Ah Saudade
Quando eu deixar de escrever, neste dia,
Ah neste dia, triste estarei. Só por
Favor descubra o porque me ocorreu. Por
Desordem mental ou porque não tenho mais
O controle de mim.
Dentro de mim
Dentro de mim há um desejo matemático,
Que habita como um ser inquieto.
Ah! Se eu tivesse que pintar algo desse desejo,
Seria o teu corpo em movimento,
Deitado,
De frente,
Em verso.
Pintaria suas cores,
Suas curvas, por cada ângulo,
Pintaria as retas,
Os suaves volumes matemáticos,
Da forma como viestes a este mundo.
No seguir horizontal e vertical,
Admirando o início,
Me perdendo pelo infinito.
Oh! Adorável escalada matemática.
Que para trilhar por estes caminhos molhados e escorregadios,
Morou dentro de mim,
Esta vontade secreta,
Intensa e fantástica.
Que pecado!
Foi-se embora minha pintura,
Pelo lindo bailar dos teus passos,
Deixando este ser inquieto,
Cada vez mais apaixonado.
Marivaldo Pereira Souza (mperza)
Ah, meu bem! Ainda vai chegar o dia que não me restará dúvidas que suas expressões de riso me pertencem.
Sou uma dispersa, mas vi teus olhos escapando, risonhos, dos meus. Ah! Que foi que me deu para rir junto? Minha cabeça perambula pela lua, mas quando o vejo descubro Marte. Sou uma tremenda dispersa; até você se aproximar.
Ah! O meu amor por você. O que posso dizer? É bonito; é! E como é. É brisa, vento mansinho, que chega devagarinho e acaricia a face virgem que dispensa qualquer lágrima que não seja cúmplice do teu sorriso. Pois tudo é leve! Céu azul, alaranjado, tudo encanta. Acha-se criança numa cantiga de ninar. Encosta-se no peito, suspira, ri manso, fechando os olhinhos gradualmente pra sonhar. Pra quê? Se a realidade já é doce que desmancha na boca ainda mais doce pelo gloss de melancia. Que tu, somente tu, sejas meu amor, minha flor, meu afago em que me afogo e ainda vivo, respiro, fundo, o mundo de coisas belas, singelas, amadas, queridas por toda estação. Que nós, quase que sós, sussurremos carinhos como que canções em dias de verão precipitado, e fixemos esse amor por tempo indefinido.
MAY
24
Ar...mar...
Ah!
Se fosse fácil te esquecer...
A mistura de todos os desejos de uma só vez... e foi único...
E apenas uma vez.
Ao MAr que me fez lembrar você eu brindo.
Agora.
Brincando com a dor...
Se foi no RIo mas o amor ficou.
Eu te disse que ficaria.
A menina ANA...
Tudo vola ao coração
Tudo sobre a pequena MARIANA.
Ah esse mundo...
Tão repleto de gente, mas carente de seres humanos.
Tão saturado de pessoas e tão precisado de irmãos.
...É que falta o amor que tudo constrói.
Que põe ordem no caos.
É o amor que pode fazer da Criação a exata resposta.
Ah, a física! Tão bela quanto uma flor na primavera, tão minuciosa quanto um biografo e tão necessária quanto o ar que respiramos.
Ah o amor, que toca o poeta, o poeta solitário, o poeta apaixonado, o poeta que já foi enganado, porem continua optando pelo amor. Em colocar amor, nas linhas, nas letras e nas fases, ah o amor que o poeta espera que o não falte.
Ah! Eu fui coroinha e durante um bom tempo, responsável por fazer os sinos que ficavam no pináculo do templo soarem três vezes antes da Missa. Só não podia ter medo de morcegos...
Um novo amor
Ah!... poeta, que vive um novo amor
Existiu amor no passado? não interessa
Só se vive poeta, assim...
Com o novo amor.
E começa tudo do zero
Com esmero
Sem certeza de nada
Somente olhos e juízo para o novo amor.
Ah!... poeta, e agora?
Sem a saudade, sem as memórias
Como ficarão as folhas... brancas?
Não poeta, serão as novas histórias.
A voz ao telefone é a mais doce
As mensagens as mais suaves
Tudo é curiosidade, novidade, aventura
Para os poemas de amor.
Ah!... poeta, estás delirante
Tudo mais aprazível, verdejante
Vai durar por um tempo
E surgirão somente, poemas de amor.
Delicia-se poeta desses momentos
E quando tudo acabar
Volte ao seu jeito indomável
De escrever o dissabor.
Ah! Doce Primavera!
Vem e floresce em meu ser
Leva tudo o que aqui pesa
E faz a esperança renascer!
Colore com suas lindas cores
Os velhos e já gastos amores
Traz às vidas mais sabores
Faz mais feliz o amanhecer!
Ah! Doce Primavera!
Tempo de renovação da alma
Antes tão pesada de rancores
Agora novamente se acalma!
Vem, Primavera! E Fecha as feridas
Planta árvores de Alegria no lugar!
Vem, ó bela! Faz esquecer as partidas
E junta os corações num só amar!
Cá entre nós! Tenho quase certeza que durante meu funeral, pessoas tecerão elogios dizendo: Ah! Ele era uma boa pessoa.Kkkk!
Ah! Eu fazer poesias não me torna um Poeta, mas sim o sorriso que brota dos teus lábios ou as gotas de lágrimas que escorrem dos teus olhos, pois sei que a nascente é o teu coração.
Sidney Poeta Dos Sonhos
da minha Querida Santos em 31 de outubro de 2014 as 10:00h
(Amante da Liberdade)
SER CRIANÇA
Ah! Como é bom ser criança
Livre para o mundo
Sentindo melhor a vida
Distante das dores
Cabeça a mil
Brincar de bonecas
Fazer comidinha
Esquecer de tudo
Soltar papagaios
Um futebol de campo
Um jogo de bola de gude
Que delícia brincar de casinha
Imitar a mamãe
Ah! Como é bom ser criança
Correr livremente pelo campo
Sem saber o perigo
Nos deliciarmos com sorvetes, balas, doces enfim
O carinho no parque
O carrossel, o castelo da bruxa
Quantos sonhos
As praias, as ondas do mar
Ah! Como é bom brincar
SOLIDÃO
Solidão de noite
É barra pesada
É coração desarmado
É dor que escorre pelo chão
Ah! Coração partido
É sorte ter ido
Um amor, uma dor
Que o vento levou
Choro baixinho em meu silêncio
O dia maltratado
Mal acabado
Me deixa triste, encabulada
Queria um jeito para matar essa dor
Mas dor de amor
É dor de não ser amado
É doce passado
Se o Coração Soubesse
Se o coração soubesse...
Ah!Se o coração soubesse...
Se ele soubesse se blindaria
Se soubesse não apaixonaria
Não iria acelerar
Se o coração soubesse...
Se o coração soubesse?
Se soubesse não sentiria
Se controlaria,
Não chegaria a se entregar
Se o coração soubesse!
Quando ele souber,
Não mais será enganado
Não será partido e despedaçado
Não sentirá a dor
Mas também não sentirá o amor
E essa...é a maior das dores!
