Alma
13 mil raios tem o sol;
13 mil raios tem a lua;
Minha alma se incendeia,
Meu coração com mais força o sangue bombeia
Quando avista a beleza sua!
Sapienciais 3:11
De que adianta ao homem sábio conquistar o mundo e perder sua alma? Pois a glória terrena é passageira, mas a essência do espírito é eterna. A verdadeira sabedoria reside em preservar aquilo que o tempo não pode corroer e o mundo não pode roubar: a alma em comunhão com Deus.
Sapienciais 3:13
Os mandamentos do Senhor são justos e perfeitos. Eles trazem paz à alma e alegria ao coração.
A tu alma transpira suave em paz, esperando o silêncio acolhedor visando não ir ao conflito devastador.
Conheça-se profundamente e viva conforme a essência da sua alma, tornando-se um farol de luz e otimismo para aqueles que ainda estão na escuridão.
A tristeza do sábio não está na dor que sente, mas na certeza de que poucos compreenderão sua alma.
O Sistemático Senhor da Casa Lisboa
Desde sempre, ele era uma alma meticulosamente organizada, um arquiteto de sua própria rotina. Cada minuto de seu dia era encaixado com precisão em um relógio invisível. Todas as manhãs, sem exceção, ele enfrentava a água gelada do chuveiro como se fosse um renascimento diário, uma reafirmação de sua disciplina férrea. Depois disso, ele preparava seu café com pão, um desjejum simples, mas sagrado, antes de seguir para sua loja, um pequeno império construído com esforço e dedicação.
Sua loja, Casa Lisboa, era seu reino. Lá, cada objeto tinha seu lugar e propósito. Ao final de cada dia, ele voltava para casa, preparava um lanche e assistia TV antes de se entregar ao sono, pronto para repetir o ritual no dia seguinte. A vida era um ciclo previsível, um refúgio seguro na constância. Ele acreditava ter o controle absoluto sobre a própria vida, como um maestro conduzindo uma sinfonia perfeita.
Anos se passaram como folhas levadas pelo vento. Agora, ele está velho e doente. A loja, outrora vibrante com a energia dos clientes, agora se encontra vazia, um eco dos dias de glória. Ele não compra mais nada, não vende mais nada, mas insiste em ir até lá todos os dias, agarrando-se ao que resta de sua rotina.
A demência, insidiosa, começou a roubar-lhe a percepção do tempo. No meio da madrugada, acorda confuso, olha para o velho relógio que só marca AM e PM, e acredita que já é manhã. Levanta-se, toma um banho acreditando ser o início de um novo dia e prepara seu desjejum habitual, sem perceber que ainda é madrugada.
Seu filho, preocupado, tenta trazê-lo de volta à realidade, mas ele, teimoso como sempre, repete a frase que se tornou seu lema: "Mas não é possível!". Agora, uma bolsa de plástico substitui sua bexiga, que há anos deixou de funcionar, tornando sua fragilidade física ainda mais evidente.
Parece preso em um ciclo interminável. O controle que acreditava ter sobre a vida se revelou uma grande ilusão. A verdade é que a vida não pode ser controlada; é uma escola cheia de desafios e lições a serem aprendidas. O Senhor da Casa Lisboa focou apenas nos fenômenos que podem ser medidos e expressos através de fórmulas, sem perceber que a verdadeira essência da vida está nas pequenas imperfeições e surpresas que compõem o todo.
E assim, ele continua vivendo do mesmo jeito, sem notar que a magia da vida reside justamente nas pequenas imperfeições e nas surpresas que ela nos reserva.
Agora, como um maestro sem sua orquestra, ele encara o vazio de sua loja e de sua vida com a mesma teimosia de sempre. Talvez, no fundo de sua mente confusa, haja um lampejo de entendimento de que a verdadeira beleza da vida está além do controle, nas nuances e nos imprevistos que ele nunca soube abraçar. E, enquanto o Senhor da Casa Lisboa luta para manter o equilíbrio em um mundo que escapa de suas mãos, somos lembrados de que a vida é uma dança entre ordem e caos, e que às vezes é nas rachaduras da nossa rotina que a luz consegue entrar.
Algumas conexões não precisam de palavras. Pessoas que chegam, fazem morada na alma e mostram que o tempo é irrelevante quando a intensidade é avassaladora. Como uma tempestade silenciosa, elas ocupam um lugar no coração.
Afinidade e Alegria
Dedico à você Jethro.
Entre risos soltos e horas esquecidas,
A alma encontra morada querida.
No toque leve de uma sintonia,
Nasce a paz, renasce a alegria.
Afinidade é ponte sem fim,
Onde o tempo não pesa em mim.
É o brilho manso de um olhar,
Que sabe sem precisar falar.
Na companhia que o coração escolhe,
O instante voa, a saudade colhe.
Pois na essência de uma conexão verdadeira,
A felicidade se faz inteira.
SimoneCruvinel
Você & Sítio
Na quietude do sítio
Onde o tempo
Se curva
À melodia da natureza
A alma encontra
A sinfonia da terra
E o espírito se eleva
Na dança cósmica
De sua existência
"Na quietude do sítio, onde o tempo se curva à melodia da natureza, a alma encontra a sinfonia da terra e o espírito se eleva na dança cósmica da existência."
Oh, Dores Que Ficam
Oh, dores na alma e no corpo…
Seja qual for, não desejo a ninguém.
Muito menos a dor que não tem cura: o amor.
Algumas dores vêm e vão,
outras se arrastam,
silenciosas, pesadas, constantes.
O corpo sente, a medicina trata,
mas há dores que vão além do físico,
trazendo significados que só o tempo revela.
Dizem que a dor fala o que a boca cala,
que cada sofrimento tem sua razão.
Metafísica, emoção, destino…
Podem até explicar,
mas no fim, tudo o que resta é suportar.
Porque há um limite para as dores.
As que são grandes demais passam rápido,
pois ninguém aguenta carregar o mundo por muito tempo.
As que duram muito, essas não matam…
mas mudam quem somos.
Se não há o que fazer,
então sigo, firme, calado,
porque fraquejar nunca foi opção.
Que o pôr do sol renove sua alma e acenda a chama da esperança. Cada desafio vencido hoje é um passo para um amanhã brilhante. Durma com gratidão e acorde pronto para transformar sonhos em vitórias!
Moabe Teles
Outras Lindas Canções Que Existem.
A alma do universo ainda se expande escutando muitas canções.
Canções que marcam o seu imenso existir.
Algumas sem letras e outras vitoriosas canções.
Na sua alma grandiosa muitos sons são sentidos,em variadas distâncias nos percursos em anos-luz.
Na sua bonita escuridão,estrelas cadentes escrevem serenatas.
Iluminando muitos lugares enquanto voam para outros céus,cantando com felicidades.
E um conhecido planeta azul e verde é agraciado com essas serenatas cadentes.
Esse pequeno planeta além de escutar canções de certas estrelas,também canta para a sua outra vida.
Ouvindo dela repetidas declarações românticas,com uma voz enluarada e emotiva.
Que prevalecem desde a sua criação.
Planeta Terra que entre noites e dias,escuta também uma singela canção que se repete no coração.
Acalmando os seus movimentos,feita em algum lugar silencioso por seu
campo magnético.
Protegendo-o,enquanto continua cantando para ele.
E distante do planeta Terra e a sua Lua,outras canções impressionam.
Nos diversos asteroides que buscam novas plateias no universo com um jeito lento,que cativa as suas trajetórias lembrando os seus muitos tons.
Nos Quasares,canções gigantes têm tons fortes e comoventes.
E com milhares de estrelas brilhantes,o universo sabe que muitas delas de repente se encontram.
E juntas escrevem canções para momentos iluminados de magia.
Entre as distâncias que separam cada beleza, uma inesquecível canção permanece.
Como lágrimas profundas e sinceras que caem entre cada criação.
Lágrimas de olhos milagrosos que brilham com um grandioso sentimento.
Lágrimas profundas,escritas com a própria vida.
Uma inesquecível e repetitiva canção,que descreve uma alma pura em eternidade.
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