Água
Eu decidi me tornar uma árvore. Deste dia em diante não sentirei saudades, mas aceitarei minha água e meu sol conforme me forem dados. Viverei em comunhão ininterrupta com meu solo sagrado, agarrando-me firmemente às minhas raízes. Permanecerei alto e constante de acordo com minha natureza, independentemente da consideração mundana por mim. Vou me curvar ao vento e ser um coração aberto para o que vier descansar ou aninhar-se em mim.
Não lutarei contra as estações, mas deixarei cair minhas folhas no devido tempo e ficarei em silêncio quando o inverno me pedir descanso. Adquirirei idade em anéis anuais que mostram minha textura crescente e não terei vergonha. Darei sombra aos cansados e ampararei os fracos. Vou receber uma audiência de cigarras e deixá-los falar. Não vacilarei diante da opinião das massas nem questionarei meu florescimento peculiar. A autoconsciência não me conhecerá, pois estarei mergulhado nas correntes imaculadas do ser e não terei dúvidas dentro de mim.
Eu não vou temer. Serei refém do Amor verdadeiro. Darei frutos fiéis do ventre brilhante do santuário. Minhas feridas se transformarão em nós retorcidos de transformação e revelação. O céu abençoará minha nudez com os elementos que escolher, e não procurarei abrigo. Não esquecerei meus antepassados, não atacarei meus vizinhos nem usarei uma língua ofensiva. Vou assobiar nas rajadas, rir das crianças e vagar ricamente na tempestade. Chorarei minha seiva livremente e usarei minha casca com ternura. Quando o jovem Amor esculpir seus sonhos em meu lado indefeso, eu permanecerei.
Crescerei onde quer que minha semente brote e deixarei minha história me embelezar. Vou desembainhar minha fragrância e liberar minhas mudas para sua própria representação, meus galhos nunca atrapalhando. Não vou invejar as serras e os machados, nem me atormentar quando os rancorosos vierem me irritar. Eu desaparecerei no Amor e não serei tocado.
Carregarei modestamente minha folhagem e suportarei o orgulho das criaturas. Em meio a todo o barulho e rangidos nocivos, permanecerei em silêncio e sorrindo, minha cadência firme e ainda assim sem sela, nenhum arreio desamarrado, não ficarei confuso. Eu serei a Paz. Eu serei amor. Estarei no caos, ainda, e no momento, enquanto outros trocam suas almas por atrações de carnaval, ainda estarei, uma árvore.
Paulo Salah Din 🌳🇸🇦🇵🇸
Eu nunca imaginei que a água caindo do chuveiro fosse uma fonte salutar de bons hábitos para mim: tomar banho, ao mesmo tempo, orar, interceder, me exercitar, proferir palavras tão edificantes para serem levadas aos destinatários, entre espumas ao vento, profusas bolhas de sabão...
SER RICA, pode ser comparado a um lago de água parada. É questão de tempo, e ele poderá desaparecer. Quem é que o abastece?
Vamos entender...
SER PRÓSPERA, é como uma cachoeira que abastece esse lago, onde promove vida, agitação, calmaria e gera abundância ao redor.
Entenda a diferença...
Ser RICA e ser PRÓSPERA é que a primeira é detentora e a outra é geradora.
SER RICA são as coisas e o dinheiro que você herdou ou conquistou.
E essas coisas por si só não te faz próspera.
SER PRÓSPERA é valorizar toda essa riqueza conquistada ou herdada, e gerar mais riqueza.
E como fazer isso?
Por meio da contribuição ou doação, da geração de empregos, da prática da generosidade, do empreendedorismo, entre outras formas.
RIQUEZA e DINHEIRO são apenas meios para FINS MAIS NOBRES.
o SER HUMANO encontra sua felicidade quando o seu propósito vai além de si mesmo e assim se torna próspero.
Transformar-se em uma MULHER PRÓSPERA é um resgate, um processo, um caminho, uma jornada.
A provocação inadvertida de seus adversários pode ser a gota d'água para transbordar a vitória deles.
Transforme-se como a água.
Flua como vento.
Seja colorido como flores.
Espalhe amor como a natureza.
Eu sou leve como a brisa, forte como aço, posso ser o dia ou a noite, posso ser água ou fogo, posso ser exatamente aquilo que precisar ser, pois de ferida em ferida me tornei o tudo ou o nada.
Microconto
..
O elemental água se apaixonou pelo elemental terra.
Foi um relacionamento solidificado.
DUCHA NA ÁGUA GELADA
A descrição da existência trata-se da ideia do caos tentando entender a sí. A variabilidade do universo, a sua inconstância e/ou relativismo, faz com que nada seja absoluto tudo depende de tudo. O aspecto que defini, ou não, a realidade é a incansável capacidade de ter as leis alteradas em situações extremas. Esse emaranhado de inconclusões repleto dos mais variados pensamentos que te guiam a becos sem saídas ou a vitória de ter encontrado uma resposta minimamente viável, chamo eu de: Vida Humana.
É uma manhã, quase que poeticamente, chuvosa. Morar nos trópicos reflete muito do que é a existência, no próprio clima, ontem o Sol estava intenso, hoje as nuvens que cobrem o céu indicam que não o veremos tão cedo. Essa mutabilidade repentina é algo que inconscientemente conceitua, de forma débil eu diria, a ideia da variabilidade que está ao nosso entorno.
Mais um dia, a noite fora tão intensa que acordei no sofá, heróis como Hércules, o semideus, enfrentava seus inimigos com bravura no contexto da sua realidade. Na minha, meus fantasmas me assombram quando estou acordado, e me perseguem quando estou dormindo, me sufocam quando penso, me assolam de angústia e pavor nas minhas ações.
Essa madrugada não teve muita coisa de especial, o sonho/pesadelo, envolvia, sobretudo, situações intensas, morte, vontades antigas e tristeza. Um misto de tudo que alguém ansioso não precisava, pois essa ausência de um sono restaurador reflete nas minhas ações diárias, que por sua vez quase sempre não são boas, e assim a próxima madrugada está condenada como todas as outras. Esse ciclo vicioso, e quase irônico, é capaz de simular de uma forma dolorosa o quanto a natureza humana é aterradoramente vinculada à alguns princípios básicos.
Noutro momento, estava eu num devaneio, me peguei indignado com as poucas ideais que foram levantas naquele intenso debate com minha mente. Ela e eu quase sempre estamos fora de sintonia, mas naquele momento tiramos uma conclusão sobre a felicidade que desanimou ambos. Projetamos que, não importa se nos formemos na faculdade e nos tornemos um bom médico, um excelente esposo, um filho bom, um irmão e amigo desejável, estaríamos fadados ao fato de não sentirmos a felicidade. Digo não aquele momento de euforia, e sim, a verdadeira felicidade, aquela descrita pelo Arquiteto da Existência, a almejável e praticamente utópica felicidade.
Isso repercutiu nos dias subsequentes, perdemos toda vontade de seguir com nossos afazeres, de manter a reserva econômica, estudar, praticar esportes, cuidar de nós. Ela, minha consciência religiosa, gritava que Ele estava comigo, que não era para abandoná-lo, porém meu reflexo animalesco só me induzia a cair em hábitos destrutivos, tanto para mim, quanto para as pessoas que estão entorno.
Bom, nessa segunda-feira, decidi que seria diferente. Falhei miseravelmente no início. Entretanto, assim como ontem, fiz algo inacreditavelmente incomum para alguém como eu. Tomei um belo banho de água fria, literalmente, a chuva despencando e eu sem o ar nos pulmões, embaixo de uma corrente de água que parecia mais como uma tempestade de agulhas, a dor fazia ranger os dentes, o diafragma incapaz de auxiliar na respiração, as mãos fechadas tentando incansavelmente encontrar na parede um lugar para se segurar. Nesses momentos de intensa dor, parece que estou mais vivo do que nunca, a felicidade talvez seja inalcançável, mas essa dor lancinante é sempre real e presente. E por longos cinco minutos estive aqui, no presente. Isso foi tão maravilhoso, que tomei uma decisão: duchas de água fria estarão sempre presentes na minha vida, e que tudo depende do quanto deixarei ser afetado pela dor que ela causará.
Deixei-me aproveitar, depois daqueles primeiros segundos eternais, e foi uma experiência que indico, quando fechei o registro senti que aquela água tinha levado embora algumas inseguranças e solidificou um conceito quase novo para mim, existe sim vitórias depois de uma grande batalha. Será talvez essa sensação a alegria que tanto busco?
Há flores lindas em algumas partes do planeta da água, são lindas mas por muito pouco tempo, elas la estão porque é primavera, há uma campanha contra as abelhas, estão autorizadas a emigrarem à busca da doçura do mel, elas misturam-se com a alegria da gente por ser primavera bonita, as borboletas como os beija-flores disputam com outros pássaros a beleza dos botões das lindas flores, para eles chegou a primavera, bocas abertas e cheias de dentes a celebrarem o fim dos cobertores e das roupas pesadas, adeus inverno e viva os sonhos lindos de liberdade, praias belas despidas de pudor. ficam todos felizes e dão um adeus à primavera linda com as suas cheirosas flores.
Que o nosso dia seja como um jardim bem regado,como uma fonte de onde a água não para de correr. Bom Dia!
Eu ainda me lembro das noites em que eu ficava sentado no chão frio do banheiro, com água quente caindo sobre o meu corpo. Eu fechava os olhos e deixava as lágrimas se misturarem com a água, como se assim pudesse dissolvê-las e fazê-las desaparecer. Mas, mesmo após tantas lágrimas derramadas, eu ainda me sentia sufocado pela tristeza que tomava conta de mim.
Eu passei anos tentando me encaixar em mim mesmo, tentando aceitar a minha condição, mas a verdade é que eu não sabia como fazer isso. Eu me sentia sozinho e isolado, como se ninguém pudesse entender a dor que eu sentia. A sociedade parecia estar sempre a minha volta, me julgando e me condenando por algo que eu não tinha controle.
Eu só queria ficar bem, só isso, mas isso parecia cada vez mais distante. Eu me afundava cada vez mais em uma escuridão que parecia não ter fim. Eu me perguntava se algum dia iria conseguir superar essa dor, se algum dia iria conseguir ver a luz novamente.
Eu não conseguia encontrar uma saída. Meu caminho parecia escuro e sem fim. E o peso do estigma do HIV parecia estar sempre lá, pesando sobre mim. Cada dia era uma batalha para encontrar a força para me levantar e seguir em frente. Muitas vezes, pensei em desistir. Afinal, o que eu tinha a perder?
Eu me sentia preso em um ciclo sem fim de tristeza e desespero. Não havia nada que pudesse me tirar desse abismo de solidão e desesperança. E o gigante letreiro "HIV" continuava a piscar em minha mente, me lembrando constantemente de que eu era diferente, que eu estava doente, que eu era um risco para os outros.
O choro, o chão, o chuveiro eram a minha única forma de escape. Ali era meu lugar. E assim, muitas vezes eu chorava, onde ninguém podia me ver ou ouvir. Eu gritava internamente, desesperado por alguém que pudesse me entender...
Eu estava só, mas algo dentro de mim, meu eu, minha alma, veio me abraçar. Ela pegou em minhas mãos, olhou fundo em meus olhos, os olhos dela também choravam, sorriu e disse: "Nós vamos conseguir".
Não sou as palavras dos livros. Sou a ideia.
Não sou a água. Sou o manancial.
Não sou o céu. Sou a extensão.
Não sou a tempestade. Sou a gota.
Não sou o olho do furacão. Sou a chama.
Não sou o vulcão. Sou a cinza.
Não sou o mar. Sou a profundidade.
Não sou o rio. Sou a margem.
Não sou a floresta. Sou o orvalho.
Não sou a doce polpa da fruta. Sou a semente.
Não preciso de terceiros ou quantos.
Preciso de você.
Não estou fora. Estou dentro.
Não me busque. Já estou.
Você me tem. Eu não tenho você.
Quem sou para você? Posso ser o tudo que você deseja...
Planeta Terra
Onde a água dá a Vida
Onde brota uma beleza infinita
O único em todo Sistema Solar
Que permite a sobrevivência humana
Somos feitos da poeira de estrelas
E moldados no barro
No ventre terreno
Solo onde tudo que se planta,
é Frutificado
Fertilidade Divina
A mãe terra que nos gerou
acolhe em seus braços
E nos nutre com seus frutos
E nos educa, ensinando o caminho da nossa evolução
A terra que cura
Quando pisamos descalços
O solo que alivia
O fardo mais pesado
Como o colo de uma Mãe
Somos filhos de Mae Gaia
Terra Mãe
Onde experienciamos o
caminho da iluminação
E de cada vida levamos na alma um pedaço
De cada passagem
Que sem tem seu fim no pó
Ganhando da mãe Terra o último abraço
Meu corpo pertence à ti Mãe Terra
Mas meu ser é do Espaço
Eita Deus do céu!
Que dia mais chuvoso
Pé d'água tenebroso
Deixando o povo ao leu
A correnteza é esse trem
Causa dor por onde passa
Levando móveis e o que mais tem
E o desespero? inunda a praça
Mais forte quanto essa dor
Somente a nossa fé
Que insiste ficar de pé
Pra dar lugar ao amor
Ainda com tanta incerteza
Diante de tanta comoção
Nosso povo não tem fraqueza
Há cumplicidade e devoção
Esse estado de calamidade
Nos mostrou o melhor de nós
Trouxe empatia e solidariedade
Todos por um e também por vós
É tempo de reconstruir
E dar lugar a confiança
Fazer o povo voltar rir
Com amor, fé e esperança
Eu escolho
Eu escolho o sol a luz o vento a flor a brisa a água a manhã o cabelo embaraçado a pele queimada de sol o céu estendido como um tapete cheio de glitter a roupa amassada a unha por fazer a cara amarrotada de uma noite mal dormida dentro de uma barraca eu escolho a simplicidade a beleza gentilmente dizer não gentilmente dizer sim e gentilmente viver dentro daquilo que eu acredito porque eu só posso ser a pessoa que sou ter a alma que tenho e acreditar nas coisas que acredito.
Meire Moreira
Eu sempre choro e cai
Água, é um a gente bebe
A banha, lava roupa, a louça,
Lava casa chuvas preciosas
Chorinho de uma criança.
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