Ah Saudade

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"" Se fosses flor
ah! que linda flor tu serias
minhas primaveras encantarias
e somente a ti, cantaria o amor
.
Ah! se fosses flor
que jardim habitarias
com tantas delicadezas
somente tu me apaixonarias
.
mas és mulher, mulher de rara beleza
para a qual proclamo esta prosa
linda flor que por capricho da natureza
te batizaram de Rosa...

O tempo

Ah o tempo!
O tempo é esse feroz devastador das horas, que nos leva embora o que parecia eterno.
É o tempo quem cura, é ele quem nos ensina e quem nos faz ficar no mesmo lugar.
Quanto tempo será preciso para entender a outra pessoa? Quanto tempo será necessário para não desistir da vida e de tudo?
O tempo nos faz ver que não somos a pessoa mais perfeita, e isso, hoje eu vejo claramente.
Sei, depois de muito tempo, que não sou tão sã, talvez eu seja uma pessoa até muito doente. Doente dessa doença que a gente carrega sem saber a cura,capaz de fazer adoecer os que por nós carregam amor.
Ah o tempo, o tempo é um menino desvairado, correndo no quintal de casa, que a gente nem vê ele crescer.
O tempo é o remendo da roupa velha que somos, e é capaz de nos fazer invisíveis ao que queremos ser.

Ah!... Se eu pudesse viajar para o passado. Lá, encontraria meu querido pai, muitos amigos e tantos outros que amei e que pela estrada ficaram. Ficaram é verdade, mas dentro de mim continuaram.

CERRADO SECO (soneto)

Ah! plangente cerrado, quente, sequioso
Ventos abafados, denodados, e ao vento
Dormente melancolia, e tão portentoso
Murmurejante e, navegante de lamento

Sol queimoso, unguinoso, tal moroso
Que no seu firmamento vagar é lento
Inventando no tempo variegado iroso
Parindo nuvens dum cinzento natento

Securas secas, e que secam ardoroso
Veludos galhos, veludosos e poeirento
Que racham sedentos num ardor ditoso

Ah! cerrado seco, de ávido encantamento
De um luar num esplendor esplendoroso
Da lua de contornos, no céu monumento

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Ah! É Hoje! É hoje que você está colhendo mais uma rosa no jardim da existência. Assim então quero te desejar, muita saúde, paz, harmonia, amor, carinho, fé, prósperidade, alegria e esperança.
Que você seja muito feliz e tenha sucesso em todos os setores.
Feliz idade nova.
Beijão!

Ah! o Outro, o Outro é sempre um mistério a ser desvendado ou aceitado, engolido, tragado, nada depende de nós quando se trata do outro. Não podemos moldar, mudar, incutir nada em ninguém, as vezes vemos a mentira, a falta de caráter, a falsidade, estampada na cara do outro, mas infelizmente não podemos mudar. Podemos sim mudar a nós mesmos, e talvez nos distanciar, nada que não seja: Nosso corpo, nossa mente, nossa conduta depende de nós, se o outro vai, se volta depende de nós aceitarmos, talvez entender........e manter ou não no nosso convívio, isso sim podemos controlar, quem fica e quem deve ir. E nada tortura mais que não poder modificar coisas e pessoas a nossa volta para que permaneçam, para que façam parte de nós. talvez nos modificando consigamos conviver com essa coisa difícil que é: O Outro!.

o tempo

ah... o tempo, insensível e ingrato, ao passar
ao ver na parede um retrato, e recordar,
alguns anos atrás,
ver você junto aos seus pais,
felizes de graça,
com abraços e sorrisos em uma praça,
lembranças boas em fim,
mostra-nos que o tempo, nem sempre e ruim,
com o tempo, um namoro de momento,
se transforma em casamento,
e duas famílias viram uma, simplesmente,
com o tempo, se cura até um doente,
ou chega ao fim um grande flagelo,
com o tempo, pode até se fazer um castelo,
com o tempo, também se faz bons amigos,
com o tempo virá as tristezas, más também muitos sorrisos,
com o tempo, aprendemos que e caindo que se levanta,
que até mesmo uma sementinha, com o tempo vira planta,
percebi então que o tempo, nos assusta e nos ensina,
que o próprio passar do tempo, talvez seja nossa sina.

Superar aquele amor mal resolvido? Ah, todo dia eu supero ele, mas sempre tem uma caneta e um papel jogados por aí e resto vocês já sabem ou melhor, vocês já leem.
- J. Moraes

SEM DESCULPAS

Ah, morte...
Não se acanhe sempre te esperei.
Não quero justificar...
Se é a hora?
Não quero desculpas para a causa.

Não é ruim, ter que morrer...
Acho difícil é não ter existido;
Ou existido sem ter vivido.

Meu medo, não é por partir.
Tenho medo da despedida;
Tenho medo da dor, dores fortes;
Minhas lágrimas ardem...
Medo de deixar os meus amores.

Ah, morte...
Chorei a vida inteira...
Pelas palmadas, perdas e amores.
Nunca me com acostumei com a vida;
Existi, vivi e amei...

Nunca deixei de sofrer...
Chorei as lembranças das perdas;
Chorei diante das bruscas mudanças...
Até chorei de alegria, a alegria também doía.

Meu coração...
AH meu coração é mata fechada, destes que não se pode querer ir entrando de imediado, pois certamente jamais encontrará o caminho certo.
Tenho uma forte proteção oriunda de muitas cicatrizes que fui forçada a criar involuntariamente, mas hoje vejo que foi bom ter caminhado meio a tantos espinhos e cada passo dado me fortaleceu para que eu reconheça como sou forte e que nada mais é capaz de me derrubar.

Meu coração aprendeu a diferenciar a cada eu te amo que ouço, pois fez com meus ouvidos criasse um tipo de filtro muito apurado que faz com que meu cérebro interprete e reconheça quão real e verdadeiro esta sendo dito.

Meu coração foi capaz de reservar um amor tão puro que posso usufruir em momentos especiais e dar apenas a queles que fazem por merecer.

Meu coração pulsa de modo especial quando vejo que estou amada e, este fato me faz entender que sou alguém muito especial e não preciso de migalhas.

E o tempo. O tempo, ah! ele mesmo sem ser perguntado responderá da forma mais justa, mais brilhante, mais correta. E ao tempo, a ele foi dada a função de a tudo; corrigir, cobrar, mostrar, curar, reorganizar. Nos corrrige quando nos mostra os erros, seja de um jeito ou outro faz com que mudemos a postura. Cobra; porque não se planta aboboras e colhe-se melancias, ele suga ate da nossa alma, o que fizemos ao Outro, e de uma forma "impiedosa" nos faz pagar, nenhum erro cometido é perdoado, nenhuma má ação, má palavra, mau pensamento são deixados para tras, o tempo cobra de cada um, e nos põe no nosso lugar. Mostra; o que cada um realmente é, tira as mascaras e já não se consegue mais enganar, mentir, trapacear. Cura; porque a ele também foi dado o dom maravilhoso de anestesiar a saudade dos nossos ente queridos, a dor que na hora rasga a alma, sangra o coração, ele cura devagar com tanta sabedoria, que não nos esquecemos dos que se foram, mas não dói mais tanto lembrar. Reorganiza; sim, porque põe embaixo quem sempre pensou estar por cima, quem pisou, humilhou, traiu, recebe o mesmo tratamento não tem como escapar. Reposiciona os fracos que agiram bem, e conforta quem foi ferido. Ah! o tempo. Cuidado!, ele urge, é justo, não descansa, não perdoa e também nos alcançara.

Eu amo rir, eu amo mais ainda as pessoas que conseguem me fazer rir e as que riem comigo, ah! essas nem parecem ser desse mundo, rsrs..... Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto é; rir. Flar rindo, tirar foto rindo, lembrar de coisas rindo, fazendo as coisas em casa rindo. Isso Cura uma infinidade de males, traz leveza a alma. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa, cativar, brincar, saber e fazer rir.
Quero distar-me dos mal humorados, mal amados, mal resolvidos, dos reclamantes. Uma sorridente e feliz noite a nós.

Dente de leão , florzinha mágica

Ah, bela plantinha
Tão pequenina e fugaz
Lembrança da infância nos traz
Basta apenas uma sopradinha
E era uma vez uma florzinha

Penugens voam pelo ar
Corro a querer pegar
Mas o vento traiçoeiro
espalha todas que se perdem
pelos campos a adentrar
Junto levando consigo
meu sorriso brejeiro

Ficam as crianças a soprar contentes
Da pequena flor a fugaz semente
Que deixa pra sempre na mente
A certeza da liberdade
Que se vai num repente .
e a vida que se esvai fugazmente

escrito por edite lima / Fevereiro/ 2018

Homenagem a Charles Baudelaire

Ah!Baudelaire, então qual seria sua obra majestosa ?
Que me deslumbra de sentimentos lúgubres
e logo afana as dores que há em Paris
pois em moral pública vos digo meu irmão ,
não há obra sua mais simbolista e eterna
que nos arredores de uma imensa derrisão.

Um alento se vai, a cada verso escrito,
as pétalas das flores do mal são ásperas,
porém com uma brevidade e serenidade que nem os
deuses parnasianos poderiam conter,
arde a chama do espírito boêmio
ao escrever sua homenagem por verbetes simples
pensando em sua morte sem esmorecer.

Não quero mais escrever obras fátuas,
quero navegar no rio da poesia,
conhecer as feições mais geniais
e fazer amor com as sacerdotisas
mais perfeitas do monte parnaso.

Gabriel Silva Corrêa Lima

RIMA POBRE PRO SISTEMA

Ah! Um futuro melhor se sonhou
A mansidão inerte se perdeu
O brado revoltoso ecoou
Da passividade se esqueceu

Ah! Tudo queremos e podemos
Lutaremos hoje e pra sempre
Pois ao nosso futuro devemos
Nossas árduas lutas do presente

Nossa! Jamais vi tanta comoção
E dessa geração não passará
Nunca mais cederemos sem razão
E a corrupção enfim cairá

A resposta, como é que se deu?
Uma ação firme se planejou
Ao sistema, nosso povo cedeu
Vitória! O “pão e circo” voltou

E então? Cuidados redobrados
Não mais queremos esse problema
Os manteremos alienados
Divididos, servos do sistema

Eu aprendi um coisa muito cedo...
Dar valor as pessoas e tenrar fazer elas enxergarem que ah muito mais coisas na vida que valem apena serem levadas a serio... e que quanto mais simples mais se torna completo...
Eu nao vivo apenas por viver, vivo pra contagiar as pessoas que estao ao meu redor...

Flores

Ah!Vou falar das flores
Seu aroma, seu perfume
beleza e cores.
Tão frágil e sempre tão presente
no encontro dos namorados
sobre a mesa do café
e até mesmo na hora das dores
no velório,sobre o túmulo
aquela imensa coroa de flores
onde seu perfume e suas cores
somem se anulam
Sim as flores nos acompanham
por toda nossa vida
Como se tivesse sentimentos
retratando felicidade, amor,
Dor e até horrores!

NA TUA COBIÇA

Ah, o imenso amor que você tem
Se ele fosse por mim também
Quão perfeito seria...
Não existiria a dor, e o desamor
Em nós, seria apenas poesia.
Eu andei por tantos caminhos
Busquei novos rumos, outros sabores...
Mas em desalinhos
Me fiz apenas se perder.
Se em você eu pudesse acender
A chama que queima os amores
Eu não mais seria um alguém
A procurar por um destino
Que a vida, oh, meu bem, não me reservou.
O meu amor errou a estrada
Que eu tinha pra seguir...
Agora, eu só procuro uma alvorada
Pra me luzir outra jornada
Onde a minha alma possa ir.
Ah, se nela eu pudesse te encontrar
E se você também nesta hora
Estivesse a jogar tudo fora
Procurando outro alguém pra amar...

Ah, Isolda, tarde esquece quem muito ama! Isolda, é bela coisa uma fonte abundante que se espalha e flui em ondas largas e claras. Mas o dia que seca, nada mais vale: tal é um amor que acabou.

Adoro atiçar seu lado safado,
Provoco, Atiço até você se entregar aos meus desejos.
ah… Delicia de amor bandido que me roubar o sentido…
de tanto te amar …