Agora foi o fim do nosso Amor
ARES DE DEZEMBRO
É um dia após o outro,
e dezembro já chegou,
basta só piscar o olho,
e o ano se acabou.
Mas já vem a boa-nova,
esperança se renova...
ano novo, eu já vou!
Ah, mas ninguém liga pra mim...
Será mesmo que é assim?
Até no fim, não será como pensamos que seria.
Acabo por me contrariar, pois para o coveiro.
Apenas esse que posso dizer que realmente é verdadeiro, lhe trarei um verdadeiro dia cheio.
Pois serei o exercício do seu emprego, mas um mero cadaver para mais um enterro.
E assim coloco um ponto final numa história de sonhos e esperanças, isto era só meu e assim não funciona.
Qual o sentido de tudo se tudo finda para o nada?
O sentido então está em não olhar para o fim?
Ou o fim é dá um sentido para o olhar?
Se em todo fim de tarde os pássaros cantam, por que é preciso esperar o fim de semana para se alegrar?
Vivemos tempos de dor e ninguém acredita, de verdade, na continuidade. Mesmo que a esperança morra, a vida não cede ao desencanto. E permanece, solitária, atrás do momento mágico do renascer.
A educação é um caminho sem volta, quando o adentramos o fim não tem fim, sempre é um recomeço, onde cada um faz a sua parte para que no final estejamos dispostos a recomeçar novamente em prol de um recomeço sempre melhor. Sendo assim, a educação é uma constante união de esforços para que tudo aconteça da melhor forma possível para que não tenhamos que recomeçar do início, mas sempre de um ponto logo a frente.
O fim é doloroso, não conseguimos aceitar, muitas vezes não conseguimos reagir, bate a vontade de voltar atrás mesmo sabendo que é a coisa errada, mas porque o fim machuca demais e só queremos é que a dor passe, queno tempo leve embora todo aquele sofrimento, só que queremos isso rápido, queremos apressar o tempo, porque não queremos sentir, porque o sentir continua machucando. Mas o tempo passa e o recomeço trás consigo uma nova luz, a esperança.
Sinto as ondas no imo
que ressoam meu fenecer
como o sol no entardecer
como a paz de ser menino
que do passo peregrino
fez pegadas contra o vento
reescrevendo o próprio tempo.
Eu nunca preciso ir até o fim, os obstáculos se dissolvem.
Tempo ao Tempo.
Fim do mundo.
Revendo minha coletânea de shows gravados em DVDs, deparei-me com "Eduardo Dussek é o Show", gravado no Rio de Janeiro em julho de 2011.
Chamou-me atenção, mais especialmente, a canção Nostradamus, interpetrada por ele ao som único de seu piano, com seu característico bom humor e ironia refinada.
Referido show, em sua íntegra, é facilmente encontrado no YouTube.
Eis a letra de Nostradamus:
"Naquela manhã eu acordei tarde de bode.
Com tudo que sei, acendi uma vela abri a janela e pasmei.
Alguns edifícios explodiam, pessoas corriam
Eu disse bom dia e ignorei.
Telefonei pra um toque tenha qualquer e não tinha
Ninguém respondeu, eu disse: Deus, Nostradamus
Forças do bem e da maldade
Vudu, calamidade, juízo final, então és tu?
De repente na minha frente a esquadria de alumínio caiu jnto com vidro fumê, o que fazer? Tudo ruiu
Começou tudo a carcomer, gritei, ninguém ouviu
E olha que eu ainda fiz psiu.
O dia ficou noite, o sol foi pro além
Eu preciso de alguém, vou até à cozinha
Encontro Carlota, a cozinheira, morta
Diante do meu pé, Zé
Eu falei, eu gritei, eu implorei
Levanta... e serve um café... que o mundo acabou..."
Inspirado nessa canção de Dussek ouso dar uma outra conotação ao seu final, evidentemente sem a harmonia da melodia:
acorde!...levante!... e beba um café...que o mundo não acabou...
Se todas as folhas caírem
Se os galhos secarem
Se o visgo morrer
Arranca a raiz do solo
Dê espaço para uma nova planta crescer.
Já vi esse filme! Eu acabo sorrindo no fim, confiante que uma vez mais vou dar a volta por cima.
Superação é meu exercício favorito!
Tentemos pôr FIM á guerra na Ucrânia...
Andarmos a alimentar esta guerra;
com mais armas pra o POVO, a si matar;
não mais é, que no DITADOR, criar,
vontade de destruir nossa Terra!
Pois, tem lá tanto arsenal, NUCLEAR;
que dá pra a toda a VIDA destruir;
deste em nosso planeta, em existir;
ou seja, pra com a MESMA acabar.
Tentemos é em vez de os mais armarmos;
seja a quem for, com armas pra UM matar;
convencê-los, a um acordo chegarem…
Pra com este destruir ACABAREM;
por VIDA, a quem morreu, não dar pra dar;
nem mesma dar pra dar, a quem matarmos.
Tentemos dissuadir, ditador;
tentemos acabar, com TANTO horror;
tentemos só à PAZ, dar bom valor.
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