Agradecimento aos Mestres de Direito
É preciso que a paz, em todo o mundo, venha substituir as pás. Queremos a paz do direito de ir e vir sem medo. Não as pás que sepultam vítimas de balas perdidas. Nem as endereçadas por assaltos; preconceitos; vinganças; overdoses... Violências domésticas ou terrorismo (...).
Sonhamos com paz de espírito e consciência; dizemos não às pás de cal que ratificam mortes inadequadas e precoces. Paz na terra, sobre todos os seres de boa vontade... Sobre os que preparam a terra para matar fomes... Rejeitamos as pás que abrem covas para devolver cadáveres subnutridos.
O Rio de Janeiro, sobretudo, quer ter paz... Fazer as pazes com a paz, o bem estar e a segurança. Romper com as pás da injustiça; da impunidade flagrante; o rapto social que se opera faz tempo, nesta cidade conhecida como maravilhosa.
Que a paz esteja com todos, e as pás, guardadas para dias propícios... Dias finais tão justos quanto aceitáveis, de quem leva consigo a paz da missão cumprida... Não o trauma da vida que foi sustada pela violação do tempo e das leis naturais que a regem.
REABRINDO AS ASAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Neste momento, lanço mão de um direito que sempre foi sagrado para mim: permaneço quem sou e mantenho meus sins, meus nãos, quando quero. Devolvo-me a prerrogativa de manter ou pôr minha mão somente ao alcance do meu sonho. Da minha chance com fundo, equilíbrio, coerência e sentido.
Ao mesmo tempo, abro mão de abrir mão do meu canto sagrado; de seguir as razões e os instintos mais meus... ter sempre arbítrio guardado para quando quiser ser meu próprio deus, meu demônio, minha perdição e resgate. Abro mão de abrir mão dos meus poemas de amor sem endereço, das minhas manifestações livres e desimpedidas... bem a salvo dos guardiões ocasionais ou de sempre.
Manterei a rotina das verdades indeléveis, do silêncio e do grito que o meu coração julgar sensato e oportuno. Da clausura e dos jatos repentinos de minhas vontades equilibradas ou loucas... meus anseios de me livrar dos domínios da casca.
Lanço mão de manter para todo o sempre, ou pelo menos na finitude possível deste sempre, as amizades raras, fiéis e sinceras que me cercam. Para tanto, abro mão dos romances daninhos... das paixões e os enlaces com feras atentas ao que tenho nos olhos... nas ventas... nos passos... na vida pessoal... que manterei pessoal.
MÁGOA DE PAPEL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Faço todo silêncio a que tenho direito,
pra falar sem palavras e nenhum temor,
sobre a mágoa que trago no sótão do peito;
amordaço e não deixo escapar o clamor...
Isso cabe ao papel; nele posso compor
uma prosa, um poema para dar meu jeito
e pintar de magia os contornos da dor;
só chorar solitário, nos braços do leito...
Aprendi esta forma de fluir lamentos;
minha escrita se adorna dos breves momentos
dessa doce utopia de só ser escrita...
Estes versos endossam a minha missão;
dou às pautas os males do meu coração;
suavizo com letras o que sangra e grita...
CANA-DE-SAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Ninguém tem o direito de ser coroado
por chegar ao triunfo gerando fracassos;
construir um passado coberto de mágoas
e de passos frustrados em razão dos seus...
Não se faz um futuro do qual se glorie
apesar dos presentes de grego que deu;
nenhum eu se faz pleno quando fere o nós
ou aperta em seus nós esperanças alheias...
Não invente que os meios dão sentido ao fim;
pode ser o seu fim como alguém que se preze
no que pese a verdade muito além do espelho...
Todos pagam seus preços não importa como;
chupam gomo após gomo da cana-de-sal
que terá que ser sua no justo momento...
DIREITO É ESQUERDA
Demétrio Sena - Magé
Todos têm direito a defesa. Merecendo ou não, todos têm. Mas o direito foi criado para os indefesos cotidianamente. De modo amplo, irrestrito, ele é, com legitimidade, para os menos assistidos; os oprimidos e marginalizados que oscilam dentro e fora da lei. O direito é da esquerda... mesmo quando quem o exerce é da direita.
...
#respeiteautorias É lei
APOSENTADOS DE FATO E DIREITO
Demétrio Sena - Magé
O aposentado bem resolvido financeiramente só "continua trabalhando" no que lhe apraz. No que dá sentido real à sua vida, sua auto estima e à realização pessoal que vai além do ganhar dinheiro e se manter ou manter uma família. Não por necessidade. Seu trabalho, dentro desse critério, é um lazer e pode ser substituído por uma viagem ou um programa cultural, sempre que ele/ela quiser. E como regra, o aposentado bem resolvido está com a saúde sob controle, pois tem como cuidar da saúde com estilo de vida e com serviços médicos a contento. Quanto ao mais, a forma de viver é uma escolha estritamente pessoal.
São cruéis e preconceituosas, as falas e até matérias institucionais ou jornalísticas que incitam o aposentado modesto a continuar trabalhando, se ele sente que não dá mais. Ninguém tem o direito de tratar uma pessoa que tabalhou duro por longas décadas, como acomodada ou preguiçosa, por ela se sentir no direito de viver, ainda que precariamente, com o que recebe. Estão errados os patrões - tanto públicos quanto privados - que sempre remuneraram mal os trabalhadores. Estão errada as previdências, que reduzem cruel e drasticamente os ganhos do cidadão, no ato da aposentadoria. Estão errados e injustos os índices de reajustes que não acompanham a inflação real, decididos pelo poder público, cujos membros não têm ideia do que é viver com tão pouco.
O aposentado pobre, não. Ele não merece nenhuma censura por estar cansado e querer descansar, dentro de suas condições e às próprias custas. Quem mereceu uma aposentadoria depois de tanta jornada extenuante, humilhações financeiras e patronais entre outras, não pode ser tratado com menosprezo pelas instituições, a sociedade externa ou a família. Ter seus proventos modestos ou minguados e até recorrer a "benefícios" governamentais - sem ser constrangido - não correspondem a um décimo dos direitos de um aposentado pobre, que já enriqueceu tanta gente eternamente descansada.
... ... ...
Respeite autorias. É lei
O reencontro com velhos amores é fatídico e decepcionante. Pois ninguém tem o direito de apagar com a velhice, antigas, boas, lindas e excitantes recordações.
A Historia é a base para o Direito. Sem o Direito não há Democracia, e sem historiadores não existem advogados.
Na inauguração
deste Ano Novo,
dou a mim
mesma o direito
de viver a minha
tristeza de verão:
Vejo cenas que
passam do
nosso continente
em convulsão;
E para o General
que foi preso
injustamente
e uma tropa
não há sequer
um sinal se irá
ser concedida
a justa libertação.
Sou testemunha
poética e ocular
na Venezuela
e na Bolívia como
começou o perigo
continental pelas
mãos traiçoeiras
da autoproclamação.
Quem discorda
da violência os fiéis
das bizarrices
da Rainha de Sabá
às avessas,
eles estão tratando
como se fosse
um perigo eminente:
ordenando prender
por terrorismo e sedição,
todos aqueles
que pensam diferente.
Diante do que
é verdadeiro,
independentemente
da direção não
há como flertar
com o relativismo,
Os massacres de Sacaba,
Senkata e Yapacaní
andam querendo dar
outros nomes
e tratar os crimes
com desonesto eufemismo.
Eu, Marcos Kamorra, posso exercer o meu direito e o meu poder, de cidadão, para cobrar sem a necessidade de intermediários, de forma direta, dos políticos e das instituições que estão caminhando fora da Constituição Federal.
Ninguém tem o dever de narrar a minha história. Mas ninguém tem o direito de apagar a minha história.
O Estado de Direito
no Brasil é subjetivo,
só não é para
quem nasceu rico
ou foi destinado
a ser na vida político.
Para muitos mesmo
ele nunca existiu;
uma realidade latina
que nada mudará.
Os pobres continuarão
presos e sendo
presos onde quer
que se encontrem.
Nada a condenar
ou comemorar,
apenas sou mais
uma que nunca viu,
e ainda pode provar.
O Equador a chorar
pelos seus mortos,
E o Chile está
buscando se libertar.
Não sei o nosso rumo
a oposição boliviana
não encontrou
o próprio prumo.
Tocar neste assunto
só me faz sincera
aqui em qualquer
lugar do mundo seja
presa com o General,
a tropa ou caminhando
em diáspora sem
fim para com
venezuelanos regressar.
O General leal
ao Comandante
Supremo teve
o seu direito
de reunião violado,
Ele foi preso
no dia 13 de março
do ano passado,
E está tendo
o direito
de defesa negado.
Preso sem culpa
em Fuerte Tiuna,
teve o direito
de dar um abraço
na própria Mãe negado;
Não tem acesso
a nenhuma literatura
e ali para ele
até ler a Bíblia
passou a ser pecado.
O quê falta ao povo
e o quê dói nele,
A mim me falta
e também me dói,
Por isso além
do General falo
de outros que
estão presos
nos sótãos
e calabouços
em meus
versos atordoados,
rogando a intercessão
do Foro de São Paulo
para que todos
sejam libertados.
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