Agosto mês de Desgosto
meu avô não gostava de agosto
dizia agosto mês de desgosto
quando passava dizia agora não morro mais
Um agosto com gosto de amor
de quem aprendeu a se amar
a reconhecer o seu valor
após os desgostos
que teve que enfrentar,
o seu sofrimento não acabou,
mas agora é a gosto,
só quer carregar aquilo
que lhe é precioso.
Agosto -
E já se foi Agosto!
Um dia e outro dia
horas de loucura
lembrança e desgosto
d'um amor que se perdia.
Só ficou este silêncio
o silêncio de Setembro
que o mês de Outubro
'inda trazia.
Dois loucos calados
na casa de ninguém
vestidos de negro
em corpos fechados
das mortes que fui
em memória de quem?!...
Dois mortos calados
na casa de ninguém!
Agosto do desgosto
Um não sei desgosto, de onde?
Um olhar na sorte e não se vê
A perspectiva não se esconde
O amor renasce para quem crê
Conquanto a lenda cisma, por quê?
Se os dias ressurgem no amanhecer
Trazendo luz, início a nossa mercê:
Se lamento, angustia, vem do viver!
Acreditar? se nada muda, aí invente
Que o dia há de boa esperança vinda
Tente! E na dificuldade seja irreverente
E quando chegar, aí a apertura finda
Então, se contagie de fé e alegria
Nos longos caminhos recomece
Tenha o otimismo em leve romaria
Agosto do desgosto, não acontece!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/08/2014, 08’05” – Cerrado goiano
no frio de agosto,
acordei com encosto,
dor no pescoço,
na boca um mal gosto,
no olhar, o teu rosto
já paguei tanto imposto,
assume o teu posto,
vem bem disposto,
fazer meu almoço
Acordei sem desgosto.
Com meu andar bem disposto.
Vivendo com gosto e esquecendo o alvoroço.
Com um sorriso no rosto.
Bem-vindo, agosto!
E o novo mês chegou...
Que os sonhos continuem vivos.
Que multiplique os risos.
Que eles venha, muitos, sem motivos.
Que entenda que o que já está sobrando o que é ruim.
Que os sonhos não tenha fim
Que a cada dia, esteja disposto.
Que o bem venha composto.
Que a alegria afogue o desgosto,
E que amor, paz e positividade e coisa boa,
Venha A GOSTO.
Mês 8
Mesmo que eu fechasse meus olhos ainda conseguiria ver este céu tristonho e seu sol amarelecido.
Mesmo sem vida ainda sentiria o vento seco e fresco desta estação, onde o Cerrado hiberna entre a poeira e a fumaça.
Pois tudo isso sou eu: o sol, o céu, o vento e o sentimento hiberno, que me levam a pensar nos gostos e desgostos de mais um mês de Agosto.