Agora foi o fim do nosso Amor
As regras do "jogo da sedução" estão de tal forma inseridas na cultura nacional que acabou por se constituir num produto de exportação. A imagem do "amante latino" e das "mulheres gostosas" é tão bem vendida que nem os próprios "produtos" escapam do efeito "rolo compressor", que esmaga a ambos:
Da parte dos homens, mesmo não achando entre as ofertas a que faz a sua cabeça, tem que comer do prato que lhe oferecem, gostando ou não do que lhe é servido.
Da parte das mulheres, por lhes ter ser sido incutido desde muito cedo que são a principal iguaria do cardápio masculino, dificilmente aceitam que algum deles exerça o seu direito de escolha. Ouvir um "não" de um homem pode transformar o infeliz em objeto definitivo de sua fúria.
O resultado é que a ditadura da libido para os dois - exercida pela cultura vigente - faz exatamente o que qualquer regime ditatorial impõe às pessoas: deixá-las acreditar que suas ações são escolhas próprias, mas pune sem piedade quem se atreve a desafiar as regras disfarçadas de "decisões pessoais".
Os bandidos do Rio decidiram: "Acabou esse negócio de zona norte, zona sul, zona oeste e por aí afora... O Rio inteiro, agora, é uma zona".
Noites de junho, noites de outrora
Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.
Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.
Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.
Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.
Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.
Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.
Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.
Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”
Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).
Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.
Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.
Boa noite!
O dia acabou
A noite chegou
Mas ainda dá tempo
Te ofertar uma flor.
☆Haredita Angel
Porque você foi embora
minha alma chora.
Porque você me deixou
meu mundo acabou.
Numa noite sem estrelas,
meus sonhos você resolveu matar.
Partiu e aqui deixou
uma madrugada de uma noite escura
que nunca vai despertar.
Sua partida...
uma ferida doida,
uma alma partida,
um corpo sem vida.
A vida tem tantas demandas...
Quando vê, acabou a semana, passaram meses, findou o ano e você empurrou a felicidade pra depois. Carpe diem...
Viva hoje!
Não lamente pelo que acabou, e sim, agradeça pelo que viveu, pois só assim poderá de fato viver uma nova história
Dizem que acabou a escravidão,
mas estão muito enganados.
Eu sou o teu servo, o teu criado
e passo a vida escravizado,
acorrentado ao teu coração.
Quando você pensa que tudo acabou, vem algo te lembrando e avisando que aquele problema ainda não sumiu.
Se o que acabou dói em seu coração
Te maltrata tanto, que decepção
Você já fez tudo para se erguer
Acha que é o fim e não sabe o que fazer
Mas eu tenho uma palavra pra te dizer
Deus dará de volta tudo pra você
Te traí
Vacilei
Será que acabou de vez?
Olha aqui
Eu tô só
Eu tô na pior
Volta, volta, vai
Sem você tá ruim demais
E se for verdade que acabou será que aceito ou recuso que só tem um desfecho ou será que eu que não soube amar direito mais a flecha do cupido acertou o lado esquerdo louco de amor por causa do efeito do veneno e vc sendo como meu remédio e ainda me perguntam pq está doendo o frio vem chegando e eu só lembro de vc me beijando minhas mãos te alisando vc me chamando de senhor do tempo pq com belas palavras eu fazia chuver lá dentro e em poucos momentos parávamos o tempo
E foi sem tempo que eu vi vc indo (pra nunca mais voltar )
Acabou o tempo da férula,mas ainda,todos,na escola, apanham:professor,coordenador,diretora e até aluno.É um batendo no outro.
O tempo era uma coisa que não precisávamos, pois fomos criados imortais, mas ele acabou se tornando senhor nosso. Ele define, esclarece e no fim decide tudo.
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