Aflição
Dor que nem fogo apaga
Que prevalece do desejo do saber
Que me impede de viver
Sem saber o que faça.
Digo às folhas o que sinto
Não sei se haja alguém que as leia
Mas agora pouco importa
O futuro o dirá.
Raiva, fúria tudo isto me trazes
Tu, Ò dor que me afogas
Que da alegria me libertas
Mesmo com o fogo lá fora.
Se não estivesse só…
Não sei,
Não estamos todos?
Fingindo-se e iludindo-se
Não somos nada além de sós.
O amor é a maior fonte de felicidade de um ser humano porém pode ser este também, a maior fonte de sofrimento e aflição.
Há momentos que minha mente entra em uma ilusória calmaria, breves momentos em que a angústia fica, por mínimo que seja, aliviada. Porém quando os pensamentos e lembranças, aqueles tão temidos que você daria tudo para ter a fórmula secreta para esquecer, chegam... eles parecem me apedrejar com toda a força que existe, sinto um vazio que um dia já foi preenchido, uma aflição que jamais fora sentida pois não tinha espaço para tal sentimento. Meu único aliado é o tempo que poderá aliviar essas sensações nada agradáveis.
De maneira prática, é óbvio que o pensamento orientado à reflexão acerca de questões metafísicas não faz por si só uma mudança prática na vida das pessoas, e talvez sequer encontremos uma resposta para tais questões. Ainda assim, para a filosofia, mais importante do que a resposta é a própria pergunta, o questionamento. Levantar as questões é algo que apesar de tudo, talvez preencha a existência de alguém e acenda alguma faísca em uma existência aflita, por mais que não venha a trazer benefícios práticos para o dia-a-dia.
Quando em tudo penso
Surge o tormento
De dúvidas e paranóias
Que não vão embora
Mergulho fundo na imensidão
De tristezas e confusão
O ar a minha volta é escasso
Sinto solidão a cada passo
A escuridão me envolve como um manto
Tão suave que quase não percebo
E tão pesada que quase não suporto
Os dias se tornaram acinzentados
Meus olhos cada vez mais cansados
Dizem que mudei
Que estou estranha
Nem reconheço mais minhas entranhas
A angústia me devora
A aflição vem sem demora
É uma tortura incessante
Não sinto mais o que sentia antes
Quem sou eu agora?
Por que o mundo se tornou tão vil?
Como vim parar aqui?
Se eu gritar alguém me escutará?
Estou tão confusa
Não sei aonde estou
Não sei porque estou
Só espero o dia
Em que alguém me resgate das sombras
Mas enquanto minha salvação não chega
Minha alma continuará declamando esse poema
Uma verdade dentro da ficção e uma ficção dentro da própria verdade.
Paro penso e reflito: me sinto tão aflito dentre este mundo em conflito, felizes eram aqueles que um dia já desfrutaram da nobreza de viver sem se preocupar no que deveriam vir a ser. Sem um roteiro altamente elaborado para que um caminho demarcado obrigatoriamente tivesse de ser trilhado... é, as vezes é mesma a nossa razão que tira a possibilidade da ampliação.
Disso tudo lhe juro que ainda não sei nada, mas tudo o que sei e o que precisaria saber, já lá no fundo do meu disser, me faz sentir que a verdadeira revolução deve primeiro vir é da afeição.
Aquilo que um dia achei que era amor, na verdade era apenas ilusão, aquilo que um dia pensei ter volta, me amedronta até hoje, aquilo que achei que daria fruto, hoje apenas seca, aquilo que um dia achei certo... hoje percebo que era o mal escondido. Tudo aquilo que é belo, pode na verdade ser um monstro, escondido em um belo sorriso...
A inadequada palavra veio à garganta e eu a prendi. A inadequada sílaba veio à língua e eu a cortei. Dei-me a arte de negar os versos que me rasgam a pele, que me encurralam entre a verdade e a nostalgia de um tempo sonhado. A palavra teima em sair e, fugitiva, encontra na transpiração a fuga do cárcere cruel em que a coloquei. Pondo-se por fim a evaporar, deixando com face de horror o meu silêncio.
E parece que nunca é a nossa vez, parece que todo mundo é chamado e a gente continua ali, de pé na estação. Estamos invisíveis, ficamos paralisados, o coração batendo rápido. Quando será que as coisas se desprenderão dessa corda manipulável para cair em nossas mãos? Quando será que os esforços, pedidos, gritos e lutas terão algum valor? Ou será que o mundo continuará a pisotear os nossos sonhos, sem nem mesmo parar para analisá-los?
Desenhei meus medos sobre as vidraças. Cada pesadelo está nas janelas do meu quarto. Hoje, quando olho através do vidro, todo o mundo me é medonho. Toda a certeza que tenho, se dissolve na luz do sol. Não sei o que é real.
Sabe qdo a gente se sente só, mas tão só e o q mais desejamos é um abraço... Abraço de um anjo. Então é isso q preciso. Um anjo q tenha a única missão, abraçar, amparar e trazer paz e confianca de q tudo vai dar certo.
OLHOS INSONES
O coração surdo martela as paredes
Gélidas com sua dolência em gritos sombrios...
O medo aperta a garganta, estrangula teu nome!
Amaríssima solidão derrama-se em calafrios
noturnos,
E todos os olhos de um ciúme insone
Fazem campana atônitos,
Escoltando o telefone
Adormecido para o mundo, indiferente, mudo e frio.
Caindo das alturas
Que loucura foi o susto que levei, caia duma altura desmesurada, achei que estava crescendo do lugar que despenquei, até porque minha genitora, segurando a velha vassoura de linda bruxa e me dizia: que quando se caia em sonho era porque se crescia. Porém, das alturas alguém me puxa com volúpia estupidez. Era um sonho medonho, pois, não tinha tempo nem pra ficar tristonho, qual tamanha rapidez. Acho que fora visitar Deus, e caia dos céus e vinha ao beleléu, havia perdido o meu belo chapéu naquela ventania, meu Deus que agonia, afinal o que foi que aconteceu? Bem, nesse momento de tormento somente Deus segura o troféu no firmamento. Eu corajoso pra dedéu agora parecia um atormentado bedel às contas com tamanha confusão numa convulsão escolar. Não é por falar, na verdade sentia estar indo às profundezas do inferno, pois, sentia um frio de rigoroso inverno, que aos poucos acendia um leve calor de horror. Com aquele medo tenebroso, caia vigoroso, então tudo se transformou, mudando de pato pra ganso, ao sentir, como passe de mágica, uma paz celestial, com a gloriosa esperança que a tornasse perenal, enquanto, pairava no ar ao pousar nos braços de Morfeu; e me vi nos braços seus. Então acordei feliz sem saber bem o que aconteceu...
Não sei o que foi que fiz se foi o que quis, e nesse quiz tudo em mim cresceu, assim a sua vida pode mudar tudo por um triz.
O sua aflição pode estar no fim, vai por mim, e siga a sua intuição. Pode despencar do inferno para um paraíso eterno.
A vida é mágica!
jbcampos
Não aflitai-vos em angustia, pois tudo que se deriva dela vem da ansiedade e desejo dos que não perecem a boa forma de vida.
O que o medo não faz com o ser humano?
Que coisa horrorosa é o medo...
Tenho medo do medo!
Que medo!
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