Aflição
LIMONADA
Era um azedo limão
Que foi cortado e espremido...
Mas após tal aflição
Tornou-se doce limonada
Deixando uma rica lição.
Era uma pedra bruta
Que após bem lapidada
Transformou-se em escultura
Com tamanha formosura
Por todos admirada
Assim ocorre com a gente.
Após serem as dificuldades
Superadas com paciência
Surgem os bons resultados
Esta é a chamada “resiliência”.
Daí nasceu a expressão
Por tantos utilizada:
“Transforme o azedo limão
Numa doce limonada”.
A minha fé
Eu grito todo dia com aflição.
A minha fé, Senhor és que sabe o teor.
Agarrar a ti, beijar teus pés, sare toda dor.
Examine profundamente meu coração.
Todo dia e toda hora, adorne o com tua porção.
Ensine me, mais e mais ser um adorador.
Veja sim, Senhor, pai de amor.
Cada ato, cada passo, cada intenção.
Rasgue a intimidade deste coração.
Limpe, purifique, coloque tua cor.
A aquarela de vida, a esperança que valida.
Quando se clama como verdadeiro adorador.
Pai da graça, mãe da fé, soberano de absoluto poder.
Clamo te trindade sagrada, tripé de todo ser.
És único redentor que vive, sara e sana todo corte.
Edifica, restaura, livra e resgata do crivo da morte.
Da tua água de beber, pai, filho amado.
Teu Consolador tanto desejado.
Seja a tua misericórdia nossa esperança.
Seja tua bondade, a bonança.
Senhor, minha vida teu penhor, tome me pela tua sorte.
Giovane Silva Santos.
04/09/2022 22:43hs.
Súplica
"Ante súplicas tocantes e emocionantes, dentre, angústia, aflição, inquietação, ansiedade, O Pater, ineffabilis, Omnipotens Altissimus, eterno, no que concerne, é deplorável a insistência, não de maneira alguma, de jeito nenhum, sobrevive, escapa, vislumbrar tua pessoa, teu filho, descendente exausto, encravado e martirizado, tua essência, natureza, juntamente ao meu ofendido, magoado coração, conversa, escusa, absolvição, perdão se ouso confessar-te, nesse ambiente de luminescência, cintilação, luz"
Solange Malosto
A verdade é preciosidade,
Pois está no que tentam em vão esconder.
E o que era medo, aflição e preocupação
A verdade, que vem junto à paz,
faz cessar.
E por isso, a luz é tão bela!
A luz da verdade como a luz do amanhecer
AS MINHAS SENTIDAS CONDOLÊNCIAS
Gritos de prazer e aflição,
Assim partia a indefesa alma santa.
Faleceu a alma feminina inocente, pura e santa;
Desvirginada até ao fundo do coração;
Achada num beco escuro e longo.
Lá se vai o futuro partido, mergulhado na esferográfica;
O desejo de viver como um ser normal e são é escasso;
Em mim plantou-se a mácula indesejada.
Ah, tenho este meu futuro rejeitado!
A fama difama a alma;
Entre bate-papos juvenis, eu sou a manchete.
Ah, porque quis...
Ah, porque assado, guisado, temperado...
No corpo macho eu era uma simples vítima!
Por favor, detenham a sede do prazer bárbaro!
Não pretendo gerar uma vida antes de fazer a minha,
Nem jogá-la fora para guardar a minha.
Por favor, haja paz nisto!
Seja o seu melhor a cada amanhacer e não espere dos outros um favor. Só assim não terá a aflição de esperar algo Cortês de outrem.
Em meio a tanta dúvida e aflição,
Sinto-me perdido em minha própria prisão,
Cercado por vidas que me geram solidão,
E uma angústia que me corrói o coração.
Procuro me encontrar em meio ao caos,
Mas cada passo é mais difícil que os outros atrás,
Minha alma grita por paz, por uma solução,
Enquanto meu coração sangra a dor da solidão.
Tudo o que eu queria era um pouco de alento,
Um conforto para esse vazio que me assola por dentro,
Mas a solidão é um manto que me sufoca,
E a tristeza é um peso que me arrasta como uma rocha.
Ainda assim, eu persisto em minha jornada,
Em busca de um caminho que me traga a felicidade almejada,
Que acalme meu coração, que cure minha alma,
E que me leve de volta à alegria, à calma.
Que um dia eu possa encontrar essa paz,
E deixar para trás toda a angústia e a dor que me traz,
Que eu possa viver em plenitude, livre da solidão,
E que a felicidade possa florescer em meu coração.
Surge em mim, de forma inexplicável, uma aflição recente,
Uma névoa de emoções tristes
Que reluz sob a luz do sol em meus desalentos verdes
Como a primeira janela que a aurora toca,
E me envolve como a memória de alguém
Que de alguma forma se tornasse misteriosamente meu.
Na sua aflição, clamaram ao Senhor, e ele os salvou da tribulação em que se encontravam.
Ele enviou a sua palavra e os curou, e os livrou da morte.
Não desistir...
Na angustia de um problema,
dúvidas surgirão, tormentos aparecerão,
na aflição a certeza, da luta pela solução.
Na incerteza pelo caminho, opções surgirão.
Não tenha medo da decisão.
Na resiliência de aceitar, o melhor caminho a tomar,
não tema, não sofra... não desista jamais.
Nos altos e baixos da vida aprendemos,
a certeza da vitória a cada decisão.
Nas atitudes sobressai a prioridade,
não de desistir, de sempre vencer.
Somos falhos, somos capazes, somos simplesmente...
Resultados de nós mesmos.
Vocês, que permanecem indiferentes à aflição de outros,
Não merecem ser chamados de seres humanos.
Compartilhemos a dor do outro, sejamos compassivos,
Unamo-nos em amor e fraternidade, assim como deveríamos.
DIA CHUVOSO
Trovejante soneto troou na dura aflição
Dia chuvoso na tarde com melancolia
Alma num vazio, e vazio na sensação
Em uma mescla de angústia e poesia
Trovejante sentimento troou pensativo
Na emoção, realidade vera ou fantasia
Quanto inteiro cerrado, tremeu ilativo
Obedecendo a dor, que versar queria
E ao perpassar por margem sofrente
O verso soluça num soneto chorando
E o bardo, também, chora soluçando
Trovejante poema troou descontente
Surge a saudade no infortúnio atado
Ferindo o emotivo coração da gente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Janeiro, 2023, 17'51” – Araguari, MG
Você nunca deve procurar pela ajuda quando estiver em aflição. Isso gera desconforto e incerteza sobre o dia de amanhã.
Vácuo ...
...é o lugar onde eu me encontro
na tristeza e desencontro
na aflição e disforia.
Tanto pra falar, quem ouve
se meu cântaro aprouve
de partir e desaguar?
Vazam fôlego, meu ar,
meus conceitos, meu lidar
e me dizem: tudo passa...
Venham, seres lá de fora!
Já passou da minha hora;
não tem mais a tal da graça.
Venha, disco voador,
Das procelas me desfaça
e alivia a minha dor...
Na hora da aflição, não se entregue ao desespero, nem tão pouco ao desânimo.
Siga com seus objetivos, transpondo barreiras, sem medo de ser feliz!
SANGRAR EM DOR
Se o verso que escreve, a aflição contida
Na saudade, e fere na inspiração versada
Tudo por ele é pesar, toda alegria perdida
A emoção, tão vazia, se nota desprezada
Pudesse a poesia que na agonia é dividida
Sentir o suspiro duma penosa madrugada
E quanta lágrima, talvez, na poética ferida
Sentiria, em cada estrofe redigida, teatrada
Quanta gente ao ler, talvez, sem conceber
O quanto de desalento, de uma ilusão a ter
Numa prosa de um mal sem rumo de amor
Quanta gente sem estimar, e até imaginou
Somente sensação interina. Pouco passou!
Pois, quem, no seu versejar, sangra em dor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 junho, 2023, 18'52" – Araguari, MG
