Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Eu queria não me importar. Mas dói em te ver sorrir. Como se eu fosse uma brisa, simplesmente passei por você, não sabes mais meu nome, cheiro, número, rosto...
Eu simplesmente fui rasgado do caderno. Apagado da folha. Queimado. Não canso de lembrar que te esqueço e me esqueceu.
Você desapareceu aos poucos. Foi covarde não ter dito adeus. Deixou o gosto do beijo e a marca do seu batom na minha boca. Seu cheiro ainda é recordado em muitos momentos. Sufocante. O toque das suas mãos, deixou um vazio nas minhas. O apelido que me deste, está na sua mochila que carrega tantos outros, de outros.
Não precisas mais fugir, meu bem. Podes ir aos lugares que um dia frequentamos, não estarei lá. E se eu estiver, não se envergonhe, levante a cabeça, repare os olhos de outros pessoas, não precisa ser os meus. Estufe o peito e se orgulhe de ser você.
Faça sua festa, dance, sorria, brinque, dê apelidos, saia de carro, jogue dinheiro, acenda cigarros, retoque o batom, feche a bolsa, arrume o vestido, brinque de ser Deus, seja ingênua, fique linda, beba, mas não se importe comigo. Foi lindo, pintei quadros de esperança no seu vazio.
"FRENESIM"
Hoje acordei com um entusiasmo esquisito
Batimento cardíaco que cresce no peito
Não sei como explicar
É uma espécie de frenesim que sinto dentro de mim
Eu queria ter-te sempre ao meu lado
Partilhar contigo todos os meus dia bons e maus
Não me deixes fugir; eu não quero;
Ir para uma direção oposta à tua " juro-te".
Cada lágrima vertida; espalhada, voa até aos meus lábios
Refletindo-se num enorme sofrimento
Fica em silêncio simplesmente
Abraça-me contra o teu peito; olha-me nos olhos
Rompe os mares; ama-me cuida de mim
Tenho medo de perde-me de ti
As palavras são como uma paixão dentro de mim
Que me enlouquecem...
Que esgotam todos os sentidos;que realizam-me...
Cada vez mais
Poemas soltos, deixados a deriva...
Nas nossas noites de magia
tu és a poesia e eu sou o teu escritor
Nesta cama vazia pela tua ausência
Nesta falta que me fazes ; tu és aquele que eu almejo
És uma das certezas mais fortes que alguma vez tive
Só te peço amor para não me deixares fugir; eu não quero
Porque ainda há vestígios meus que são só teus
Exijo a mim mesma dar-te em cada atitude, em cada gesto
Em cada palavra toda a veracidade que possuo.
Ama-me até adormecer, dá-me a eternidade até acordar
Beija-me sem pudor; enlaçando-te no teu olhar !
"Ponto final, sem virgulas.
Pense como quiser, mas é necessário um ponto final para que se comece um novo parágrafo. vírgulas nunca levaram a lugar algum, a não ser a falsas esperanças de um novo começo. o ponto final renova, trás a esperança de que tudo pode ser diferente e de que ainda há muito para se escrever, se não em um próximo parágrafo mas sim um novo capítulo ou até um outro livro, de gênero diferente. o ponto final não apaga o que foi escrito, mas ler de novo o mesmo livro nunca terá tanta emoção como da primeira vez, até porque você já sabe onde se encontra o ponto final. penso que é com o ponto final que se escreve com mais propriedade, experiência e criatividade. É necessário um primeiro ponto final, para que os próximos sejam melhores aproveitamos com capítulos mais bem escritos. e que venham, novos parágrafos, capítulos e livros, com muitos pontos finais..."
"Traçar linhas de sentimentos é fácil,Sem ver cara ou coração.
Difícil é apaga-las como se nada tivesse acontecido"
SEGUNDO
Preciso de um segundo, um minuto
Porque tudo em ti, é exactamente...
O que mais falta em mim..
Amo-te como da primeira vez
Preciso só de um segundo para te abraçar
Para aquecer-me no teu corpo
Entrelaçar a minha alma em ti.
Para que a nossa vida possa ser completa..
Olha para mim meu amor, peço-te....
Para encontrares dentro dos meus olhos....
Todos os meus sentimentos
Tu és a parte que falta no meu no meu coração...
És o meu sonho que tornou-se realidade
Tu inspiras-me, alegras-me,
Aqueces a minha alma...
Dás-me paz...
A paz que tanto preciso
Para que juntos
Possamos vencer todos os obstáculos...
Todos os medos, todas as perdas.....
Todas as crises e todos os traumas!
Afinal eu preciso de tudo....
De tudo em ti, o que mais falta em mim..
meu querido amor.!!
Por que?
Por que, depois de tanto tempo,
Tua lembrança veio me ferir?
Por que, depois de tantos acontecimentos,
Meu pensamento resolveu ir de encontro a ti?
Por que, depois de tantas vivências,
Encontro-me afeita a ideia de rever-te?
Por que, depois de tantos espaços,
A distância de agora não proporciona-me deleite?
Não gosto nem quero voltar,
Porém surgiu a necessidade de saber como te sentisses.
Não gosto nem quero encontrar,
Mas surgiu a urgência de entender como me permitisses:
Viver sem a tua presença,
viver sem a tua memória
Viver sabendo que um dia chegou ao fim tão bela história.
Como andas tu?
Como tu te sentes?
Como te tornasses um ser tão ausente?
Nos perdemos um do outro,
Nos permitimos a distância,
Por que, justo neste momento,
Veio-me ressurgir tal incômoda lembrança?
Qual a utilidade de encontrar-te?
Qual a vantagem de pensar em ti?
Qual a importância de localizar-te?
Qual a indispensabilidade de voltar no tempo assim?
Talvez seja porque descobrindo a ti,
Possa também encontrar-me a mim,
já que há muito esqueci quem sou,
Já que há muito o sonho acabou,
já que tanta vida passou...
Como saber?
Como ter plena certeza?
Como entender se tudo vai valer apena?
Seja lá como for,
Seja em qual tempo aconteça,
Só não quero sentir saudade,
Só não quero perceber que já é tarde,
Só não quero ter que responder:
Por que tu te afastasses?
Por quê?
Se amar ao próximo fosse considerado pecado, creio que em pouco tempo todos estariam amando uns aos outros.
De seu vinho,
você quer
que me entorpeça?
Basta que me peça,
que dou goles
sem pressa.
Mas te peço em troca;
Cada gole,
uma peça.
Te vi por milésimos
te amei por anos
Te odiei por uma lagrima
te esqueci,ainda que me lembre
de você
Súbito
Um, dois, três... Quem conta, quem liga?
Acanha-me, pois sei que na fresta da porta do destino me espreita;
Ali, silenciosa e ansiosa por um abraço sem desfeita;
Meu abraço, como se fosse amiga...
... Quatro, cinco, talvez seis, talvez horas, talvez mais tarde...
Que tarde!
Vou ficar, vou contar um-à-um;
Por mais triste que isso possa ficar;
Lembranças virão de um ‘cara’ comum;
Eu a ouço e isso me deixa assustado;
Porque não fugir? Porque não evitar?
Não quero! Estou cansado!
Minha respiração se torna mais ofegante;
O coração bate mais forte, num ritmo estranho;
Memórias confusas surgem nesse instante;
Rês desgarrada do rebanho...
Eu não estou pronto;
Não me sinto à vontade;
Em vida, como cheguei a esse ponto?
Nada disso era real há um mês...
Seis, cinco, quatro, três...
Permita-me?
Em tua vida quero ser insubstituível
Saberei ser única e imprescindível
Com um toque especial
Nada farei de espetacular ou excepcional
Não serei igual
Apenas serei eu
Com qualidades e defeitos
Intensa em devaneios nos braços teus
Sem quaisquer tipos de negação
Não sentirás mais o peso da solidão
Serei cúmplice deste sentimento verdadeiro
Mistura de amor e paixão
Sua companheira e amante
Sua amiga e mulher
Para o que der e vier...
Serei sua, somente sua...
Se permitir... Se quiser
"MIGALHAS"
Gume da faca
Espetado no dorso...
Com dor das palavras
Gestos em silêncio gravados de amor.
Migalhas de pão em pedaços...
Pedaços nas mãos.
Ventre em sangue na terra queimada
Na alma lavrada
A desilusão petrificou no corpo.
Na mente, sozinha, perdida
Totalmente desamparada.!
Conselho ao poeta
Cumpra alegre a tua missão
Não importa quantos leiam
o teu soneto na bela canção.
Que a ele as cabeças meneiam
como desfeita à singela emoção.
Poeta, mesmo que não queiras
és profeta de altaneira missão!
Não penses que a profecia,
aquela de antigo dia
encontra-se somente
na semente da religião.
Qual a igreja que Jesus frequentou?
Nos tabernáculos pelos quais passou,
com seus oráculos, cambistas açoitou!
Poeta-Orfeu se pregas o amor és filho de Deus.
Se apenas a uma alma atingistes com essa tinta,
sejas sincero e não mintas, tingistes multicolores.
És singelo, e por isso és belo, mediante aos ateus.
O poeta de Deus não agoniza em seus estertores.
Poetize, és do amor o atleta, não és um pelintra.
És um ser a ser recoberto de amoráveis tintas.
Pela palavra profética o Maior dos Poetas
bradou: humildemente na terceira pessoa:
quiçá, seu Unigênito filho estivesse à proa!
Façamos o céu, terra, água onde se encerra
toda a guerra, essa divina voz até hoje ecoa
no tabernáculo-coração de quem o sino soa:
bom-camarada, faças amor, não faças guerra!
Então o que estás esperando poeta, que tu sorrias à toa.
Não és tu nenhum Fernando, mas és uma boa “Pessoa”!
Jbcampos
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