Ah Saudade

- Ah, eu não quero sair hoje. Estou muito feliz para me divertir.
- E por que não vai?
- Oras! É na depressão que é necessário sair, pois assim você mascara a solidão. Equilíbrio, sabe?

Tens um corpo belo e faz arder os desejos que contenta o meu desatinar sem doer o meu coração... Ah como seria perfeito se eu te dissesse que te amar não seria obrigação nenhuma e sim prazer... E você me respondesse com um belo sorriso...
Enxergaria a tua intimidade com a única na qual me fizesse sorrir em meu interior e desfizesse a minha solidão;

Pronta para a guerra, pronta para vencer... Ah pronta para enfrentar esse amor, mas ainda sim não quero me perder na sua partida sem costume...
Nem me sentirei a vontade de dizer adeus, para conhecer a saudade mais bonita para ter um perdão que faça jus o bom de mim...
Não fuja de mim... Eu te quero meu amor volte para as primícias sem quebrar esse pobre coração;

Mentir eu também minto... Mas para me defender... Ah sim, errar? Eu também erro, mas não por querer e sim para aprender...
Amar? Sim eu amo de todo o coração com exagero eu sei... Para desmedir o medo que tenta o infinito da paixão...

O dinheiro não te paga uma vida, não ah mão que te traga uma nova, ela é única e não volta jamais quando o senhor bater o martelo da Justiça!

As minhas preces são para que a sua noite sejas de paz e suaves ao seu descanso... Ah... Que os anjos velem o seu sono...
E ao amanhecer você tenha tamanha disposição de mais um lindo dia para a sua vida...

Há soluço! Ah, soluços!? Há solução?

Recaída?
Depois de tanto tempo?
Ah, se liga...
Não volto ao passado, nada lá me interessa mais...

SE ESTA RUA FOSSE MINHA...



Se esta rua,

ah! se esta rua fosse só minha...

Eu mandava colocar pedrinhas de brilhantes,

e convidaria todos os meus amigos

para passear por ela...

Se esta rua fosse minha,

convidaria você a vir dar as mãos comigo e brincar...

Convidaria você para morar aqui bem perto,

e todos os dias poderíamos trilhar a sarjetas,

pular amarelinhas,

contar quantos carros passam,

sentar e brincar de passa-anel...

Se esta rua fosse minha,

seria sua também!

Você poderia brincar o quanto quisesse,

lhe daria todos os dias um novo esconderijo

no esconde-esconde.

Lhe contaria as palavras do telefone-sem-fio.

Lembraria você os nomes de flores na brincadeira de "STOP".



Ah! Se esta rua fosse minha!

Seria de todos os amigos que por aqui passassem,

e pularíamos corda contando o "ABC"

e quando alguém errasse, saberíamos pela letra que parou,

quem seria o próximo namorado...



Como seria bom ter esta rua só para lhe oferecer,

brincar, pular, contar, inventar e sorrir...

E ao cair da noite, começaríamos a contar as estrelas que fossem nascendo,

e cada uma delas, fazermos um pedido especial...

Pediria a cada estrela,

que esta rua fosse só minha...

e eu lhe daria de presente...



Se esta rua fosse minha...

Ah quem dera...
Se tu ativesses em revista por todas as faces...
[...]
Virar-me-ia de todos os lados...
Inclusive do avesso!

[fragmentos de poesias secretas "Poliédrica"]

Mas que tanto você busca? E eu, com o sorriso eternamente infantil, respondi:
Ah! Busco aquilo que é imperfeito no perfeito, e o que é perfeito no imperfeito.
E o inevitável silêncio ensurdecedor foi convidando as pessoas a se retirarem.

E quando acordamos com uma expectativa e algo ainda melhor nos faz espetáculo?
Ah, dias assim, não deixaremos para trás, já que nos seguem constante e faz graça até depois de muito, muito tempo!

Ah quem dera uma vez na vida poder sentir o gosto da felicidade.

Ah, modernidade…
Engoliste cartas,
Fizeste lagartas
Que sem qualidade
E sem humildade
Se julgam normais
(por serem iguais)
Vivendo de abraços,
Sorrisos e laços
Que são virtuais…

AH, o amor,
O amor não é nada,
sem ação,
A confiança,
a confiança não é nada sem as provas...
O arrependimento não é nada,
não é nada sem uma mudança!!

..

É necessário

O delírio me fascina
O delírio me condena
Alma de artista...
Ah!Forte pureza impura!
Delírio de maluca
Delírio do absurdo
Delírio do obscuro
Delírio da solidão
A delicadeza de cada delírio
É o que torna cada momento único
Maluco
Impulsividade à flor da pele
Loucura
Ternura
Lembrança
Malhação
Malhar a ação
Sentir na carne os esfeitos
Delírio às vezes chega tarde
A vida fica sem gosto
Sem açúcar, nem sal
Impulsividade total

Que o tempo não apague as lembranças doces que deixaste em mim.Ah querido eu ainda te sinto tanto.

Esse é o meu mundo nunca é demais para viver uma nova chance... Ah venha caminhar junto a mim e descobrirmos os melhores sentimentos para vivermos;
Não sou perfeito, mas ninguém percebe que ainda não sou um homem feito... Em mim ainda vive uma criança inocente;
Não quero esquecer-me do alvo do meu coração e nem muito menos quero ter pena de amar menina-mulher que tanto enfeitiçou o meu particular...

Ah! Falsa democracia!
Arte amarrada pelos escravos do pensamento moral
Escola diferenciada?
que nada! a mesma falsa liberdade
Estragam, ferem, matam!
Matam obras primas
Matam artistas
Matam cultura
Matam pensamentos!
Matam,
não sai sangue mas fere profundamente
Descendentes de homo sapiens?
Não, já (des)evoluiram!
Homo dinheirus.

Oh lua, doce lua, onde está você?
Ah, estrela onde está você?
Existem milhares de vocês e nenhuma aparece para sorrir?
Ingrata estrela! Ingrata estrela? Ou ingrato o homem?
que da mais valor a um papel que a beleza do céu.