Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Vivemos sem misericórdia, somos a escuridão advinda da crueldade humana, nem mesmo a morte seria capaz de matar
A vida não é nada porque a estrada termina quando dia começa. A morte é tudo porque a estrada começa quando o dia termina.
A morte é a maior adversária da soberba, o homem orgulhoso não se conforma com a sucumbência da vida.
"Pior que a própria morte, é o homem perder as suas raízes, suas memórias e sua história. Dar as costas para aqueles que são de sua casa, às vezes por motivos fúteis e mesquinhos, leva a enfermidade para sua alma, seu coração e sua vida. O tempo perdido jamais se recupera, mas o remédio e a cura Deus nos dá: a graça e poder de voltar atrás, converter-se em direção onde a semente foi lançada um dia, e de reencontrar-se consigo mesmo, com sua história e as pessoas que verdadeiramente nos ama, e o milagre de sempre, sempre poder recomeçar."
O homem pode se diferenciar dos outros em vida, mas quando a morte vem, não há dinheiro que a detém.
Morte: Apoteose Ou Crepúsculo Denso?
A Doutrina Espírita nos dá o discernimento de que a morte (desencarnação) é o encerrar de um dos capítulos na vida imortal. Sabemos que de acordo com os nossos feitos, durante o transcurso de uma reencarnação, estamos escrevendo o enredo desse capítulo e que deverá ter um desfecho final.
A Lei de Deus para as suas criaturas é: nascer, crescer, viver, procriar, envelhecer e morrer. Quanto mais apego tivermos ao corpo e as coisas materiais, dificultará a nossa saída deste e a desencarnação poderá durar dias, meses. Nesses casos a desencarnação pode nos dar a sensação de um crepúsculo tormentoso, repleto de angústias que transformará o estado psíquico do ser, fazendo com que ele chegue atormentado no mundo espiritual. Possivelmente esse crepúsculo denso suportado com resignação, nos facultará um estado de redenção no mundo das essências.
Por outro lado, uma vida vivida com humildade, desprendimento e caridade, pode nos conceder uma passagem apoteótica com irmãos muito iluminados nos aguardando com aplausos. Paulo, o Apóstolo Dos Gentios, ao desencarnar foi recebido no mundo espiritual, nada mais, nada menos que, por Jesus de Nazaré (méritos relativos adquiridos), através de um quadro apoteótico que os olhos humanos não puderam ver.
É preciso, num esforço intenso e constante, trabalharmos no sentido de diminuir ou eliminar as chagas tão conhecidas da humanidade: o orgulho, a vaidade e o egoísmo.
Muitas vezes decidimos: vou aproveitar a vida usufruindo de todos os prazeres carnais e materiais que ela me oferece, pois, ela é efêmera. Quando nos aproximamos do final e vislumbramos o mar revolto que iremos enfrentar, nos arrependemos tardiamente. É compromisso de toda religião orientar o seu adepto quanto a sua transformação moral e contribuição para um mundo melhor.
O mais importante no final, qualquer que seja o desfecho, é enfrentarmos as adversidades com paz de espírito, serenidade e confiança num Pai amoroso que nos ampara incondicionalmente. Paz e Luz para todos!
Por: Paulo César de Miranda – 29-05-2016.
Contudo, não irá acontecer que eu seja morto, mas eu estarei apenas num estado de quase morte (estado de coma), eu serei considerado morto por três dias e três noites. Serei posto numa sepultura de pedra, para que a parábola de Jonas seja cumprida. Meus amigos das distantes terras da Índia, que são muito bem versados nas artes da cura, serão os meus guardiões, e benfeitores, até a minha fuga para fora da sepultura, no terceiro dia, portanto, para que eu então possa terminar a minha missão em terras distantes ao nascer do Sol com povos estrangeiros, porque o meu caminho me obriga.
A Vida E A Morte
Porque a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma mostrando
Que viver é uma sorte
E a outra querendo
Provar que é mais forte
Por quê a vida
É mais curta
Que a morte?
Se as duas chegaram
Juntas no mundo
Uma te furta
Quando vai embora
Deixando por dentro
Um profundo corte
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Ela tem andado meio destraida
Porque a estrada já nasceu torta
E a vida uma grande iludida
Por quê a morte
É mais certa que a vida?
E se viver é uma sorte
Por quê existe a despedida?
Se o amor já nasceu pobre
E o coração uma grande ferida
Mais cedo
Ou mais tarde
A sua alma descobre
E não precisa estar despida
Nem ser ela assim tão nobre.
Somos seres para a Morte, pois a cada milésimo que passa estamos em constante transformação ( mudança). O filósofo Martin Heidegger tinha razão, e ainda complemento com Lavousier ao dizer, aquilo que aprendemos no ensino médio: " Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Assim somos, nós a cada amanhecer nos encaminhamos para essa transformação. Nossa carne, ossos serão outras formas na natureza.
"Para aqueles que fizeram algo de extraordinário para a humanidade: A morte não é o fim e sim o início da eternidade".
