Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Pátria brasileira (esta comparação é melhor) é como se disséssemos manteiga nacional, a qual pode ser excelente, sem impedir que outros façam a sua.
As glórias de empréstimo, se não valem tanto como as de plena propriedade, merecem sempre algumas mostras de simpatia.
Não seria propriamente um efeito da arte, concordo, e sim da natureza; mas que é a natureza senão uma arte anterior?
E amai, amigos meus! Amai em tempo integral, nunca sacrificando ao exercício de outros deveres, este, sagrado do amor.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
Viu-a assim por um lapso, em sua beleza morena, real mas já se distanciando na penumbra ambiente que era para ele como a luz da memória. Quis emprestar tom natural ao olhar que lhe dava, mas em vão, pois sentia todo o seu ser evaporar-se em direção a ela. Mais tarde lembrar-se-ia não recordar nenhuma cor naquele instante de separação, apesar da lâmpada rosa que sabia estar acesa. Lembrar-se-ia haver-se dito que a ausência de cores é completa em todos os instantes de separação.
Seus olhares fulguraram por um instante um contra o outro, depois se acariciaram ternamente e, finalmente, se disseram que não havia nada a fazer. Disse-lhe adeus com doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo numa tentativa de seccionar aqueles dois mundos que eram ele e ela. Mas o brusco movimento de fechar prendera-lhe entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele ficou retido, sem se poder mover do lugar, sentindo o pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em busca de espaço, como um rio que nasce.
Fechou os olhos, tentando adiantar-se à agonia do momento, mas o fato de sabê-la ali ao lado, e dele separada por imperativos categóricos de suas vidas, não lhe dava forças para desprender-se dela. Sabia que era aquela a sua amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas, distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. E no entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher amada, aquela que ele abençoara com os seus beijos e agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou imaginá-la em sua dolorosa mudez, já envolta em seu espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas criadas.
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...
Tudo é expressão.
Neste momento, não importa o que eu te diga
Voa de mim como uma incontenção de alma ou como um afago.
Minhas tristezas, minhas alegrias
Meus desejos são teus, toma, leva-os contigo!
És branca, muito branca
E eu sou quase eterno para o teu carinho.
Não quero dizer nem que te adoro
Nem que tanto me esqueço de ti
Quero dizer-te em outras palavras todos os votos de amor jamais sonhados
Alóvena, ebaente
Puríssima, feita para morrer...
CÂNTICO
Não, tu não és um sonho, és a existência
Tens carne, tens fadiga e tens pudor
No calmo peito teu. Tu és a estrela
Sem nome, és a morada, és a cantiga
Do amor, és luz, és lírio, namorada!
Tu és todo o esplendor, o último claustro
Da elegia sem fim, anjo! mendiga
Do triste verso meu. Ah, fosses nunca
Minha, fosses a idéia, o sentimento
Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora
Ausente, amiga, eu não te perderia!
Amada! onde te deixas, onde vagas
Entre as vagas flores? e por que dormes
Entre os vagos rumores do mar? Tu
Primeira, última, trágica, esquecida
De mim! És linda, és alta! és sorridente
És como o verde do trigal maduro
Teus olhos têm a cor do firmamento
Céu castanho da tarde - são teus olhos!
Teu passo arrasta a doce poesia
Do amor! prende o poema em forma e cor
No espaço; para o astro do poente
És o levante, és o Sol! eu sou o gira
O gira, o girassol. És a soberba
Também, a jovem rosa purpurina
És rápida também, como a andorinha!
Doçura! lisa e murmurante... a água
Que corre no chão morno da montanha
És tu; tens muitas emoções; o pássaro
Do trópico inventou teu meigo nome
Duas vezes, de súbito encantado!
Dona do meu amor! sede constante
Do meu corpo de homem! melodia
Da minha poesia extraordinária!
Por que me arrastas? Por que me fascinas?
Por que me ensinas a morrer? teu sonho
Me leva o verso à sombra e à claridade.
Sou teu irmão, és minha irmã; padeço
De ti, sou teu cantor humilde e terno
Teu silêncio, teu trêmulo sossego
Triste, onde se arrastam nostalgias
Melancólicas, ah, tão melancólicas...
Amiga, entra de súbito, pergunta
Por mim, se eu continuo a amar-te; ri
Esse riso que é tosse de ternura
Carrega-me em teu seio, louca! sinto
A infância em teu amor! cresçamos juntos
Como se fora agora, e sempre; demos
Nomes graves às coisas impossíveis
Recriemos a mágica do sonho
Lânguida! ah, que o destino nada pode
Contra esse teu langor; és o penúltimo
Lirismo! encosta a tua face fresca
Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo
Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma
É o último suspiro da poesia
O mar é nosso, a rosa tem seu nome
E recende mais pura ao seu chamado.
Julieta! Carlota! Beatriz!
Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto
Que se não brinco, choro, e desse pranto
Desse pranto sem dor, que é o único amigo
Das horas más em que não estás comigo.
dizer adeus sempre foi difícil
nunca fui forte para isso
às vezes eu penso que todos temos um destino
e o seu era estar comigo
mas eu fui fraco
não soube ser amado
assim deixei você cair
e meu amor que um dia era
forte agora está fraco
zonzo e abalado perdido no
espaço tenho medo de descer
e encontrar você em outros braços
tenho que ser forte a saber
que pelo meu erro vou ser condenado
a amar e não ser amado
Abandonar não é somente virar as costas e dizer adeus. o pior abandono é se sujeitar a um “tanto faz”.
— Jucelya McAllister
Então meu amor
hoje é o nosso dia, mais um mês juntos meu ursinho e eu queria te agradecer por tudo, repito, TUDO que fez por mim e pra mim e pedir desculpa pelas merdas que eu fiz durante esses 8 meses.
Obrigador pelas surpresas
pelos textinhos, obrigado por tentar me melhorar quando fico mal, na verdade não tentar pq na maioria das vezes de alguma forma você consegue.
Continue sendo esse xuxuzinho de pessoa, bom com todos, carinhoso gos- amoroso, fofineo mtmtmt fofineo, um pouco muito safado. Isso tudo faz você ser uma pessoa mais que perfeita por mais que não ache bb
Hoje eu vou fazer de tudo pra nada estragar o nosso dia
Desculpa por ontem, meu coração dói só de te imaginar mal
Você é precioso demais bb
merece todo o amor e carinho do mundo
Desculpa por não ter demonstrado e ter de dado tudo isso na mesma forma que você
eu ainda acredito que te amo
só está apagado mas esse amor pode ser reescrito.
eu ainda acredito mesmo estando confusa sobre te amar
que no final tudo vai dar certo
me desculpa por estar desanimada e as vezes seca, eu vou fazer de tudo pra melhorar e não te machucar mais
você merece todo o amor do mundo e mais um pouco
me desculpa se eu não consegui te proporcionar isso
você é especial demais pra mim
não só pra mim, mas pra muitas pessoas
Obrigado por por um sorriso no meu rosto todos os dias, por me dar bons concelhos quando eu preciso e na maioria das vezes me mostrar a realidade quando a gente tem aquelas conversas
desculpa por todas as vezes que te magoei bb
vou me esforçar e fazer de tudo pra não acontecer denovo
Obrigado por estar sempre do meu lado e por ser mais que um namorado, Meu melhor amigo.
Crônica para Luíza
Luíza foi meu luzeiro por bons janeiros.
Amiga, derramava no olhar tanto afeto
Para mim
Como se filha dela eu fosse também.
Além do riso, tinha a fala, tinha o gesto
Um certo quê de bem-aventurança
E por ser uma mulher forte, foi meu norte
Em dias turbulentos de adolescente perdida
Sentava-me com Luíza e recebia conselhos
E atenção.
“Filha, por ali não”, ou “sim filha, você está certa,
mas pode melhorar se fizer de outra maneira.”
Ganhava-me, então, e corria a atender sua vontade.
Com uma sólida liberdade.
Transitei na sua casa e na sua vida
Por isso, Luíza esteve no meu coração
Por todos esses anos em que a vida nos separou
E o tempo não apagou minhas doces lembranças
Do amparo que eu recebi de Luíza
Quando eu mais precisei.
Ela esteve lá, presente nos meus domingos
Que seriam vazios e doloridos sem a sua força.
Agora ela partiu para sempre.
Não sem deixar-nos seu legado
De fé e esperança.
Na vida, nas pessoas, no amor.
E eu tenho certeza
Que a beleza da alma de Luíza
Espalhou-se por aqui e nunca mais
Vai se extinguir.
Se eu abrir meu coração e buscar ao meu senhor
Fico tranquilo, pois eu sei que o céu se abre a meu favor
Se eu abrir meu coração e buscar ao meu senhor
Fico tranquilo, póis eu sei que o céu se abre a meu favor...
Eu realmente preciso de algo novo na minha vida. Sei lá, algo que faça meu coração bater mais forte. Esses meses têm sido realmente difíceis, ando perambulando pelas ruas como um cachorro abandonado e sem lar. A cada esquina espero alguém interessante aparecer, alguém pra quem eu possa dizer “Ei me leve para casa, vamos aproveitar a noite”, mas não aparece ninguém. Afinal, qual é o meu lugar? Aonde eu deveria estar se estivesse feito tudo diferente? Digo, essas ruas vazias parecem ser o meu lar, combinam perfeitamente com a forma em que você andou pelo meu coração com um cigarro e uma lata de cerveja nas mãos, e depois esqueceu toda a educação que sua mãe lhe deu. E agora eu não tenho nada, apenas latas vazias de cervejas e cigarros mal terminados. Eu odiava o cheiro do cigarro e como a fumaça do mesmo me fazia espirrar infinitas vezes. Mas você nunca se importou, pois sabia que eu adorava a forma da qual você segurava o cigarro, fazia cara séria e depois ria soltando a fumaça bem na minha cara. Você era um idiota e gostava disso da mesma forma que gostava de ser o ultimo a mandar mensagem, e dizer “eu te amo mais”. Era clichê, mas eu gostava, pois era você. Eu tenho certeza que iria odiar se fosse qualquer outra pessoa, mas era você então eu amava responder sua ultima sms, só para você mandar outra; e amava repetir “eu que amo mais” só para ouvir você dizer a mesma coisa com mais intensidade.
E pra falar a verdade eu achei que você sempre iria ganhar. Achei que sempre seria o ultimo, mas me enganei. Lembro da ultima vez que disse que te amava e esperei agonizantemente você dizer que me amava mais. Eu sabia que era o fim desde quando eu te mandei uma sms de boa noite e você não a respondeu, não era falta de créditos, eu sei… era falta de amor. Faltava amor em você e por incrível que pareça me dói falar que agora falta amor em mim. Pois dói terrivelmente saber que não te amo mais. Dói terrivelmente olhar para você e não sentir absolutamente nada. Era amor, amor de verdade, e então agora eu me pergunto: como o que era realmente amor pode acabar tão rápido? Como eu pude me acostumar tão rapidamente com a sua ausência?
Eu não queria que acabasse. É como eu disse, não queria não pensar em você algum dia, mas para ser sincera eu não sinto mais a sua falta, nem a falta dos seus beijos e abraços… pra ser realmente sincera eu sinto falta das latas vazias de cerveja e dos cigarros mal terminados na cabeceira do quarto, sinto falta de espirrar com a fumaça do teu cigarro e de me cansar em relutar com você quem ama mais. Sinto falta do nós que costumávamos conjugar e das vezes que costumava me amar.
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