Alma de Poeta
ALMA NUA
Ainda que silencioso, a trilhar, eu sigo
Despido de uma sensação que conforta
Tenho emoção, essa sorte que bendigo
Mesmo sabendo que a carência corta
A doce ilusão, como é bom e importa
Tudo é confiança, e nada eu maldigo
Bem sei que no tender se tem porta
E na simplicidade do querer o abrigo
Então, desconfortado, assim vou, eu
Tal qual um poeta sem devoção sua
A procurar o amor que já se perdeu
E nesta de ser feliz na infelicidade
Me vejo no espelho de alma nua
Matutando o mantra da saudade!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/10/2020, 05’34” – Triângulo Mineiro
Cresci ,
o tempo que nem notei
levou-me, leve e quieto,
parece no entanto
que nunca, nunca passou,
a poesia que percebia
permaneceu comigo
um abrigo,
ao coração sempre adolescente,
amor primeiro,
sexto sentido
que cada vez mais forte,
grita, desafina, melodia sem receio
porque n'alma
se escreveu
o que a vida ditou.
Solidão que passeia na alma
Divagando em minha alma esta a solidão,
Povoando os meus pensamentos esta você,
Que também é a dona do meu coração...
Como posso ser um,
Se a dor da minha alma é não te encontrar,
Ainda te esperando e sem me encontrar de jeito algum...
Esta solidão que me consome dia e noite é algo monstruoso,
Me faz seguir caminhos solitários,
Logo estou a me transformar em um ser penumbroso...
Noites sem dormir e dias sonhando acordado,
O medo de quando eu morrer você não esteja aqui,
Vivo sendo pela saudade todos os dias assombrado...
O que acalenta um pouca a minh’alma,
É a descoberta das rimas em meus versos,
Tiro a saudade e falo de amor, mostrando o poder das palavras...
Flanando agora em meus versos vem esta solidão,
Queria apenas fazer uns versos de amor,
Para aquela que longe está, e que é a dona do meu coração...
Por: Igor Barros
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