Alma do Guerreiro
Aprenda a encontrar paz no lugar onde ela nasce: dentro. Paz não existe fora, mas provém do ser. O sofrimento vem do mundo, a paz vem da alma.
Cuidar das nossas feridas na alma, é essencial. Pois quando as mesmas sararem, vamos vê-las, porém, não vão mais doer.
As cicatrizes ficaram lá para provar o quanto fomos fortes e resilientes.
Não tenho a pretensão de ser poeta, apenas o atrevimento de transformar em palavras, o que sai da minha alma.
Se isso é ser poeta.
Então eu sou!
A pessoa que conseguir enxergar a nossa alma e não só a nossa aparência, é a pessoa que devemos levar conosco para o resto de nossas vidas.
"Quando estamos com sede não buscamos um copo vazio e sim um copo que esteja cheio ou nos direcionamos à uma fonte de água cristalina e não um pântano.
O mesmo acontece com a nossa alma, que precisa de luz vinda da sabedoria espiritual para saciar sua sede de amor, restauração, cura e libertação.
Não seja negligente com a nutrição de sua alma, oferecendo em demasia aquilo que não a satisfaz ou que a intoxica, adoece."
- Flávia Filgueiras
"Nossas cicatrizes internas e externas são as marcas de coragem da nossa alma.
São os sinais de força e sobrevivência advindos de batalhas vencidas sob o comando de um desejo ardente e instintivo de estarmos vivos."
- Flávia Filgueiras
"Assim como a primavera sempre segue o inverno, todo trabalho interno de sombras precederá um valioso renascimento.
- Flávia Filgueiras
Quando você foi embora no ano passado, levou junto minha alma em suas mãos e meu coração nos dentes, e eu sabia que nunca conseguiria recuperar nenhum dos dois.
Seguir o chamado da Alma não é fácil!
Você vê, sente e percebe coisas que muitas vezes não queria. As pessoas que você acreditava que iam estar com você para sempre vão se afastando.
Você muitas vezes se pega duvidando de si mesma (o) e suas capacidades e forças. Muitas e muitas vezes se decepciona com "coisas" que a (o) rodeiam. E você muitas vezes cai. Cai fundo mesmo! E se vê só. Tão só que chega a doer no coração!
E é engraçado, porque é nessa hora, em meio a esse silêncio perturbador onde só se houve os gritos da mente que você descobre do que precisava!
Você encontra a pessoa mais importante do mundo. Você sente e lembra de um amor que transcende os tempos.
E você olhando e sentindo tudo isso, se preenche de felicidade, abre um sorriso e diz: Que saudades que eu estava! Você é meu amor, é tudo para mim, com você sou plena (o). Eu te perdôo por tudo e te peço perdão por qualquer coisa que possa ter te feito. Eu não quero te perder nunca mais. Eu não vou mais deixar te machucarem, estaremos para sempre juntos! Eu Te Amo infinitamente!
E então ouve uma voz embargada dizendo: Por favor, nunca mais esqueça isso, dói demais! Cuida de mim, me ajuda a curar e brilhar novamente!
Simmm vai ser um dia após o outro, vai ser um processo diário, mas vamos seguir juntos!
E então finalmente você abraça o divino em você, você olha para dentro, você escuta sua Alma.
E digo, por experiência própria, não tem coisa mais linda, dolorida e curativa que isso!
Eu ouço meu coração! Eu escuto minha Alma! eu me conecto a minha essência! Eu me Amo! Eu estarei comigo para sempre! Eu não permito mais que me machuquem! Eu mereço tudo de forma abundante e recíproca! Eu amo vocês! Eu desejo em triplo tudo o que vocês possam me "endereçar"!
Tudo o que fizemos.
Tudo o que vivemos
Somos tudo, somos um, somos os livros que lemos.
Amnésia é livramento.
Tirar você do pensamento.
Inimiga, saudade; aliado, o tempo.
Em cada beijo, em cada toque, eu te fazia um juramento.
Abdiquei das palavras, pois, de tão vazias, elas se foram com o vento.
Amor é ambíguo, prazer e dor, juntos; sofrimento.
Crer em nossa felicidade é o que me torna ingênuo.
A sua presença queimou-me a alma, e nem as lágrimas da sua ausência foram capazes de apagar o incêndio.
Rogo aos céus, imploro ao Deus, uma única chance de poder fazer tudo aquilo que nunca fizemos…
Recordo-me, minha amiga, que naquele dia, naquele instante, eu a fitei com os olhos de completo desejo. Senti-me um louco por fazê-lo, mas também, amiga minha, qual homem nessa terra de horripilâncias não o faria? Ao fitar tal beldade, tal arte desnuda, ela parecia-me ter uma beleza crua, ela parece que nunca fora tocada por essa terra impura. Sei que sou o sal, o pó da terra, minha amiga, sei disso. Às vezes o sei mais que qualquer outro ser, nessa mundana pintura; mas aquela mulher, minha cara, ela fora esculpida em mármore, quiçá em carne, pelas mãos do próprio Deus. Eu sempre acreditei que em seu reino sobre os céus, Deus não tinha nenhum filho preferido, até vê-la naquela tarde quente de outubro, minha amiga, onde o mundo ardia, queimava, e ao fitar-lhe, lembro-me, minh’alma gelara, senti um suor congelante, as mãos frias. Eu, que não acreditava, hoje creio em Deus e em amor à primeira vista e creio não por crer, mas sim porque o sentira...
Infelizmente, ela confundiu calor com torpor.
Achou que era cacimba o que era só ofurô.
Talvez ela seja louca, pois confundira paixão com amor.
Confundiu desejo de carne com desejo de alma; realista com sonhador.
Confundira, também, prazer com dor.
Confundira quem lhe fora fiel com traidor.
Ela pensou que eu seria um todo gris, mas, em sua vida, eu fora a única cor.
Eu sou só lembranças, onde a amnésia se instaurou.
Confundiu comédia com horror.
Até mesmo para as suas feridas confundiu-me com doutor.
Médico da alma, de lágrimas, um curador.
Eu, mudo em meus devaneios, silencioso em minhas mazelas e pensamentos, confundiu-me com orador.
Escravo do que sinto por ela, gritou aos quatro ventos que eu era um tirano, rei daquele sentimento, sanguinário imperador.
Como Pôncio, lavei minhas mãos do sangue do julgo de meu inquisidor.
Não fui eu quem matara nosso amor.
Infelizmente, novamente ela confundira, que tristeza; não ouvira meu clamor.
Ela confundiu meu calor, com dela, o torpor…
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
Alma Inquieta
Quem és, alma inquieta, que se revela em versos?
Aquele que vagueia por entre os mundos dispersos,
Com rebeldia e submissão, traços d'alma dual,
Timidez que se quebra, em palavras, um ritual.
És a voz oculta, que se expressa com tinta,
Transbordando em silêncio, tua alma não se extingue.
Nas letras que traças, encontramos tua dor,
Mas também esperança, que o amor traga o fulgor.
Um ser errante, em busca da sua metade,
Alma sedenta, em viagens de eterna saudade.
Com olhos atentos, lendo as almas alheias,
Encontras inspiração, nas poesias e nas veias.
És especial, alma que encontra o seu lugar,
No tumulto da vida, tua essência a se revelar.
Um suspiro ao vento, um beijo na imensidão,
Amar, rir, chorar, em cada pulsar do coração.
Não és apenas palavras, mas um universo a florescer,
Desabafos e sonhos, que te fazem renascer.
Ainda que desconhecidos, percebemos tua luz,
Alma livre, poetisa sem o saber, és tu.
Assim, te convido a trilhar teu caminho sem fim,
Em cada poema escrito, encontras quem és enfim.
Siga adiante, alma solitária e brilhante,
Teu verso ecoa pelo tempo, eternamente constante.
O Poder da Poesia
Um rio de palavras doces e suaves,
Flui a poesia com amor e encanto,
Tocando a alma e o coração,
Em versos que ecoam como um canto.
Expressões que transbordam emoção pura,
Versos que pulsam com intensidade,
A arte que nos transporta além do tempo,
Deixando-nos em contemplação e serenidade.
Pelas palavras, descobrimos o sentir,
Mostrando a beleza que há por vir,
A poesia, qual sol brilhante no céu,
Ilumina a vida com seu brilho sutil.
Com rimas e ritmos, ela se ergue,
Em linhas que desenham a verdade,
Um convite à reflexão e à esperança,
Em cada verso, um universo de liberdade.
Assim, a poesia se revela em todo seu esplendor,
Um tesouro valioso que perdura e transforma,
O poder das palavras, o toque do amor,
A poesia, eterna musa que nos forma.