Alívio
Eu não quero casca, fantasia, utopia. Eu quero abraço, alívio, olhar, arrepio, coração, alma e tudo mais que não encontrarei em uma noite.
Envolvo cada pedaço seu e alivio a dor da ausência com a memória da existência de que vamos nos encontrar. Seu beijo é vivo e o calor da sua ausência me consome. Quero-te na intensidade de um olhar, te quero na manhã de um despertar, te espero para saborear o mel trazido pelo gosto gostoso que é beijar você.
Eu sinto um alívio,como se tivesse lavado a alma.Mas ao mesmo tempo é um alívio pesado.
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PS:.Se for utilizar a frase,favor colocar os devidos créditos!
Assim que fecho os olhos, sinto meus pés sairem do chão, sinto um alívio e parece que estou sobre o ar… E todo meu peso vai embora durante tamanha tranquilidade, tudo fica pra trás quando me dou um tempo pra me recompor. Meu pensamento voa, viajo pra bem longe e só depois quando me encontro/retorno, noto o quanto é bom imaginar, criar, sonhar, idealizar. Cresço juntos com meus pensamentos e eles que me fazem fantasiar acima de tudo, e formam o que sou hoje.
As vezes palavras são como espada e fere profundamente, as vezes palavras são alívio e fazem com que aguentemos a dor, as vezes palavras nos dão animo e nos fazem seguir em frente, palavras são ferramentas preciosas e ao mesmo tempo perigosas. As palavras são alento, são desabafos, são espadas. Tudo vem com as palavras certas e tudo se vai com as erradas.
10/05/14
O amor é constituído por um montante onusto de sentimentos que propicia alívio espiritual. A magia que consome e preenche a alma não causa consequências somente àquele que ama. Quando o amor se faz por completo no ser humano, ele ultrapassa as barreiras da alma. O supremo encanto, contido no interior do ser, transborda para o universo. Ele atinge e causa efeito também àqueles que rodeiam o portador do amor.
minha angustia infinita mesmo,
tenho pequenas gotas de alivio mas;
deixou como está no silencio vejo suas mentiras,
não compreendo porque tanta coisas,
para chegar no mesmo lugar,
senti era para rir nas minhas costas mesmo,
rir do meu sentimento agora se senti como...
um cemitério sem importância...
pois deixei minha humanidade a muito tempo.
então tudo que disse são apenas fagulhas entre as cinzas
de uma fogueira olho a distância de tuas palavras,
e respondo com mesmo tipo frieza...assim me encontro...
dentro de sarcófago sem sentimentos no gelo atroz.
__LUA VERMELHA
Na fome, o peso da sede
em alívio confuso
esparja na boca,
contamina músculos
contundidos na face
toldada por fascínio
de híbridos, sentenciados
ao destino de fênix.
Sete estrelas do paraíso
emprestam seu brilho
ao olhar dos amantes,
em comunhão do tempo.
Corre água... Verte sangue!...
Escorre veneno na saliva.
Corre suor no vício lacrimejante...
E o riso copula com o pranto
leve, denso, adocicado.
No embate de vozes vorazes,
GRITO tudo!... Tudo
que o desconhecido supunha,
rasgando o céu a unha
na imensidão do proibido.
Piso na lua vermelha,
deixo meu rastro de libido.
Vou contar um segredo, que não é tão segredo assim, quem perdoa sente alivio imediato, problema é de quem não consegue perdoar, esse sim fica no sofrimento, nas sobras da ignorância, distante da Senda.
Eu não choro pra ter um consolo. Eu choro pra aliviar, depois do alivio vem a serenidade, e é nela que eu tomo as melhores decisões.
Confissões de uma menina que não gosta
Não gosto do frio
Não gosto do quente
Não gosto do alívio e nem tampouco gosto da dor
Não gosto do egoísmo e, nem por isso, gosto do amor
Não gosto de criança - crianças nunca se cansam
Não gosto da velhice - velhos são chatos, tão donos da verdade e tão fatigados
Não gosto do beijo
Não gosto do abraço
Mas gosto muito menos do regaço
Não gosto e quem canta e seus males espanta
Não gosto de quem dança,
Pois não gosto de festa
A música não me interessa
Pra que serve o prazer?
Só serve pra entreter
Não gosto de quem sonha
Nem da tragédia medonha
Não gosto de quem perde
Também não gosto de ganha
Não gosto de menina assanhada
Também não gosto de menina acanhada
Não gosto de gente que bebe
Não gosto de gente que fuma
Não de coisa nenhuma
Não gosto de quem gosta de tudo
Também não gosto de quem não gosta de nada
Não gosto de mim
Não gosto de quem gosta de mim
Também não gosto de quem de mim não gosta
Não gosto do não
Não gosto do fim
Não gosto do afeto
Prefiro a desdém
Não gosto do medo
Não gosto do apego
Não gosto do apelo
Também não gosto de apelido
Não gosto do mocinho
Também não gosto do bandido
Tenho medo de ambos
Mas não gosto de ter medo
Não gosto de ser cedo
Também não gosto de ser tarde
Não gosto do ócio
Não me arramo em nenhum negócio
Não gosto de ter sócio
Não gosto do tédio
Não gosto de remédio
Não gosto de estar vivo
Não me sinto à vontade
Não gosto de gente melosa
Não gosto de gente melindrosa
E nem de gente meticulosa
Também não gosto de gente sem prosa
Não gosto de gente desnuda
Não gosto que me deixem de saia justa
Não gosto que me deixem de lado
Mas sou alérgica ao afago
Não gosto de ser o centro das atenções
Não gosto de gente bonita
Mas não cultuo a feiura
Não gosto de sair
Mas não gosto de ficar
Não gosto de gente metida
Não gosto de gente atrevida
Não gosto de gente sofrida
Não gosto de gente arredia
Não gosto da noite
Não gosto do dia
Vai que um um dia eu goste e goste de gostar...
O limite máximo da dor é a morte, porque a pessoa depois de sofrer tanto encontra o alívio tão esperado, que é ir ao encontro do seu Criador.