Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
A BUSCA
Entre a vida e a morte,
Eu sempre vivi,
Entre azares e sortes,
Eu sobrevivi.
Suportei fortes ventos,
Superei tempestades,
Atravessei maus momentos,
Com muita fé e bondade.
Singrei mares bravios,
Venci ondas sem fim,
Para preencher o vazio,
Que tinha dentro de mim.
E nessa busca incessante,
Construí minha imagem,
Numa luta constante,
De muito amor e coragem.
Num esforço profundo,
Entre rios e cidades,
Viajei pelo mundo,
Na busca da felicidade.
E nessa viagem louca,
Eu parei pra pensar,
Que a distância é tão pouca,
Ela está em qualquer lugar.
Porque só reclamamos,
Não ouvimos a nossa voz,
Pois o que procuramos,
Está bem dentro de nós,
E por fim já não se diz,
Nem azar e nem morte,
O meu mundo é feliz,
Pois tenho a vida e a sorte.
Assim, vou caminhando,
Não estou preocupado,
Porque me acompanhando,
Tenho um Deus do meu lado.
Quando se aprende a viver o medo da morte desaparece e quando se aprende a morrer a covardia se esvaece.
Prefiro falar de morte a deixar a morte falar de mim
Hoje eu a temo, mas sei que a honrarei
Tornando-me cada vez mais forte, a enganarei
E viverei numa mentira continua, chamando-a de ingênua,
Mas no fundo enganando somente a mim,
pensando haver algo além do fim, recomeçando desde o começo
recomeço desde o fim
Prefiro falar da morte a deixar a morte falar de mim
Vivemos em um protocolo desde antes de nascer, durante a vida e até depois da morte. Tudo tem um cadastro, uma sequencia e parâmetros a se seguir.
A morte é a submissão, é o sábio acontecimento. Nada escapa, ela é inevitável. É a forma menos dolorosa e mais aceitável de um recomeço.
O cheiro da morte
Em um desses dias de calor infernal
e sol rijo posto no meio do céu,
a morte nos abraça e não nos larga mais.
Rouba-nos o último sopro de vida restante em nossos pulmões
e deleita-se com esta nossa nova condição.
Tripudiando sobre nossos corpos mortos e frios
caídos em uma esquina qualquer da cidade,
em um canto imundo qualquer da periferia a morte sorri,
enquanto ajeita em uma das mãos um ramo de cravos e girassóis.
Quanta ironia!
O cheiro que a morte tem
é o mesmo cheiro que tem a vida.
Nenhum homem caminha para morte, o nosso ponto ultimo sempre foi a Ressurreição, pois assim Deus quis!!
Ja sentiu a morte ? Digo, morte mesmo,não dor. O cessamento dela, para nunca mais existir. Eu senti uma morte sobre outra.
Eram calafrios a cada movimento,eu não queria estar em lugar algum, na verdade, queria apenas não ser.
Não ser tudo o que sou
Não ser nada
Não ser inútil
Eu perdi que eu era. Eu só entendia que tudo era errado, que se eu fizesse, ia dar errado.
Antônimos
Tão certo quanto
Dois e dois são quatro
Diga-me, qual o antônimo de morte?
Diria vida, exato?
O antônimo de escuro
Sabemos que é claro
O antônimo de quente
Certamente é frio
Da vida deveria ser morte
Mas há quem proteste
Pois diz que a morte não é o fim
Diga-me qual o antônimo da morte?
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