar pra te ver; é porque você não foi cativante o suficiente e nem interessante o bastante!”
Não existe almoço grátis, nem mesmo na internet.
É sempre Primavera ou Verão…mesmo que digam que não!!!
O almoço de hoje foi uma ode à Primavera….
Uma explosão de cores e sabores que assevera
Que quem nele põe tanto amor e dedicação
Faz felizes aqueles que ama porque faz de coração!!
“Para manter a saúde, desacelere seu ritmo, para cada almoço de trabalho, agende um jantar à luz das velas com a pessoa certa.”
...e
...e porque não vem pra cá depois do almoço,
pra gente se curtir, se beijar engolindo um
ao outro e matar toda esta saudade que não
cabe no sentido das palavras,
...e porque a gente não inicia de onde paramos,
e as teorias que se explodam bem longe
de nosso querer que é profundo, sincero
e lindo como o céu azul de verão de Vitória
no Espírito Santo ou o de Copacabana no Rio de Janeiro,
...e porque não deixa este "Deusão" trabalhar
no meio de nós, cuidar do nosso amor,
cuidar dos nossos espinhos com seu
carinho tão harmonioso,
...e porque não me fala de ti, não pergunta
de mim, não se enrola na minha poesia
sem rima, meio bandida, meio inocente,
meio homem, meio mulher, meio pássaro,
meio anjo, meio eu, meio você, meio nós
num inteiro daquele sonho de padaria,
...e porque...?
Jorge B Silva
À Mando e Amando
Amo isso
Amo aquilo
Amo a tudo
Quanto há
Amo
A todos
Todo
O tempo
No almoço
No jantar
Quer
De noite
Quer
De dia
Ao dormir
Ao levantar
Amo tanto
Que esqueci
Até mesmo
O que é
Gostar
Panaceia
Universal
Qualquer
Coisa
É só
Amar
Desgastado
Banalizado
pobrezinho
do amor
já si viu
Ser invocado
Em nome
De causa
Nobre
Com
Ameaça
E rancor
Maníacos
Manias
Às tinha
E quantas
No
Almoço
No
Jantar
Manias
De
Manhã cedo
De noite
Ao
Se deitar
Manias
Mesmo
Dormindo
Manias
Até
De sonhar
Temos 8 horas livre de 24 horas para fazer o que quiser -3 horas almoço,banho,casa sobra -2 para progresso pessoal sobra 3 horas livre dia
Histórias de um casamento
Eles brigavam, brigavam ao acordar, brigavam no almoço, e brigavam ao deitar.
A mulher reclamava do jeito dele, reclamava da voz dele, do comportamento dele, e nada que ele fazia era bom.
Ela vivia mal humorada, saiam juntos e parecia que iam para uma guerra, nunca sorriam um para o outro.
Nunca se olhavam nos olhos, procurando aquele olhar que um dia era apaixonado.
E um dia ele adoeceu, se internou e morreu.
Ela, então chamou o pastor para a cerimônia, e após o enterro, o pastor que conhecia toda a história, olhou para ela e disse:
- Pronto, agora acabou. Ele morreu, agora você está livre.
Ela olhou, com os olhos cheios de lágrimas,talvez pela morte, tristeza, talvez, por arrependimento,
por não ter dado chance a si mesma de ser feliz, e tristeza talvez por finalmente descobrir que o amava.
Cuide de quem você ama.
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