Aguardo
Enquanto aguardo a chegada da morte, estou aproveitando a vida, fazendo o que posso e deixando minha mensagem.
Misteriosa visita a quem aguardo...
Tua vontade que me bate...
Enrendando meus cuidados...
Um culto por mim cultivado...
Tão pouco de mim julgo que o mereça...
Antes que a noite desapareça...
Fazendo-me atrevido...
Fremente volúpia pecadora...
De lábios macios e tentadores...
Onde o amor repousa lascivo...
Onde conheço mil sabores...
Os rumores do mundo são esquecidos...
Quando em seus braços me perco e me acho...
Seus sussurros alongam meus ouvidos...
Que representam em terra meu paraíso...
Despojo-me dos pudores e me dispo...
O toque torna-se mais aflito...
Faço de minha alma uma lâmpada de cego...
E dou-me por rendido...
Assim a natureza fala...
As portas de ouro vão se abrindo...
Florida canção que nos deleita são os nossos gemidos...
E por fim...
Transfigurados de emoções...
Adormecemos sorrindo…
Sandro Paschoal Nogueira
Eu sou sim. Eu sou não. Aguardo com paciência a harmonia dos contrários. Serei um eu, o que significa também vós.
Pacientemente aguardo
Pela xícara de café
A vir me preencher
Juntamente com a fé
Aroma, sabor e encanto
A cessar meu pranto
Docemente me completar
Mesmo quando amargo está
Momento delicado da história
Exige parcimônia de ímpetos
Equilíbrio de ações e inércias
E muito de pensamentos
Laura Flôres
me contemple no meu sepulcro
na minha morte de sentimentos
no aguardo de sua fatal despedida
crave letras tristes na minha lápide,
em versos negros arrancados
do lado obscuro do seu coração,
podes ainda tatuar no meu corpo morto
palavras inssossas de tua alma solitária,
rasgue versos sem dó nem piedade
me contemple antes de descer com os mortos,
sufoca-me na escuridão das tuas palavras,
sangra-me até a morte com tua língua ferina,
contemple também a morte de minha alma,
reduzida a cinzas no Jardim dos meus escritos
alma esta que cultivou flores de seus sorrisos
rosas de tua voz e jasmins de seus olhares
como primícias do meu Jardim,
me contemple no meu sepulcro
afogue meu corpo na escuridão
e minha alma no Jardim consumida
contemple minha alma em meu Jardim
reduzida a cinzas de sentimentos
terra seca de desamores de seus medos
olhe para as flores dos seus sorrisos
definhando no Jardim de minha alma,
a terra apodrecida em feridas abertas
vê agora as rosas da tua voz,
roucas e murchas arrancadas da terra
despetaladas de suas próprias rejeições
contemple os jasmins de seus olhares
cegos e intensos queimando desejos
nas cinzas estéreis da terra da minha alma
tempestades de tuas lágrimas a cair
não darão mais forças a minha alma
gritos do silêncio de tua alma ecoando
não despertarão mais sentimentos
confina tua alma, resigne tua solidão
corte seu corpo, sangre feridas
soletre saudades dizendo meu nome
ame sozinha se for capaz, grite amores,
busque palavras no vazio dos corpos que te cercam,
encharque em álcool tuas tristezas,
afogue com Bukowski seus dilemas
repita que vai me esquecer até acreditar nisso,
consuma minhas palavras acendendo e
consumindo cigarros,
e como fumaça me lance aos sabores dos ventos
me contemple mais uma vez no meu sepulcro,
despeje terra com a raiva de sua volúpia,
sufoca-me com essa boca grande a gritar despedidas
dá-me o golpe fatal, mata-me logo,
com seus medos loucos e doentios
rasga-me ainda vivo com as velhas lâminas enferrujadas dos seus ciúmes,
não esquece de cravar na minha lápide
momentos de um tempo que vivi em ti,
enquanto tu fugias de ti mesmo,
esquece-me então nos seus devaneios,
porque eu logo esquecerei de ti
quando esquecer de mim mesmo,
me mata então para que assim aconteça,
me contemple ainda uma vez no meu sepulcro,
olha-me sórdida e sem medo,
sem medo de ver a você mesma em mim..
**Um poema para a minha morte
Aguardo notícias suas
vindas do outro lado,
Talvez virão a nado
Cruzando o [oceano];
Espero com rimas nuas.
Porque o poeta nasceu
para não ter Pátria,
Ele possui a poesia
como o seu passaporte,
Para ele não tem altura
e fronteiras não existem;
Ele crê na beleza da jura.
Respiro ansiedades
vindas do meu peito,
Certas de que vivem
entre dois [mundos];
Desejam por liberdades.
Vendo os pescadores
caindo de mil amores
Nos encantos das sereias
todas livres e [solteiras:
decidi escrever
Com minh'alma morena,
E entreguei este poema.
Plantei amor
no coração de
um pássaro de
rara plumagem,
É por ele que
aguardo acima
dos séculos,
para dar
o sobrevoo
e o mergulho
no oceano
da paixão.
Mantenho
a alma
recatada
em secreto
para não
dar pistas
do nome dele,
Porque no fundo
sinto que sou
respondida
mesmo sem
estar ao lado
porque no peito
ocupo espaço.
De Alotaiba
os mais lindos
versos peguei
emprestados,
Consagrarei
os nossos mais
augustos passos;
Não buscarei
o porquê do destino
ter pregado a peça
de desejar viver
entre os nossos
futuros abraços.
Aguardo por
você onde
a consequência
não se esgota,
e a paciência
também não,
Se quiser te dou
o meu sobrenome,
Não vais morrer
nunca de frio
e nem de fome.
Porque já tens
endereço fixo
no meu coração,
mesmo sem
os olhos terem
te visto,
O amor é
a explicação.
Aguardo por
você porque
de ti eu sei
que eu sou
o quê te faz
contente,
e de ti não vou;
pois a gente
se merece
e se pertence.
Eu aguardo por você
como a relva após
uma noite de sereno
aguarda pelo calor do sol,
e assim há de ser
o nosso amor...
Aguardo
por você
com todo
esse amor
guardado
no teu peito,
com a mesma
lealdade
de um cão
que espera
pelo dono
na estação
do tempo.
Transbordo porque as horas correm depressa...
E nelas aguardo por ti - estou no amor submersa,
- a etérea ligação é que me mantém
- no teu coração -
É porque somos uma história
De espera por uma desejada e terna danação...
Todos põem gritos nas poesias - nós somos
Diferentes porque recorremos aos bons ais
Altissonantes para compôr o sinfônico
Embalar da sedução - somos por acaso ousados?
Não somos por acaso,
Somos filhos das virações das noites,
Não nascemos por acaso,
E como somos ousados não temeremos
Em ser precipitados...
Existem acontecimentos
Que só a nossa constelação explica,
- acho que encontrei você
Por pura lei da física - ou metafísica;
Corremos nós dois para a nossa ilha
Que é a nossa poesia intimista,
Que nos 'santifica'.
Como frutos de amores e de amplos
Consentimentos - assim nascemos...
Nos atrevemos com os corações sedentos
De luz e de amar - e para tal nos escolhemos
Como os campos clamam pela chuva,
E se deixam cuidar pela ternura dos orvalhos,
E apaixonados se aquecem bem abraçados....
Nós temos bom gosto e um romance atemporal
Circulando em nossas veias, e sendo cúmplices
De um amor capaz de fazer inveja,
De apaziguar as ventanias e de inundar o mundo
Com as nossas alegrias - e doces heresias...
No bailar dos astros, somos o rebolado,
Porque já vivemos o suficiente para manter
O jardim do amor bem cuidado e resguardado;
E fazer dele com o nosso jeito: um éden inteiro.
É verdade, nós nos escolhemos como os olhos
Encontram (uma agulha no palheiro)
Entre os meus versos e teus aplausos
lisonjeiros - galanteios.
São Vicente e Granadinas
é onde a Soufriere floresce
infinita e aguardo passear
com o amor da minha vida.
Quero ver o tempo passar,
nos braços dele os desejos
aninhar e a mente dele no colo
descansar ouvindo o mar cantar.
Do mundo iremos nos desligar,
fazer dos nossos beijos o centro
no mundo e ali nós dois parar.
Em qualquer hora começar
sem ter hora de parar,
e na tranquilidade repousar.
Quando estou longe de você parece estar parado o tempo. Aguardo ansiosamente cada segundo e quando o alarme desparar espero que nossos ponteiros se encontre todos os dias.
VOCÊ SABIA?
Eu ainda te aguardo
Eu ainda espero você voltar
Eu ainda olho a caixa de mensagem
esperando que você vai falar.
Eu passo de frente a sua casa e olho pra dentro dela.
Mas, no fundo eu tenho medo, sabe, você sempre foi melhor sem mim.
Mas eu ainda tenho saudades, saudades de tudo e
eu ainda choro ao lembrar do teu abraço e do teu sorriso.
Eu te amei com todas as forças, você me restaurou, mas decidiu ir embora…
Foi aí que você me derrubou, e desde então, não encontrei mais solução.
Vivo procurando amor.....volta por favor!
Talvez eu teria te corrompido,
talvez você estaria que nem eu agora.
Então, se afastar de mim foi o melhor.
Mas ainda dói, muito na verdade.
eu me perdi entre os cachos do teu cabelo,
a cor da tua pele, teu sorriso,
Teus olhos e o seu abraço....
eu te amo.
-NUNCA SOUBE.
#AGUARDO
Na solidão em que sonho contigo...
Saudades dos belos dias...
Sigo agora o meu peito a doer...
Só pelos seus olhos...
Eu posso viver...
Ao menos resta ao sonhador o consolo...
De suas mãos dentro das minhas...
Suspiros, arroubos de nossa paixão...
É doce amar como os anjos...
Se aqui fomos amantes...
Seremos uma única alma no céu...
Se um dia tiveres saudades...
Sabes que desde já estou aqui...
Aguardo noite a noite a lua triste...
Aguardo você em mim...
No amor basta uma noite para fazer de um homem um deus...
Sandrinho Chic Chic
facebook.com/conservatoria.poemas
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Me guardo, aguardo alguem, que seja incrível o suficiente para que eu possa dedicar todos os poemas da Beatrice Medeiros, alguém extraordinário.
Não aguardo elogios, favores ou adesões, mas o reconhecimento daqueles que me enxergaram como frustrado.
Não sou ótimo em tudo o que eu faço
Mas quando me interessa
Faço com amor e determinação.
Aguardo uma resposta, uma sugestão
Mas às vezes o destino me prega uma lição.
Quando penso: Eu sei de tudo que digo!
Vejo que o meu talento precisa ser desenvolvido.
Queria saber qual o motivo dessa bagunça
O que está acontecendo?
Estou sem jeito e sem direção
Quem poderá me guiar?
Eu mesmo me guio
Mas não sei pra que caminho
Quando eu descobrir, prometo que lhe aviso.
Todo aguardo traz uma esperança. Toda chegada traz uma consolança. Toda partida traz saudade e lembrança. Mas a felicidade encontra-se no conforto de uma estança!
Espero sobre a dor que corrói vejo o tempo rui e sobre lamentos solitários aguardo seu regresso
E sombras da tarde caminhará sobre o piso e os ventos tocaram um melodia andará sobreas calçadas folhas e flores e sobreas estações os olhos fitos na esquina onde você não mais andará
e na distancia dos anos outono cobrirá primaveras...
Meus olhos envelhecidos lembrará da dor de um adeus
Na alvura da alvorada o gosto do fel na melancolia, e na gastura que aranha a mente tateio a insegurança entrelaçada na alma,
e que no meu fim desaguará em terra seca minha alma chorosa e sobre meus ossos âmbar outros pisaram
E entre os tempos contaram como o amor nascera e sufocado no tempo adormeceram na lembrança empoeirado registrado no livros a dor do poeta sonhador.
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