Agradecimento á Escola

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⁠A Sabedoria da Natureza: Aceitação e Fluxo

A natureza, em sua imensidão silenciosa, ensina que a verdadeira aceitação está na fluidez do tempo. Como as ondas que tocam a areia, somos convidados a nos entregar ao que é, sem pressa de mudar, sem medo de ser. É na quietude de um momento natural que encontramos a chave para a aceitação – de nós mesmos, do outro e do processo da vida.

"A vida é, e sempre será, a melhor das celebrações, para a qual somos convidados todas as manhãs"

⁠A inflação não é causada pelas ações de cidadãos privados, mas pelo governo: por uma expansão artificial da oferta monetária necessária para apoiar os gastos deficitários. Nenhum fraudador ou assaltante de bancos na história jamais roubou as economias das pessoas numa escala comparável à pilhagem perpetrada pelas políticas fiscais dos governos estatistas.

Ayn Rand
Who Will Protect Us from Our Protectors?, The Objectivist Newsletter, mai. 1962.

"A malícia está nos olhos de quem vê". Os olhos são as janelas da alma - ali está a malícia.

"A revolução começa onde termina o conformismo."

⁠A Natureza das Coisas

O curso de tudo acontece sem o controle dos envolvidos, mas há uma força que, de alguma forma, orquestra os encaixes com tanta precisão que nos faz acreditar que sempre esteve destinado a ser assim. A vida se desenrola em seu próprio ritmo, indiferente às nossas pressas e ansiedades.

A natureza daquilo que é – e do que há de ser – ensina que o amanhã pode trazer tudo, ou pode não trazer nada. E que lutar contra isso é como tentar segurar o vento. Há momentos de espera e momentos de transformação. O tempo não se adianta nem se atrasa, ele apenas segue, inexorável, como um rio que corre para o mar.

Cada passo dado é parte de um caminho maior, onde a subida exige esforço, mas também revela paisagens que antes não podiam ser vistas. Para chegar mais alto, é preciso atravessar o percurso, sentir a estrada sob os pés e entender que a verdadeira conquista está no movimento e não apenas no destino final.

⁠A Dor do Julgamento

Falar sobre depressão ainda dói mais pelo peso do julgamento do que pela própria doença. Dói porque a ignorância insiste em apontar dedos, em questionar aquilo que já nos fere. Dói porque a compreensão parece um favor, quando deveria ser o mínimo.

Dizem que nos falta fé. Como se acreditar em Deus fosse uma blindagem contra o sofrimento, como se a dor invalidasse a nossa devoção. Mas que fé é essa que só vale quando a vida está em ordem? Não foi também o Padre Fábio de Melo, homem de fé inquestionável, quem enfrentou essa mesma sombra? E tantos outros, de oração fervorosa, que ainda assim sentiram o peso da escuridão? A depressão não escolhe apenas os que duvidam. Ela vem, sem distinção, e muitas vezes é na fé que encontramos a força para continuar.

⁠A Alma da Mulher

A alma da mulher não se mede em passos,
mas na profundidade do que sente.
É oceano que transborda em marés de silêncio,
mas que nunca deixa de ser corrente.

Guarda em si os ventos de todas as estações,
as folhas que caem, as flores que renascem.
É feita de pausas e recomeços,
de memórias que o tempo não desfaz.

A alma da mulher é feita de entrega,
mas nunca de rendição.
Sabe ser abrigo e tempestade,
ser luz e sombra na mesma canção.

Carrega consigo histórias não ditas,
cicatrizes que se tornaram poesia.
E mesmo quando o mundo a tenta apagar,
ela se refaz,
como chama que nunca se esfria.

Até mesmo ao chão ,voe o mais alto que puder,mas nunca deixe de voar...a fé , liberta a coragem dos medos.

O grande professor indiano Nisargadatta Maharaj disse uma vez: “A sabedoria me diz que não sou nada. O amor me diz que sou tudo. Entre os dois, minha vida flui”. “Não sou nada” não significa que há uma árida terra de ninguém interior. Mas sim que, com estado desperto, estamos abertos para um espaço limpo, desimpedido, sem centro ou periferia — em nada separado.
Se somos nada, não há realmente nada para servir como barreira para nossa ilimitada expressão do amor. Sendo nada, assim, também somos, inevitavelmente, tudo. “Tudo” não significa auto-engrandecimento, mas um reconhecimento decisivo de interconexão; não somos separados.
Tanto o espaço limpo e aberto do “nada” quando a interdependência de “tudo” nos desperta para nossa verdadeira natureza. Essa é a verdade que tocamos quando meditamos, um sentido de unidade além do sofrimento. Está sempre presente; precisamos, meramente, ser capazes de acessá-lo.

Meu doce Amor tu beijas a minh’alma/Beijando nesta hora a minha boca!”
(A Noite Desce- Florbela Espanca)

"A mulher é forte em todos os aspectos, mais ainda quando se finge de fraca".

⁠A perda moderna da fé, que não diz respeito apenas a Deus e ao além, mas à própria realidade, torna a vida humana radicalmente transitória.

As pausas são necessárias,a pressa nos desorienta.
A calma nos mostra com clareza os riscos e as bonanças do caminho a seguir.

Você pensa A, fala B, a pessoa entende C e sai contando pra todo mundo D. E aí todo mundo sai comentando o alfabeto inteiro.

Esperança
"A esperança adquire-se. Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora."

''A honestidade purifica o espírito
E traz ao homem a certeza
De que se um dia lhe for requerido
Que preste contas do que foi vivido,
Ele não precisará abaixar a cabeça''.

⁠A santidade significa viver para Deus e o pecado significa viver para si mesmo.

Richard Baxter
O pastor aprovado. São Paulo: PES, 2016.

Era uma vez uma voz.
Um fiozinho à-toa. Fiapo de voz.
Voz de mulher. Doce e mansa.
De rezar, ninar criança, muitas histórias contar.
De palavras de carinho e frases de consolar.
Por toda e qualquer andança, voz de sempre concordar.
Voz fraca e pequenina. Voz de quem vive em surdina.
Um fiapo de voz que tinha todo o jeito de não ser ouvido.
Não chegava muito longe. Ficava só ali mesmo, perto de onde ela vivia.
Um pontinho no mapa.

"A gente nunca sabe o quanto certas coisas doem até o momento que elas custam muito..."