Aconchego
AMORES DE SEMPRE
No aconchego da casa dos avós,
Entre risos e histórias antigas,
Nasce um amor puro e sem nós,
Que em cada gesto se abriga.
Os olhos cansados, mas brilhantes,
Revelam um mundo de ternura,
Enquanto os netos, tão vibrantes,
Despertam sorrisos de candura.
É assim, entre brincadeiras e risos,
Constrói-se um laço tão forte,
Que atravessa as madrugadas,
E desafia a própria morte.
Pois o amor de avós e netos,
É um elo eterno e profundo,
Um tesouro de afetos,
Que enriquece a alma e o mundo.
Todos precisam de um conforto
De carinho
Um aconchego
Um afago
Um abraço
De ser olhado dentro dos olhos
Face a face
Para sentir-se grato
Pela Vida
Pela existência
Por estar respirando
Ter um amigo
Uma família
E alguém para conversar
Extravasar
Esvaziar
Desabafar
Desafogar
E soltar as próprias amarras
E o que está preso
Nos sentimentos
Na alma
No coração.
Vamos juntos nessa Peregrinação
Compartilhando o que temos de melhor
Para ajudar nossos amados amigos
Amados irmãos
Para que a caminhada seja serena
Em paz
E com muito amor no coração.
Vamos juntos superar os obstáculos
Dar a volta por cima
Voltar a sorrir
E com muita fé e confiança
Ver, sentir e presenciar
A luz do universo
Iluminar as nossas vidas.
Felicidades
Belos sonhos
E muita paz em vossos corações
Estamos juntos, viu!...
Paz🇵🇹🇧🇷❤️
Hoje me é ser, próprio, romântica, porque um dia experimentei a solidão, essa me fez aconchego, mas não me fez bem, digo, ela é tão deliciosa em certas partes e tão odiosa em outras, quem me dera lembrar do vil escarlate de seus olhos ainda cedo depois de tomar café, me diga, minha amada, se ainda lhe sou suficiente? Então por que não te bastei, minha flor graciosa? Me fiz jardim para ti, me fiz adubo, água, sol, jardineiro para ti e do que adiantaste? Ó tenha pena de minha alma, minha querida, eu lhe amo tanto que faria de mim quem sabe lá o quê? Fique comigo, te imploro, pois sei que a solidão amarga me fará perturbação, mas não digo tudo isto como reclamação por ficar só, mas por estar se esvaindo de meus braços, querida, como me é doloroso ver diante de minhas pupilas já cansadas e marejadas seu espírito junto de teu corpo sumindo aos poucos, na verdade, digo que tão depressa, para quê? Não gostas do que fui? Não gostas de meu solo, meus cuidados? Por que me fez sofrer desta forma? Sou um pobre rapaz que se apaixonou por uma dama que não estava preparada para amar, ó que confusa ela está! Pobre homem também será o próximo, até que a vil dama se torne mulher, desabroche suas flores e frutos do amadurecimento junto da juvenil paixão, te é próprio ser má com bons rapazes? Jogue fora todos os meus presentes para que nem por um segundo se lembre de mim, assim farei com a doce lembrança do teu amor e de teus beijos. Em algum dia, se nos esbarrarmos, já não me lembrarei mais de ti e nem me faça questão de não lhe falhar-lhe à memória, esqueça, basta!
Bom dia!
Vamos dar as boas-vindas ao inverno!
Muitos gostam do friozinho, do aconchego que o inverno proporciona...
Mas que o frio do inverno seja o oposto dentro de nós, que aqueça nossos corações e pensamentos para que a prece se faça presente em nossas vidas pelas pessoas que não têm onde morar ou que moram em áreas de risco. Que possamos ajudar como pudermos e que Deus proteja cada um dos riscos das fortes chuvas.
Lembremos, o inverno é como as fases da vida, passa, depois o sol volta a brilhar, dentro e fora de nós!
Feliz semana pra gente!
Frases, textos e citações by Josy Maria
Domingo
Hoje, embalo as tristezas com fé. Aconchego as frustrações no abraço da esperança. Fortaleço o que me traz felicidade. Afasto os medos, não deixarei que ganhem espaço aqui dentro. E entrego-me aos cuidados de Deus. Neste domingo, recolho-me com o carinho que mereço e ofereço-me os cuidados que preciso para renovar-me para a semana que começa. Amanhã é dia de luta, de labuta. Hoje, quero apenas um lugar quente, aconchegante e com pessoas que me acham fundamental. Quero a paz de um dia tranquilo, sem muitas cobranças, sem culpas. Que se afaste tudo que ofusca minha luz interna. Que eu tenha a paz que preciso. E que Deus esteja presente em meu lar, hoje e sempre.
Assim seja!
Josy Maria
A noite está vindo buscar o dia, para embalá-lo e acalentá-lo em seus braços, no aconchego que dá a certeza de lindos sonhos. E dar a esperança de que amanheça um dia melhor.
Receba esse acalanto. Receba essa esperança. Deixe a fé lhe colocar para dormir hoje.
Receba a noite com gratidão por mais um dia vencido.
Boa noite!
Oyá.
Minha mãe.
Minha deusa soberana.
Meu manto sagrado.
Meu porto seguro e aconchego.
Faz de mim uma grande guerreira
Que eu tenha coragem para enfrentar as grandes batalhas da vida, sejam elas externas ou internas.
Que eu seja tão valente quantos seus búfalos! E que eu não tenha medo de desbravar esse mundão afora em busca das realizações de meus sonhos.
Que eu seja justa e intensa como o fogo! Aqueça quem precisa e queime quem merece.
Que acima de tudo, diga sempre a verdade ainda, que doa!
Mas que eu saiba ser amorosa para acolher os que sofre!
Sou forte como ventania, e não me curvo diante os meus inimigos. Sou implacável feito fogo e não paro até sair vitoriosa.
Saudade desse lugar
do aconchego do povo
mesmo no sol de rachar
no prato feijão com ovo
mas se o destino deixar
e a chuva me convidar
vou pro nordeste de novo.
Falar de Ciranda
É falar
De abraço
De aconchego
De afago
Falar de Ciranda
É falar
De respeito
De equidade
De Igualdade
De amor
Falar de Ciranda
É falar
De reafirmação
De autoconhecimento
De reposicionamento
Falar de Ciranda
É falar de tudo
Das boas
Energias
E da das
Companhias
Apanhador
Uso os versos para compor o meu vazio
A poética tem a pulsação no aconchego
Gosto do tinido tão cheio de desapego
Do silêncio, assim, os momentos, recrio
Compreendo bem o sotaque do cerrado
O balé do vento entre as folhas, aprecio
Tenho em mim o cheiro do mato, de rio
E, n’alma um ser do sertão, apaixonado
Trago abundância, a ilusão, sou afetivo
O meu abraço é maior que um legado
Sou apanhador com visível significado
De um olhar, do toque, daquele motivo
Queria que a safra fosse de arrepios
Que cada formato, o poema narrativo
De amor, assim, sendo, o latejo vivo
Arfando, sobretudo, os meus vazios
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/08/2023, 19’32” – Araguari, MG
*paráfrase Manoel de Barros
andeja
minha poesia é onde vou
um aconchego, um amor
aí eu finjo que ali estou
uns devaneios ao dispor
então rumo pra outro voo
minha poesia é sertaneja
come perna de cachorro
sem parada, assim seja!
vai, sobe e desce morro
e outro acaso nem planeja
andeja!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, 16 de outubro
Cerrado goiano
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!
Eis que o mistério encontrou braços de aconchego. Que os pés encontraram o atalho para o caminho certo das tuas pegadas e os traços de suas mãos. A partida agora é figurinha descartada porque me sinto feliz sendo mantida numa direção que ao mesmo tempo me desnorteia no tempo. Não voltava atrás. Mas agora vou lá atrás quase todos os dias relembrar do começo e como é doce recomeçar. Não tem mais jogos, porque jogamos no mesmo time. Chegou meu regimento de leis. Por me manter sempre aquecida, por me fazer sorrir em demasia, por me beijar a anatomia não exata da ciência. Com você meu corpo fala e dá seminário cardíaco porque falamos a mesma língua.
AME O TEU AMOR (soneto)
Ame o teu amor, enquanto tens e enquanto
O teu afeto é o aconchego no amável olhar
Assim, quem no singular amor te ame tanto
Porque nunca cortejarás outro pra tal lugar
Que nunca o deixe solitário, no vão vagar
Lembra-te sempre, no convívio, o quanto
É bom poder com o outro contar e confiar
E no teu abraço encontrar o teu real canto
Ame-o, este amor, e sentirás, por certo
Cada ausência, a falta, ó suspiro agudo
Se a saudade no peito for impulso incerto
Então, ame! Clame por tê-lo por perto
Ao alcance do coração, da vida, de tudo
Pois, assim, pulsarás na emoção o acerto...
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
21/07/2020, 10’31” - Triângulo Mineiro
OUTRO CARNAVAL
Longe do agitado turbilhão da rua
Eu, num oco silêncio e aconchego
Do quarto, relembro, num sossego
Os carnavais com a folia toda nua
Mas a saudade palia de desapego
De desdém, mas numa trama sua
De tal modo que a solidão construa
Lembranças, e assim eu fique cego
Teima, lima, este fantasiado suplício
Dum folião, com o seu efeito de ter
Que no tempo não tenho mais início
Porque a disposição, gêmea do querer
A alegria pura, tão inimiga do artificio
Agora é serenidade e fleuma no viver...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de fevereiro de 2020, Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Faça frio, seja quente...
Me aconchego nos teus braços
Dos teus olhos roubo cheiros
Sinto tua boca no vento.
Faço rimas, versos...
É meu vicio, viciada...
Na tua voz, no teu silêncio.
19/01/2018