A Resposta de um Desejo
Um antídoto é um contra veneno e nesse aspecto entendemos que um ministério desejado é a resposta de uma fé prática que desfaz todo contra-ataque proveniente das incertezas advindas do maligno. “Não deis lugar ao diabo”. (Ef. 4:27)
Livro: Servir, o maior dos desafios
Você já se perguntou qual é o sentido da vida? Se a resposta não for Jesus, infelizmente a sua vida não tem sentido.
É pela Graça de Deus que os redimidos vivem pela fé em Cristo, mas essa Graça exige uma resposta livre do homem.
Que a nossa resposta àqueles que se afundam na maldade seja sempre subir ainda mais alto, tornando-nos exemplos vivos da grandeza alcançada ao escolhermos o bem em vez do mal.
A resposta que você procura, muita das vezes está na pausa da fala ou no silêncio que a pessoa faz.
A RESPOSTA
Nos encontros que nossa turma faz
para um chopinho em tardes de calor,
os meus verbais excessos em louvor
a Pedreiras viraram triviais.
Há nessa confraria um bom rapaz
que, um dia, me pediu para lhe expor
a razão de eu guardar tamanho amor
por uma terra onde não moro mais.
Só que o moço ficou meio sem jeito
quando eu, apontando para o peito
e expressando emoção, lhe respondi:
– É verdade que já não moro lá,
porém minha Pedreiras sempre está
dentro de mim, morando bem aqui!
"Ao sair de casa, os filhos devem dizer: 'Benção, pai! Benção, mãe!' A resposta positiva, para que Deus os abençoe, é o maior bem que os pais podem dar a eles."
— Anderson Silva
Nem tudo na vida merece resposta; o silêncio também tem o dom de fazer calar a boca inóspita de um tolo.
“O tempo, às vezes, nos obriga a esperar. Não por fraqueza, mas para que a resposta venha com a força da maturidade diante do desprezo.”
Nem sempre o silêncio é a melhor resposta.
Às vezes, uma verdade dura é libertadora.
O tempo é ingrato quando não se pode voltar atrás para reviver os momentos bons.Mas é fundamental para superar os maus. Saber lidar com ele é uma dádiva que preciso aprender.
Hoje, quero o ontem.
Amanhã? Nem sei.
Mas, por hoje, dói lembrar — e pensa numa dor gostosa de sentir.
É tudo meio confuso, sim. Acho que é assim que sou.
O mundo muda rapidamente e minha mente gira eletrizante. Perguntas sem resposta. Respostas sem pergunta. Inútil questionar quem sou eu. Talvez amanhã, quando cessar o turbilhão, eu entenda que nenhuma resposta é possível. Sou um ser orgânico, pleno de células. E meu cérebro cheio de neurônios, gerando sinapses. Mas isso diz pouco, quando me deito e não consigo dormir. Quando a angústia aperta e não sei se vou resistir. Andar, andar, andar. Sempre em frente. No fundo sei que sou como uma pedra dura de quebrar. E suporto uma, duas, dezenas e centenas de dias. Tudo poderia ser mais simples, mas o coração não conhece estrada. E nessas horas de perigo, sonho com sua voz dizendo que a vida vale a pena. E em um abraço eu sinto essa dor espairecer lentamente. Eu que tanto amei, no meu quarto vazio, sozinha, eu e minha consciência, busco um sentido mais forte para encarar o tempo e sentir que ele é meu companheiro inseparável. Era para eu ter morrido, mas eu não morri. Limpo um pincel e desenho retratos. Fragmentados. Longas horas pintando e pensando. Por que eu penso tanto? Seria mais fácil ser pragmática, mas reflito longamente sobre acontecimentos tão distantes. E se estou viva penso em Deus. Não tenho religião. Mas sei que há uma força superior. Assim vou mudando de assunto, vagando entre um pensamento e outro. O passado recheado de conquistas e arrependimentos. Deito a cabeça no travesseiro e sinto uma angústia pesada. Onde foi que eu errei? Eu só queria ser feliz. Hoje eu só quero ter paz. Que minha mente não me torture e que não me falte o ar de madrugada. Eu quero sentir prazer em compor um poema, em pintar um quadro, ou cantar. Mas uma apatia me impede de viver. Eu não sou uma vítima. Sou uma mulher forte. Uma mulher que escapou da morte. O futuro me parece obscuro, talvez eu suma e ninguém note. Daquele acidente ficou visões de carros vindo em minha direção. E sinto um sentimento amedrontador. Quando me madaram para o inferno, aquele homem alto e forte começou a me enforcar. Pensei que me mataria. Seria uma morte qualquer, em uma clínica qualquer. Mas eu não sou qualquer, sou uma pessoa única, que seria silenciada em um trágico dia. Sou uma sobrevivente. Não sou uma vítima, mas ainda sinto meu pescoço sendo enforcado. Como essas palavras ficaram tristes e pesadas. Assim é a realidade, dura demais para ser encarada. Pego minha trouxinha de dores e transformo em palavras. Esqueça. Eu sobrevivi e continuo aqui. Às vezes minha mente me dá um descanso e então sinto esperança. Essa semana foi meu aniversário. Que medo eu tenho de aniversários. Minha família veio, trouxe bolo. Eu fiquei feliz, mas quando foram embora, eu chorei. Toda alegria me traz tristeza, porque sei que toda alegria é passageira. A vida também é passageira, mas se demora além da hora. A vida passa arrastada, já sem objetivos. Sobreviver apenas. Morrer de tristeza e não macular o meu corpo. Talvez essa noite eu durma. E minha alma descanse.
Monalisa Ogliari
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