Acariciar sua Pele Macia
O sol aquece
minha pele
e o vento enrosca
em meus cabelos.
Sinto a paz reinando...
que o dia
seja muito bem vindo!
Se o filho do Pelé fosse pobre, talvez ele já teria sido espancado e morto, como acontece com muitos por aí. Eu posso até estar errada, mas tenho pra mim que o negócio, aqui no Brasil, não é cor não, e sim dinheiro. Tem gente que só respeita dinheiro, infelizmente.
Vida Campeira.
Minha Vida campeira....
Oh seres humanos....
Jovens almas....
Na pele....
Marcas registradas de uma ardua luta....
Roça...
Foice,enxada,laço e Facão...
Os anos se foram...
Oh tempos..
Que o relógio marcou...
E registrou no âmago de minha alma...
Eternas fontes de águas cristalinas...
Eternas saudades...
Bailinhos nas fazendas...
Encontros nas quermesses....
Sertão do meu chão...
Macieiras e laranjeiras...
Pomares de frutas em terra pantaneira...
Sol aquecente...
Secando o solo sagrado...
Chuvas e coqueiros...
Nos trazendo águas adocicadas...
Currais e cafezais....
Casais juntos...
Cada um com seu facão....
Cortando os canaviais....
No lavrado...
Simples engenho...
A melada garapa....
Pois é dela que temos.....
O nosso precioso açúcar...
Alcool nas rodovias...
Veículos que os céus poluem...
Mel e rapadura....
Nessa vida bela e sofrida...
E com certeza também...
Muito dura....
Lindos sitios e fazendas...
Fogão de lehha aquecido...
Arroz e feijão...
Leitão á pururuca....
Carne curtida na lata...
Banha de porco de montão....
Mandioca e carne na chapa....
Bife de sal no varal....
Carne seca saborosa e natutal....
Vida gostosa...
Puro astral e genial...
Banho de cacimba...
Refrescando a memória....
Ficou um dia la atraz....
A marca de minha história...
E eu como Poeta Voador....
Grafo e registro...
Vida boa que eu tive....
Na época...
Tudo era flor...
E muito bonito.....
Pena que lá atrás....
Tudo isso ficou....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Oh vento
Esse vento que insiste em ficar
Soprando no momento fazendo a pele arrepiar
Oh vento porque insiste em ficar?
Trazendo nesse momento o que não quero lembrar.
Oh vento pare de soprar
Pois trouxeste recordações
Que não quero lembrar.
Vento oh vento te peço com educação,
Não machuque minha alma meu coração.
Vento se insiste ficar...
Não vamos lembrar do passado.
Pode soprar o amor neste momento.
Meire Perola Santos
01/11/2019
00:58
O feitiço
A pele alva brilhava,
Suave convite ao amor.
Olhar penetrante.
Ombros largos,
Sorriso sedutor.
Fios de cabelo cinza.
Em riste. Sem pudor.
Altivez no centro, aroma e sabor.
Em desejo o teve.
Na sua lança o feitiço encontrou,
Traspassada estremeceu, em paixão, adormeceu...
O feitiço perpetuou...
Minha pele da cor que ela é
Meu cabelo, o crespo que é
Os meus traços do jeito que são
O que vale tá no coração
O meu corpo da forma que é
Meu estilo do jeito que é
Não preciso mudar quem eu sou
Desse jeito me valorizou
A verdade está na superfície e não em profundidades desconhecidas. A pele é senhora e não reconhece rostos.
Quero sentir...
A brisa suave em meu rosto.
O perfume das flores
O calor do sol em minha pele.
Ouvir o canto dos pássaros
E poder sentir...
A paz que reina, em meio a natureza...
Eu quero
Um abraço apertado
Um carinho, um afago e um beijo de amor!
(...) no instante em que você sente na pele as lágrimas queimando com uma sensação de 100 °C é aí que você entra na órbita da crise existencial...
Pele Negra
19/11/2019, às 09h07min
Escrito por André R. Fernandes
Ouço de longe o grito da tua cútis
Vejo o sangue da tua tenaz
Inundar os ribeiros da minha vida.
O dia amanhece silencioso
As aves do campo permanecem nos ninhos
Não ventila, não há céu azul
Pois o dia amanheceu ensanguentado.
Os iníquos te sitiaram
Levaram-te para matadouro
Deixando-te despido
Insultaram-te com cusparada
Por isso ouvi a tua pele negra estrondear
Teus olhos cobertos de sangue
Teus dentes quebrados
Teu dedo médio escalpelado
Teu pescoço com grilhões
Tua boca presa à máscara de ferro
Tuas costas com marcas da chibata
Era chicoteado por ter a pele escura
É xingado por ter cabelo pixaim
É odiado por ter nascido negro
Mas não tem como mudar a cor da tua pele.
Lembro-me dos teus ais
As trilhas guardam até hoje
Tuas pisadas de fugitivo da escravidão
As copas das árvores relembram até hoje
Os negros mortos enforcados
Na Mãe África
Gozavas da liberdade
Era livre para cultuar teus deuses
Tomava banho nos rios
Mas a tua pele teve que ser machucada.
Não queira mergulhar em corações rasos
Queira seriedade e mais pele
Superfície só do mar
Como o azul-céu da tela em que as estrelas se enfileiram
Dos sonhos reais
Que ao dia teimam em me acompanhar.
Na linha do tempo deixei alguém cuja a saudade me fez lembrar, pele cor café com uma leve pitada de leite... Aqueles olhos castanhos me lembravam o quanto era bom viver, no seus braços eu me entregava e como nuvens o meu pensamento voava, coração acelerado... Estava a sentir o amor.
Tudo tão repetitivo
Tudo tão nocivo
Furando minha pele para ver se ainda vivo
Buscando no mapa como saio desse labirinto.
Quando digo: um dia superarei tudo
É uma falsa esperança?
Um desejo incompreendido de uma criança?
Fica difícil raciocinar
Quando no seu peito há uma lança.
Sentir é superar a morbidez fria, a falta de emoção, é superar a escassez de se ter a pele quente por uma temperatura acolhedora exposta pelo amor. Porque se for pra amar, que venha com tudo, que seja tudo. O amor não aceita menos do que tudo.
Teus olhos...
Que me desnudou a alma
Despiu meus instintos
Arrepiou minha pele
Sucumbiu o meu corpo
Violou meus desejos ...
Foram teus olhos
Apenas teus olhos.
Um anarquista talvez seja também hipocondríaco
Fica impressionado com a cor da própria pele
Observa atentamente as placas ressequidas da perna
A sensação de familiaridade com a falta de memoria e perseverança
Não enfrenta o olhar fixo do antagonista
Nao gosta da ideia de correr risco
Tem pudor da sua neutralidade ideológica
Persegue obsessivamente as facilidades e imagina privilégios
Jamais consegue controlar o medo e teme ser controlado
Ele faz café pensando na fidelidade, na sorte e outras divagações
Ele está por aí o tempo inteiro flertando o esquecimento
Entre martírio e amor
Beija-te a face linda
Beija-te a pele morena
Beija-te o olhar que me ganha
Ou fujo desse emblema
Beija-te o sol que te queima
Beija-te o mar de amor
Beija-te a curva da estrada
Ou esqueço quem eu sou
Beija-te o riso que me cura
Beija-te as flores que colorem
Beija-te as manhãs que te vejo
Ou afundo na própria dor
Sentir seu toque suave
Sentir sua apatia
Sentir teu beijo doce
Ou esquecer essa agonia
És meu martírio e meu amor
És abismo enfeitado de flor
És amor e ódio
És prazer com cobertura de dor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 20/06/2020 às 12:45 horas
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
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