Alguem te Engana uma vez a Culpa e Dela

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Com o engodo de uma mentira, pesca-se uma carpa de verdade.

Aqueles que concordam com uma opinião chamam-lhe opinião; mas os que discordam chamam-lhe heresia.

Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.

Eu sou uma parte de tudo, tal como a hora é uma parte do dia.

Depois de se fazer amor, o primeiro a falar diz uma tolice.

A sabedoria não nos é dada. É preciso descobri-la por nós mesmos, depois de uma viagem que ninguém nos pode poupar ou fazer por nós.

A plebe apenas pode fazer tumultos. Para fazer uma revolução, é preciso o povo.

Se a poesia não surgir tão naturalmente como as folhas de uma árvore, é melhor que não surja mesmo.

John Keats
KEATS, J. Selected Letters of John Keats. Massachusetts: Harvard University Press, 2009.

Nota: Trecho de "Carta a John Taylor" (27/02/1818)

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A natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca para nos advertir de que se impõe mais ouvir do que falar.

Uma mulher preocupa-se com o futuro até encontrar um marido, enquanto um homem apenas se preocupa com o futuro depois de encontrar uma mulher.

Aquele que tenta reformar o seu próximo não deve cultivar nunca uma grande amizade com ele antes do objetivo ter sido atingido.

Não desprezes a morte; dá-lhe boa acolhida, como a uma das coisas que a Natureza quer.

Apenas em torno de uma mulher que ama se pode formar uma família.

Um casamento feliz pode existir apenas entre um marido surdo e uma mulher cega.

O amor é uma experiência pela qual todo o nosso ser é renovado e refrescado como o são as plantas pela chuva após a seca.

A maior parte do tempo de um escritor é passado na leitura, para depois escrever. Uma pessoa revira metade de uma biblioteca para fazer um só livro.

O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso...

Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola.

Pegamos o telefone que o menino fez com duas caixas de papelão e pedimos uma ligação com a infância.

No alto

O poeta chegara ao alto da montanha,
E quando ia a descer a vertente do oeste,
Viu uma cousa estranha,
Uma figura má.

Então, volvendo o olhar ao subtil, ao celeste,
Ao gracioso Ariel, que de baixo o acompanha,
Num tom medroso e agreste
Pergunta o que será.

Como se perde no ar um som festivo e doce,
Ou bem como se fosse
Um pensamento vão,

Ariel se desfez sem lhe dar mais resposta.
Para descer a encosta
O outro lhe deu a mão.

Machado de Assis
Ocidentais (1880).