Ah Saudade
Gostoso é o abraço que chega mandando embora toda tristeza, toda a saudade e qualquer sentimento de solidão.
Saudades...
Apenas a saudade de sentir sua presença
A saudade do seu sorriso
Saudade da molecagem
Das travessuras de menino
Há dias que simplesmente ela se achega e fica assim...
Saudades...Saudades... Saudades.
Não é tristeza!
Apenas aquela vontade de ficar pertinho outra vez
De sentir e ouvir aquela risada gostosa
E partilha os momentos bons.
A galopito no mais eu saio...
Assoviando picada a fora no meu baio...
Desatinado de saudade da prenda...
Deixo tudo a reveria aqui na fazenda...
E me mando pra os braços da china...
Pois gauderiar e amar é a minha sina.
Mate! violão e canha...
Quando a saudade se assanha...
É uma boa terapia...
Quando lembro de ti guria...
Meu coração corcoveia mais calmo no Peito...
Mas a tua falta não tem jeito...
Desde o dia em que foste embora.
A tua lembrança no meu rancho me devora...
Estranho sentimento de saudade hoje me domina, estranhamente do que ainda estar por vir. Vejo me pensando nos longos beijos e carinhos que trocaremos, na troca de segredos em frente ao mar, declarações de amor apreciando a lua.
Um sorriso aparece em minha face, imaginando brincadeiras de noite sob o lençol, guerra de travesseiros, apreciar você dormindo.
E com esses pensamentos enfim adormeço, sabendo que você será o meu recomeço!
Sergio Fornasari
Estiquei minha saudade
Até a ponta do infinito
Porém não aguentei
E soltei um grande grito
Sai andando sem rumo
Fruto Proibido
Mas na tua direção
Pois segui apenas
A bússola do meu coração.
Quando te encontrei
Fiquei ainda mais perdido
Pois meu sonho havia se tornado
Um fruto proibido
Assim como a maré açoita as rochas a saudade molesta meu coração e mesmo que ele seja feito de pedra a insistência da água acaba sendo um suplício nesse dissabor de viver sem você.
A noite chega com a lua provocando saudade do seu rosto, as estrelas me trazem lembranças dos seus olhos e o aroma da dama da noite me faz recordar o perfume do seu corpo. Fico aqui com meu corpo ardendo em chamas com a lembrança do seu grudado ao meu entre troca de juras de amor.
Assim fecho os olhos tentando dormir e com você mais uma vez sonhar, para esse desejo mais uma vez se concretizar!
Sergio Fornasari
A pior saudade não é aquela que sentimos da pessoa que possuimos, e um dia nos espera, mas sim, da pessoa que nunca encontramos.
!3/10/2014 - 17:30 hs.
Saudade é constantemente a presença de alguém, que esta distantemente ausente dos momentos das nossa vidas.
E te amo...
E estarei sempre contigo...
És tu a minha saudade ausente...
Tu és meu anjo... Um ser puro...
Muito amado...
O dono de meus dias... E te escuto
na ternura dos versos e das minhas palavras
Vindas da alma... E que
brotam sem ecos...
Na eloquência do silencio
da noite que se derrama em mim...
A verdade é que sempre me causou estranheza essa coisa de sentir saudade do que (ainda) não existiu. Do que ainda não pode ser encontrado nas caixinhas das lembranças tão e mais queridas. Aquelas que fazem com que a gente - não raras vezes - vá até a prateleira onde estão guardadas, pegue uma por uma, tire o pouco de pó que se acumulou por ação do tempo e traga para perto do peito só para sorrirmos mais uma vez, enquanto recordamos o quanto foi e é bom.
Sempre me pareceu absurda essa ideia de sentir falta de algo que a minha pele ainda não tenha registrado a impressão. Ou que os meus olhos não tenham definido como digno(a) de ser novamente admirado(a) em todos os seus grandiosos detalhes. Isso, porque, definitivamente, o tato é um dos sentidos que eu mais aprecio. Em alguns momentos – confesso - ainda mais até do que a própria visão; ainda que por esta também seja possível sentir o toque, como se dá no momento em que alguém lhe diz:
- Eu estou aqui contigo, não tenha medo! E então, por ler no olhar desta pessoa, o desejo de lhe renovar o fôlego e a fé, você finalmente se sente acolhido nos (a)braços da paz. E segue.
Mas essa saudade do que não foi vivido é um pouco diferente. Ela é tão especial quanto a outra, mas de um jeito próprio. Se antes a gente sentia falta de um momento com registro no calendário do tempo, agora, a saudade se dá por algo ainda sem documento. É como se ela fosse uma espécie de viajante atemporal, que vaga livremente entre o passado, presente e o futuro, fotografando momentos tão cheios de vida, que a nossa alma, por sua vez, não consegue se conter e então sorri largo quando é uma saudade boa, ou se recolhe, quando é daquelas doloridas. E então, com o pouco acesso que temos ao mix dessas fotografias, reagimos de imediato.
Quando você escuta uma música que lhe remete a um passado bom ao lado de alguém, você sorri. Isso é saudade com registro. Você viveu aquilo. Sentiu aquele momento na totalidade. Mas quando, por exemplo, você pensa em alguém que já faleceu e diz pra si mesmo(a) que ainda hoje guarda tantos planos que poderiam ter sido colocados em prática, caso a pessoa ainda estivesse viva, então é saudade do que não existiu.
Quando você olha para o seu filho já crescido, e recorda os primeiros passos, as primeiras tentativas de formação de palavras concretas, e sente-se feliz por tê-lo ao seu lado, você experimenta uma saudade com registro. Mas quando você sente lá no íntimo este desejo de paternidade/maternidade pulsando com força, a tal ponto de você se imaginar, inclusive, o(a) colocando para dormir, vindo de 15 em 15 minutos ao seu quarto para verificar se ele(a) está respirando, porque ali é um prolongamento da sua vida e ela depende de você, mas você ainda não é pai e nem mãe para entender com perfeição a sensação de ter uma vida sob a sua dependência, então é saudade do que ainda não foi registrado. A falta é a mesma. Mas a forma de sentir...
Mas e você: Já sentiu falta do que (ainda) não viveu?
