Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Meu amor. Sabe, hoje eu acordei morrendo de saudades de você. Com os olhos ainda fechados, estiquei o braço e deixei minha mão deslizar pela cama à sua procura, mas você não estava lá...
Ainda naquela vigília, quase desperta mas ainda dormindo, permiti que meus dedos tocassem minha coxa e tentei reproduzir o peso e a força da sua mão, imaginando você me acorda de um especial... Senti vontade do toque da sua boca em minha pele e do calor do teu hálito a arrepiar todos os meus pelos.
Aos poucos fui despertando mais e mais. Deixei que a outra mão também passasse a percorrer outras partes de meu corpo, sempre de olhos fechados, sempre imaginando que você estava realmente comigo. Fiz das minhas mãos as suas mãos e aos poucos comecei a ter uma sensação gostosa, fui ficando mais e mais excitada, mas não o tanto quanto fico quando você realmente está ao meu lado.
Devoção
Este meu sentir tão distante
Que sequer atenção deseja
Te admira a cada instante
E teu amor já não almeja
É sentir de abnegado apreço
Que jamais se envaidece
Não se esgota ou esquece
Quanto mais te enalteço
É meu pecado e redenção
Minha dor e meu prazer
Meu castigo e remissão
Da poesia a inspiração
Um eterno amanhecer
Impetuosa devoção
Nunca desistirei do amor
Esse é o meu tempo de amar, de ficar mais doce,
apurar sabores, que vêm do fundo da alma, com sabor
de amor verdadeiro…
Eis que entro em plena safra de afetos, sumarenta,
perfumada de mim mesma...
Marilina Baccarat, escritora brasileira
O medo de nova tragédia possa coibir o tal bullying.Uma vez tornando o bem vencedor,estabelecer-se-á a paz!Sem adeus nas mãos.
"Não abro mão"
Me afastei de você fisicamente, mas sempre estive próximo em pensamento;
Me relacionei com outras mulheres, mas em todas elas busquei você;
Briguei com meus sentimentos em vão, depois fui obrigado a pedir perdão, pois eles não tinham culpa;
Resolvi me aproximar da ultima gaveta aberta no meu coração, nela eu encontrei alguns mistérios da nossa relação, vasculhei mais um pouco e me reencontrei com as lembranças dos nossos dias bons, lembrei-me bem de como fui recebido pelo teu primeiro olhar, me senti vivo quando veio as imagens do nosso primeiro beijo e chorei quando ouvi o teu adeus.
Nesta montanha-russa de emoções que tem me levado do amor aconchegante ao outro sabor da vida que é vazia e fria, estou reunindo coragem e força para recuperar o que a de melhor em mim; você!
Deitado em seu peito, você vestida
de moranguinho, pude ouvir mais uma
vez as batidas do seu coração, acelerado
(como sempre), tum tum tum tum,
gostoso de ouvir, no entanto, lágrimas
escorria pelos nossos rostos...na
verdade, percebo agora, que seu coração
batia acelerado, mas de um jeito
diferente... ele repetia o que já havia me
falado, aquele momento seria um adeus.
Fiquei pensando - um adeus até quando?
Não sei, apenas que foi um adeus.
Levando isto para o lado da
espiritualidade, espero que seja um até
logo, pois assim, saberei que te
encontrarei novamente em alguma vida, aí, quem sabe, terei o seu perdão.
Irmã Doroty
Irmã Doroty
Tenta o silêncio para não deixares rastro
Para os teus perseguidores.
Busca a religiosidade dos conventos de clausuras
Sem o contato com o mundo cão.
Não!
Não apares as arestas da sociedade sem lei
E impiedosa para com teus pobres.
Pára de falar mal dos maus.
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”
Foge sim, irmã.
Do contrário não verás “as águas de março”
Enxurrarem as valas e o magnetismo das aluviões
Arrebanhando tudo o que se lhes impedem o caminho.
Não molharás mais os pezinhos ligeiros nas poças d’água
Das ruas desnudas por onde trilhas para evangelizar.
Senta irmã,
Os meninos ainda precisam ouvir tuas estórias de amor
Que contas nas aulas de catecismo
E espalhar seus risos inocentes quando fazes cócegas
Em suas orelhas pequenas.
Os olhares deles não repousarão mais
No semblante amoroso de mãe e amiga,
E não terão mais o carinho da mulher solidária
Que lhes levava alegria
E amparo para atravessarem suas travessuras
Com mais gosto.
Ah! Não irmã.
Quem irá lhes informar sobre
O Sol do céu que solda os corações
Em festa quando a primavera orquestrar
No Paraíso as pegadas dos rebanhos do Senhor?
Finge que não tem importância
Os conflitos que trovejam aí no seu Xingu.
O do Brasil dos brasileiros que só querem ver nascer
A esperança de uma Pátria Gentil
Com riquezas mil
Para todos.
Depois que será tão sombrio o amanhecer
Sem a amiga e batalhadora.
A orfandade desencadeará a morte
Dos filhos também.
Morte de sonhos,
Morte das ilusões,
Morte do alimento que lhes chegava à boca com fartura,
Pois tinham Dorothy lutando braviamente por eles,
Por geração de rendas e emprego.
Suas bocas ficarão escancaradas à espera
E famintos calarão o grito da desilusão e da revolta.
Quem importa?
Ninguém mais os ouvirá.
Cadê a pastora que lhes conduzia pelos trilhos
Da abundância
E despejava nos seus corações
A esperança de uma terra rica e generosa?
Ouve irmã,
O grito da araponga ressoando no sertão.
Dizendo não.
Não vás ainda,
O teu rebanho se perderá sem o teu norte
De tão grande porte,
Que nem tem comparação com os outros que ficarão
Chorando a verdadeira,
A filha de Maria,
A irmã da caridade que sem vaidade abarcou os pobres do
Xingu com seus mil braços de perdão,
Compaixão, generosidade,
Piedade e de amor.
O amor expandirá suas garras tentando em vão retê-la.
Quem o usará com igual propriedade?
Por caridade irmã, fica.
Só mais um pouco, uns trinta ou menos,
Vinte anos,
É claro.
Para que desprendas das mangas
Tuas cartas contra a escravidão
Dos corpos frágeis e necessitados de Anapu,
Do Xingu,
De toda a Amazônia e de Ohio também.
Têm pobres lá,
O rastro dos impiedosos atravessa fronteiras
E atinge os extremos
E até os ricos países gordos de mandos e desmandos.
Tem também famintos na América?
A tua que deixaste para trás para vires
Para o fundo do mundo.
Sim, irmã, ela os têm.
Mas quiseste viajar numa caravana de bondade
E adentrar a famigerada floresta com pertencimento
Ao estrangeirismo.
Que abismo!
Estão levando-a como se leva algo insignificante
E assim “como quem não quer nada”,
Roubam-na a impenetrabilidade
E a grande biodiversidade.
Irão reduzi-la, nesse passo, ao nada absoluto
E o pulmão do mundo morrerá.
Junto com ele, também, a Stang.
Que pena amiga!
Saudade...
Decisão
Da discórdia se fez forja, e na forja o metal derreteu.
Do metal se fez a arma, e dela o refém! Que por ela morreu.
Da morte se fez tumulto, brigando por quem já pereceu.
Da vida fez-se o descaso, de quem vive, e quem já viveu.
No descaso segue a derrota! Que se apoia a mente ociosa.
E da mente a última prosa… sufrágio antes do adeus.
Quando a vida enfim me quiser levar
Pelo tanto que me deu
Sentir-lhe a barba me roçar
No derradeiro beijo seu
E ao sentir também sua mão vedar
Meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar
Num acalanto de adeus
Dorme, meu pai sem cuidado
Dorme, que ao entardecer
Teu filho sonha acordado
Com o filho que ele quer ter.
É o lamento não equivocado
em um momento, a revelação
a fé, a ordem, a custa,
todo ser, merece atenção
entretanto, a tábua da vida é gelada
e procria, sem dimensão
resta-nos as lembranças dos momentos vividos
e a esperança, de que um dia
nos veremos outra vez
as pétalas no chão, choram nossa saudade
e o venta uiva a última canção...
Bora mochila!
Mais um par de meias colocado na mochila, acordei com uma vontade de desbravar o mundo em busca do que me faça bem.
Quero ser guiado por sorrisos, quero me abastecer de abraços, quero me achar nos olhares mais bonitos deste mundo.
Dizem que o tempo cura tudo, prefiro acreditar na força de se manter viajando para afastar os males assim como se alimentar daquilo que trás felicidade.
Chega de papo com o vazio, já prometi minha trégua momentânea com a solidão, ela acreditou mesmo que era só uma trégua! fiz com os dedos cruzados.
Bora mochila! Adeus casa, adeus passado!
Sofro
Tua ausência machuca;
Pensar em você, feri;
Sentir saudade do teu abraço, ofende;
Lembrar do teu adeus, mata!
A Morte Não É Nada Para Nós Habitua-te a pensar que a morte não é nada para nós, pois que o bem e o mal só existem na sensação. Donde se segue que um conhecimento exacto do facto de a morte não ser nada para nós permite-nos usufruir esta vida mortal, evitando que lhe atribuamos uma idéia de duração eterna e poupando-nos o pesar da imortalidade. Pois nada há de temível na vida para quem compreendeu nada haver de temível no facto de não viver. É pois, tolo quem afirma temer a morte, não porque sua vinda seja temível, mas porque é temível esperá-la.
Tolice afligir-se com a espera da morte, pois trata-se de algo que, uma vez vindo, não causa mal. Assim, o mais espantoso de todos os males, a morte, não é nada para nós, pois enquanto vivemos, ela não existe, e quando chega, não existimos mais.
Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais. Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida. O sábio não teme a morte, a vida não lhe é nenhum fardo, nem ele crê que seja um mal não mais existir. Assim como não é a abundância dos manjares, mas a sua qualidade, que nos delicia, assim também não é a longa duração da vida, mas seu encanto, que nos apraz. Quanto aos que aconselham os jovens a viverem bem, e os velhos a bem morrerem, são uns ingénuos, não apenas porque a vida tem encanto mesmo para os velhos, como porque o cuidado de viver bem e o de bem morrer constituem um único e mesmo cuidado.
Se todos nós como seres naturais observamos a vida e a morte dos seres, porque sempre podemos construir a ideologia de uma continuação que exceda a morte? Nós não seríamos inerentemente levados a acreditar em uma vida após a morte ou um criador se não houvesse um.
Tudo está conectado, é parte de um todo. Vida, morte. Só precisa aceitar seu lugarzinho.
Ela era um furacão disfarçado de garoa, sorte de quem a tinha por perto, azar de quem a deixou escapar.
O centro do meu universo.
Eu estava desanimado,
procurando o que eu queria fazer,
algo pelo que lutar,
então te encontrei,
o centro do meu universo,
como um homem,
que observou o céu,
se perguntando o que havia nas estrelas.
Você se tornou o centro do meu universo,
o motivo pelo qual eu quero lutar,
acordar todos os dias,
te fazer feliz,
nunca te deixar só.
Você é a minha força,
agora e sempre.
