Agora
Estava vivo, e agora encontra-se morto; falava-me, o seu espírito prestava atenção ao que eu lhe dizia, mas hoje já nada disso existe: resta apenas aquele túmulo - mas repousa ele nesse túmulo, tão frio como a própria sepultura? Erra a sua alma em redor desse monumento? Quando eu penso nele é a sua alma que vem assolar a minha memória? O hábito traz-nos de novo, contudo, ao nível do homem comum.
Quando o seu rasto se tiver apagado - não há dúvidas de que ele morreu! - então a coisa deixará de nos incomodar.
(...)
Eles passam metade da sua vida a analisar, uma a uma, as mais pequenas coisas, a verificar tudo o que já se sabe; e a outra metade, passam-na a colocar os fundamentos de um edifício que nunca chega a levantar-se...
Liberdade! Ele não pede mais por liberdade. Ele agora exige novamente a sua existência. Basta! Poderá abrir novamente os olhos além de escutar! Daqui pra frente, estará sempre ao seu lado. Basta apenas que ele escute e abra os olhos...
A noite dobrou algumas páginas que escaparam ao relógio. A partir de agora, um dia, fará a necessidade da existência de outro. Encontram-se latentes agora todas as suas intenções.
Partida
Patrícia Neme
Agora... A vida já se perde no horizonte
finda a existência... O sol repousa... Calmaria...
La nave va, ao som do remo de Caronte,
< pra trás restaram ilusões e fantasia.
Recordo a vinda... Fomos Luz da mesma fonte,
centelhas gêmeas, gotas da infinda harmonia.
Mas o destino, num cruel ato de afronte,
nos relegou ao desamor da ventania.
E nos perdemos nos desvãos da caminhada,
nos esbarramos, por instantes... Só... Mais nada...
Outra vivência sem estar nos braços teus.
Mia nave va... Contemplo além deste momento...
Eu sei que, um dia, existirá merecimento...
E além do tempo, não diremos mais “adeus”!
Pense na sua vida como uma trilha... Agora, imagine-se com uma mochila onde você leva o essencial. São seus princípios. Ao longo da caminhada você vai tirar fotos e filmar. São suas memórias. Também vai colher alguns souvenirs e guardar na mochila. Haverão desafetos que lhe atirarão pedras e você, aí, fará a escolha: 1. jogar as pedras de volta - 2. correr pra desviar até que a pessoa desista - 3. colher as pedras atiradas e carregá-las na bagagem... Pense nas pedras como mágoas, agora... REFLITA.
As respostas que tenho hoje para tudo que me abalou no passado é a prova de que as aflições de agora serão compreendidas no amanhã!
Agora me responde, desde quando o orgulho é mais importante que o amor? Quanta gente sofrendo por causa de um orgulho besta, isso é tão triste. Pare de ser assim, isso não vale a pena, seu orgulho não vai te levar a lugar nenhum, não irá te fazer feliz, você está apenas perdendo tempo, sofrendo, morrendo aos poucos. Deixe tudo isso de lado e vá atrás de quem você ama, deixe o que passou para trás e abra espaço para o amor, para você, para sua felicidade e para quem você ama. O amor é tudo e ninguém vai ser feliz sem ser amado.
O "segredo" é confiar nos planos de Deus. O que parece ser ruim agora, poderá ser bom depois. O que parece ser fim, poderá ser um grande começo.
Agora me diz, ta legal assim? Olha ao seu redor, você ainda está tão certa com tudo? Com seus atos? Satisfeita? Bom, espero que com todos, afinal, perdoar, claro perdoamos, ignorar, claro, ignoramos, mesmo você ai tentando arrumar mais um motivo pra se achar certa de todas as atitudes falhas. Perdoar porque faz bem pro coração e pra alma, ignorar porque simplesmente, tornou-se insignificante, parabéns, seus atos tolos e que você acha totalmente maduros, com o pudor da palavra, só te levou a quê? A isso ai, não importa se você tem peso, sinceramente espero que não, peso na consciência é péssimo! Espero que ao menos tenha surtos de lembranças, por que ao menos 'eu' tento usar pra não fazer de novo, não tenta jogar sua culpa, sua falta de coragem de admitir em ninguém, não tenta agora inverter todas as historias do mundo, acorda, quem liga mais pra você e quem não ta vendo que sua distancia é mais do que melhor pra todos, sem surtos, confusões, ou decepções. Olha o que você ganhou? Gostou? Espero, porque é o que tem pra você.
SILÊNCIO, QUE AGORA VOU REFLETIR
De que vale teu ouvido
Se não consegues me ouvir?
Para que serve teu falar
Se das supérfluas palavras que emites
De na nada tenho a aproveitar?
Queria saber eu para onde foi tua educação
Em que situação ela te deixou?
Será se ficou difícil, complicado?
O que te faz ser assim?
Tens medo de ficar calado?
Conviver não é tão difícil
Não pode ser
Viver em sociedade é regra
Ou vive, ou vive
“Ossos do ofício”
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